SRN, buteco.
Muralha, Pará, Rever,
Vaz, Jorge, Márcio Araújo, Arão, Diego, Gabriel, Guerrero, Everton.
Essa foi a escalação do Flamengo diante do Santos no penúltimo jogo do
campeonato brasileiro de 2016.
Muralha, Pará, Rever,
Vaz, Trauco, Márcio Araújo, Arão, Mancuello, Gabriel, Guerrero, Everton.
Possível, provável escalação para a decisão da vaga à
próxima fase da Libertadores contra a Universidad Católica.
É o que Zé Ricardo tem escalado nos últimos jogos.
Ele tentou modos diferentes de jogar.
Sacou Márcio Araújo em favor de Rômulo. Escalou Mancuello
para fazer a desgastante posição de lado do campo.
Em um momento, chegou a testar dois homens referências
juntos, Vizeu e Damião.
Podemos dizer que ele não testou nomes diferentes nessas
novas formações.
Sim, Cuellar, Paquetá, até Vizeu, não tiveram a dose de
insistência que outros atletas recebem.
Inegavelmente, porém, ele tentou variações táticas.
E a arrumação que se saiu melhor foi a do ano passado.
Dois atacantes de lado de campo fechando o meio e o corredor.
Marcação alta e posse de bola, domínio do adversário e das
ações.
Nessa formatação de jogo, o Flamengo sofre pouca pressão do
adversário e as deficiências dos zagueiros e laterais são minimizadas.
Claro, há pontos negativos. O time, apesar de competitivo,
demonstra uma dificuldade imensa de concluir a gol, e tende a abusar da bola
alta na área quando enfrenta retrancas ferozes.
Mas me parece que é nesse modo de jogo que os jogadores, e
principalmente o treinador se sentem mais a vontade.
Zé Ricardo parece ter o domínio desse tipo de arrumação,
gosta desse modo de jogar, e o grupo comprou a idéia, o que não é pouca coisa.
Enfim, vejo que a tendência é usar esse esquema, como um
porto seguro.
Pode não ser o que a gente quer, o que desejamos ou esperamos
desse elenco.
Mas é desse modo que venceremos e nos classificaremos amanhã.
Competitivos e seguros.