Irmãos rubro-negros,
o êxtase e a euforia pelas duas mais recentes atuações do Flamengo permearão, do início ao fim, esta humilde coluna.
Não há alegria que se compare à glória do Flamengo. Me faltam até palavras para descrever esse sentimento.
Sobre o jogo de quarta-feira, digo apenas que o nome dele é Guerrero.
Que tremendo jogador. Tem feito a diferença a nosso favor. Muita raça em campo.
Eu já o critiquei muito. Achava que o salário e o protagonismo que a sua fama sugeriam não estavam de acordo com o que ele apresentava em campo.
Errei.
Errei.
Reconheço que em 2017 ele realmente encarnou a mística rubro-negra e o Manto Sagrado tem lhe caído muito bem.
Cumpre importante função tática ao dar combate incansável à saída de bola do adversário, por vezes recua e vem preparar o jogo, faz um ótimo pivô, amacia e arredonda chutões e lançamentos enviados desde a zaga, sendo fundamental ponto de desafogo.
E o melhor de tudo, tomou gosto em fazer gol com a camisa do Mengo. Melhores momentos.
E o melhor de tudo, tomou gosto em fazer gol com a camisa do Mengo. Melhores momentos.
Por justiça, vale frisar que ele tem sido muito bem ladeado pelos seus colegas de time.
Márcio Araújo na quarta-feira jogou muito bem, jogou com muita vontade, muita raça, e atendeu fielmente ao relevantíssimo papel tático que lhe cabe, ao se desdobrar na marcação, dando tranquilidade para que atletas como o Arão e os laterais pudessem se lançar com maior desenvoltura ao ataque.
A zaga, com Rever e Vaz, voltou aos seus melhores momentos, com duas ótimas atuações, tanto no domingo como na quarta-feira.
Pará e Trauco são armas ofensivas de que dispõe o Zé Ricardo, auxiliando os pontas e o meio de campo. O Pará me parece menos virtuoso que o Trauco ofensivamente, todavia mais eficiente na marcação. O peruano, por outro lado, tem mostrado talento invulgar para um lateral, já tendo feito dois belíssimos gols nesta campanha do Mengão na Taça Libertadores da América. O de quarta-feira, pela raça, o mais bonito, na minha opinião.
Arão, embora tenha dado um bom passe para o Guerrero, teve atuação apagada no primeiro tempo, talvez pela péssima partida feita pelo Mancuello; mas no segundo tempo ele se transformou e entregou o seu melhor futebol, digno da camisa vermelha e preta que enverga.
Everton se mostra cada vez mais um jogador imprescindível para o time, atuando sempre com intensidade máxima em prol da equipe. Seu esforço foi recompensado com um golaço no Fla-Flu.
Muralha é bom goleiro, mas tenho a impressão de que está inseguro.
Quem também jogou muito na quarta-feira foi o Zé Ricardo.
Fez a mudança determinante no intervalo ao substituir o Mancuello pelo Rodinei.
Se dependesse de mim, eu escalaria o Cuéllar ou o Matheus Sávio.
Mas ele voltou com o Rodinei.
Mas ele voltou com o Rodinei.
E ainda teve a visão de botar o Renê em campo, resolvendo nosso problema no lado esquerdo.
Ainda bem que não sou o técnico do Flamengo.
Obrigado, Zé Ricardo.
...
Eu acho que o jogo de quarta-feira foi a melhor atuação do Flamengo em muito tempo.
Foi a campo sem o Diego, seu melhor jogador, sabendo de antemão o resultado desfavorável do outro jogo do grupo e ainda sofrendo o gol de empate aos vinte minutos do segundo tempo.
Foi a campo sem o Diego, seu melhor jogador, sabendo de antemão o resultado desfavorável do outro jogo do grupo e ainda sofrendo o gol de empate aos vinte minutos do segundo tempo.
Mengão jogou com alma.
Alma rubro-negra.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.