E o Flamengo conseguiu passar de fase na Copa do Brasil. Apesar dos esforços do péssimo técnico Zé Ricardo para evitar.
Escalando de início três de seus perebas de estimação: Muralha, Rafael Vaz e Marcio Araujo, Zé Ricardo estava enfurecido. Queria mais uma desclassificação desonrosa pro Flamengo em partida decisiva. Quase conseguiu. Um goleiro sem ritmo de jogo e já mal treinado pelo preparador de goleiros de nível técnico da "excelência" do técnico de campo e ainda fora de ritmo. Esta foi a opção do atual técnico do Flamengo. Já colocar ao menos em dois ou três jogos antes já que não confia no Thiago? Nem pensar. Zé Ricardo pensa perigosamente e na sua cabeça não existe esta questão de "ritmo de jogo". Bobagem, pensa ele.
E o jogo, pasmem, até que começou bem pro Flamengo. Santos jogou de forma ofensiva, se abrindo em velocidade para fazer o resultado. Flamengo, no melhor esquema "parreirinha", controlava bem o jogo em ótima exibição de Cuellar compensando a enorme limitação tática e técnica do seu companheiro de "volância" que o Zé Ricardo escala e nos castiga a todo jogo, de forma religiosa.
E em um passe magistral do "ex-menino da Vila", o incrível Diego, nosso armador-volante, Berrio fez um gol com um belo toque desviando do ótimo goleiro Vanderlei. Flamengo tava bem, tava tranquilo. E nós também, que, apesar do Muralha no gol, os jogadores do Santos, por algum motivo peculiar, só chutavam a bola em cima dele de forma obsessiva.
Até que em um lance Bruno Henrique não quis saber. Pará estava mal no jogo, e e em cima dele, fez um rodopio, tocou a bola pro lado e mandou um balaço no canto da coruja. Muralha, talvez um pouco adiantado, se esforçou mas não deu. Empate do Santos. Até merecido pelo volume de jogo que apresentavam embora o Flamengo ainda estivesse tranquilo.
Veio o segundo tempo. E como geralmente acontece, a hora do freak show do Flamengo. Rafael Vaz e Muralhas estavam impossíveis, querendo entregar logo a paçoca. E quase conseguiram. Antes disso, Everton achou o Guerrero em um belo passe, que desvio do Vanderlei e fez um outro belo gol. Não sabia, mas seria o gol da nossa classificação.
Santos então foi para cima. O time do Levir Culpi não é cagão, medroso como certos times que conheço. E aí começou a panela do Zé Ricardo a reagir. Primeiro Rafael Vaz resolve brincar na linha de fundo e cede escanteio idiota. Os deuses do futebol vingam logo. Empate do Santos numa cabeçada em falha do Muralha. Basta a bola sair um pouco de lado para o frangueiro, agora careca, que a bola entra.
Os jogadores ficam revoltados com Rafael Vaz, o zagueiro pereba de estimação de nosso treinador pereba. E o time se desequilibra emocionalmente em campo. Guerrero quase foi expulso arrumando confusão para cima dos jogadores do Santos, que sabiam provocá-lo.
Santos segue atacando inclemente, até que a bola sobra para o Bruno Ferraz, na segunda linha de nossa defesa, completamente desmarcado, que dá um belo chute, desta vez indefensável. Santos 3 x 2 Flamengo.
Revolta na nação. Time do Zé Ricardo perdido. Já tinha trocado Berrio por Rodinei que fez bela partida. Depois Cuellar por Arão, panela tem que jogar. E o Flamengo não estava bem. Mas Zé Ricardo não estava satisfeito. Faltava Gabriel. Também sem ritmo de jogo, no que parece ser uma fixação deste técnico horroroso. E ele entrou no lugar do Everton.
Pelo ultraje, Santos chegou e fez 4 x 2, numa nova caçada de borboletas inócua do goleiro ruim, indo pro vazio em um bom cruzamento. Comemoração deles. Mas faltava alguns segundos para terminar o jogo. Santos com mais um minuto certamente faria o resultado.
Mas nos classificamos. Com os perebas todos em campo. Todos. Zé Ricardo zomba do clube, da diretoria, da torcida, mas continua lá. Porque "não há outro treinador melhor que ele".