Salve, Buteco! É campeão! Primeira taça levantada depois de três anos! Toda a torcida espera que venham mais títulos ainda nesse 2017. Não falta elenco pra isso e tudo indica que ainda teremos o Everton Ribeiro para aumentar ainda mais as chances de título na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro e na Libertadores da América. O título estadual de 2017 é merecido pela campanha e pelo futebol apresentados ao longo do campeonato. De fato, apenas o Fluminense jogou no mesmo nível que o Flamengo e em dois jogos da final o Mais Querido demonstrou sua superioridade com duas vitórias. Incontestável, invicto, campeão estadual contra tudo e todos fora de campo, contra todas as manobras possíveis por parte da FFERJ e seus aliados para criar obstáculos, por isso mesmo esse título, em um campeonato de formato discutível e lamentável, tem um sabor especial por significar o triunfo esportivo em meio a todas essas adversidades. Vitória que ainda lava a alma contra um tradicional adversário que estava engasgado em finais desde 1995.
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O começo intenso do Fluminense não surpreendeu, já que o time tricolor estava a uma vitória por placar simples de disputar o título nas penalidades máximas. Após abrir o placar e segundo os repórteres da TV que cobriam a partida do gramado, não atendendo às orientações do treinador tricolor, o Fluminense recuou e ameaçou apenas em alguns contra-ataques. O Flamengo correu atrás do placar com um adversário postado com todo o time em seu campo defensivo. A finalização mais perigosa foi feita por Eveton, que obrigou Diego Cavelieri a mandar a bola pra escanteio. O Flamengo teve muito mais posse de bola e o Fluminense me pareceu mais firme nas divididas e rebotes. Gostei da marcação alta executada pelo Flamengo, que complicou a saída de bola do Fluminense por várias vezes; não gostei do time espaçado e do excesso de chutões e lançamentos pra frente em detrimento do toque de bola em um meio de campo inoperante. Como venho defendendo, essas estratégias podem ser alternadas durante a partida e não há razão para abrir mão da criação de jogadas por troca de passes.
No segundo tempo o Fluminense chegou a dominar a partida buscando o segundo gol, que reverteria a seu favor a vantagem do Flamengo. Inclusive criou mais chances, com Muralha defendendo um chute perigoso de Sornoza, porém acredito que vários jogadores do nosso time sentiram o desgaste decorrente da intensa partida de quarta-feira, pela Libertadores, contra a Universidad Católica, o que é compreensível. O jogo se encaminhava para um desfecho preocupante e o time apresentava muitas dificuldades para construir jogadas, mas felizmente as substituições do Zé Ricardo deram certo e o time conseguiu pressionar o Fluminense nos braços da torcida, que até então estava quieta. Em seguida Guerrero marcou o que pra mim foi o gol do título ao empatar a partida em um rebote gentilmente oferecido por Diego Cavalieri. Rodinei liquidou a fatura, no último lance da final e do campeonato, logo após o Fluminense, então com goleiro improvisado, ir todo para a área em uma cobrança de escanteio.
Não acho que houve grandes atuações individuais na tarde de ontem, mas gostaria de destacar a ótima partida feita por Renê, que andou deixando a torcida desconfiada e foi muito firme durante os 90 (noventa) minutos, o que já havia ocorrido quarta-feira, quando entrou no segundo tempo pela Libertadores.
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O preço oferecido pelo Real Madrid por Vinicius Jr. é irrecusável. O clube não tem outra opção que não negociar o jovem atleta. É claro que a negociação deixa um sentimento de frustração por o Flamengo não conseguir ter retorno esportivo com tão grande talento, que tem potencial para ser uma das grandes estrelas do futebol mundial no futuro. Contudo, além do Flamengo ser, pela primeira vez na história, tratado como um clube formador e vendedor no preço de uma negociação, o dinheiro que chegará pode ser decisivo na obtenção do estádio próprio, construindo-o ou não.
Aliás, não é por nada não, mas quanto vocês acham que vale o Maracanã?
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Acho que o time titular deve estar compreensivelmente exausto e a maioria dos jogadores deveria ser poupada na quarta-feira. No caso de Guerrero, eu o pouparia nos próximos dois jogos visando o confronto contra o San Lorenzo em Buenos Aires, dia 17 de maio, pela Libertadores.
Nesse contexto, até achei bom a Ilha da Nação não ser inaugurada na próxima quarta. Dá tempo do torcedor se recompor do gasto em ingressos nessa última semana e do time se recuperar para a estreia ser caprichada, com vitória e preparação adequada.
A propósito, quem vocês escalariam na quarta-feira?
Bom dia e SRN a tod@s.
