Mais uma vez o Flamengo fracassou. Mais uma vez Zé Ricardo fracassou. Como um "tonel das danaides", Zé Ricardo repete o mesmo trabalho repetidamente sem apresentar qualquer resultado positivo. Os mesmos perebas de estimação, as mesmas dificuldades extremas em substituições tardias e previsíveis, a mesma falta de um esquema tático digno em se tratando de ataque e agora mesmo de defesa pois o técnico sofrível achou por bem que Marcio Araujo é o dono do time e pode jogar em todas as faixas de campo distribuindo seu futebol medíocre e melancólico, como a carreira dele deve se tornar, uma vez que é teimoso e empacado como uma mula.
O jogo começou com o Flamengo a mil. Pressionando, sufocando, até enganando de início os incautos que assistiam o jogo. Em um lance magistral do Guerrero, com passe de pivô de alta qualidade, deixou Pará em condições de finalizar, o que fez brilhantemente, forte e com direção, Flamengo 1 x 0. Merecidamente.
Flamengo exercia pressão, mas como o arame liso de sempre, não sabia concluir a gol. Começou a insistir na velha tática de mandar caixotes pro pivô segurar e assim as linhas se aproximarem. Palmeiras sabe disso. Até o Ibis sabe disso. E nesta aproveitam quando Guerrero retém a bola para fazer aquela faltinha que nenhum juiz dá quando é ele que sofre, ainda mais contra o Palmeiras. Pegam a bola e aproveitam que o Flamengo saía em correria para o ataque para pegar as linhas distantes. Marcio Araujo, que tá no time porque é "marcador veloz" (risos de dar cólicas), sumido. Em velocidade, passam a bola no meio da ultima linha defensiva com o "veloz" (mais risos) e pereba Rafael Vaz, outro da panela do Zé. O goleiro Thiago resolve sair do gol atabalhoadamente, sem necessidade alguma, pois Pará estava na marcação, deixando todo o canto vazio. Empate do Palmeiras.
Logo em seguida o segundo gol. Cópia do primeiro gol. Falta no Guerrero, jogada rápida, porém sem falha do Thiago, que saiu do gol com jogador livre do Palmeiras. sem que ninguém o marcasse.
Palmeiras na frente. Dois ataques. Dois gols. Chutou-entrou. Nossa defesa não funciona com Vaz. E Trauco ali não ajuda também. Precisa de zaga melhor para poder jogar. Juan, que tem o posicionamento em campo que Vaz só adquirirá daqui a umas cinco reencarnações, na reserva.
Mas o jogo era bem disputado. Guerrero, o nome do jogo do Flamengo para mim, vê que tem que resolver ele mesmo. Disputa a bola na área, ganha no corpo, e finaliza para empatar. 2 a 2. Ufa! Placar de Flamengo x Botafogo de algum tempo atrás.
Segundo tempo. O medo da mão podre de Zé Ricardo em substituir já me afetava mentalmente. Palmeiras ataca melhor e Thiago aparece com belas defesas lembrando a todos que é um bom goleiro ainda a se aprimorar para evitar falhas infantis como o do primeiro gol. Se dificilmente será com Victor Hugo, o polêmico e dito fraco preparador de goleiros, pode ser com Diego Alves, nosso novo goleiro titular.
Lembrando que Flamengo precisava ganhar. Corinthians empatou de novo. Grêmio e Santos do Levir Culpi, o tal que também não servia pro Flamengo como técnico, também.
Everton Ribeiro não fazia boa partida. Deveria ter sido substituído antes. E seria se tivéssemos um técnico à altura do Flamengo. Mas não temos. Temos um fraquíssimo estagiário desqualificado. Que não tem capacidade sequer para perceber a abominação que é Rafael Vaz cobrando falta. E pior se achando no direito de tirar a cobrança do Guerrero. A impressão que Zé Ricardo tem medo do Rafael Vaz, se ele jogar café no chão e mandar o Zé lamber, ele o fará.
E o irritante estagiário só acordou para substituição depois dos 20 minutos do segundo tempo(!). Tirando o Everton Ribeiro para por Geuvânio. Que entrou bem pela direita. Logo sofreu um penalti. Muito mal cobrado pelo Diego. Que telefonou, mandou email, whatsapp pro goleiro para informar o canto que iria bater.
Colocou Berrio, puxando Geuvânio pro centro. O que tumultuou um pouco o Flamengo. E tardiamente tirou o peladeiro Marcio Araujo, aquela figura que sempre atrapalha com passes ridículos e posicionamentos confusos, para colocar Mancuello. Mas fim de partida. Mais um empate melancólico. E vemos o título ficar longe, cada vez mais distante.