Irmãos rubro-negros,
nosso amado Flamengo vai para a sua sétima final da Copa do Brasil.
O futebol é realmente incrível. Um ano que se avizinhava muito ruim, do ponto de vista dos resultados, pode se tornar histórico.
Evidentemente, a mudança no comando técnico da equipe foi fundamental para a renovação do estado de espírito de todos nós.
Fosse a comissão anterior, ficaria a sensação de que não fizeram mais do que a obrigação e de que o saldo ainda lhes seria desfavorável, diante das expectativas criadas para o ano e dos resultados até então obtidos.
A vinda do Reinaldo Rueda, porém, trouxe novo ânimo. Foi boa não apenas em razão de sua competência, mas também pelo aspecto emocional.
Quanto à parte tática, a despeito do pouco tempo de trabalho, já se vê nitidamente a diferença para melhor na postura da equipe.
Jogamos com Cuéllar e Arão, propondo o jogo, e não se viu a necessidade de um cão de guarda ali para cobrir laterais ou evitar contra-ataques do adversário.
Os chutões ou lançamentos diretos para o Guerrero rarearam, assim como os cruzamentos infrutíferos. A saída de bola melhorou muito e aos laterais foi determinado que façam primeiramente aquilo que a posição exige: defender.
Os jogadores avançados de lado já não precisam voltar até a nossa área a todo momento, para realizar uma função defensiva que, por exigir bastante do físico, prejudicava as ações ofensivas, que são o que deles se espera.
O Flamengo possui um elenco qualificado e a disputa de competições simultâneas vai cada vez mais evidenciar isso.
O clube não pode simplesmente largar o Campeonato Brasileiro. Muito pelo contrário, tem de disputá-lo com seriedade, embora o foco e a preparação da equipe nos próximos dias devam ser direcionados à final da Copa do Brasil.
No Brasileiro, nomes como Diego Alves, Léo Duarte, Trauco, Márcio Araújo, Rômulo, Ronaldo, Lucas Paquetá, Vizeu, Éverton Ribeiro e Geuvânio terão mais oportunidades.
Vê-se que o elenco, embora se possa criticar o fato de que alguns atletas chegaram no decorrer da temporada, dá conta de disputar a Copa do Brasil, a Sul-Americana, o Brasileiro e a Primeira Liga.
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A torcida do Flamengo na quarta-feira foi um fator determinante para a vitória. Jogou junto com o time o tempo inteiro e fez valer nosso mando de campo.
Eu diria que a torcida rubro-negra foi o melhor jogador da semifinal e foi presenteada com um golaço que nos deu a classificação.
Faz tempo que a torcida não tem um grupo de jogadores do qual se orgulhar.
Guerrero fez uma partida de sacrifício, vindo de contusão e teve excelente atuação.
Mesmo jogadores que eventualmente estejam abaixo do seu potencial, como Diego e Berrío, se entregaram com muita raça à disputa e, não por acaso, foram premiados na quarta-feira.
No Flamengo é assim: raça e técnica andam juntas, mas se uma delas é mais importante e mais caracterizadora da essência do clube, é sem dúvida a raça.
Para finalizar, amigos, compartilho com vocês a belíssima declaração de Reinaldo Rueda sobre a torcida do Flamengo:
“É fantástico, extraordinário. É algo único pelo que significa toda essa energia que sentimos e que contagia a equipe. Esse é um patrimônimo muito grande do Flamengo. Sua torcida, que faz com que a equipe jogue com raça e coração. É o compromisso que temos com eles."
Bem-vindo, Rueda!
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.
