segunda-feira, 20 de março de 2017

Desacelerando

Salve, Buteco! Tempo na Libertadores, competição pela qual o Flamengo só entrará em campo dia 12 de abril. É hora de overdose de Campeonato Estadual, Taça Rio. Enquanto o time enfrenta adversários do mais baixo escalão do futebol nacional, seguimos nossa vida de torcedores enfrentando o inusitado calendário do futebol brasileiro, aguardando por partidas minimamente relevantes. Seria bem melhor, claro, se semana passada o Mais Querido não houvesse perdido em Santiago do Chile. A volta para o obscuro e insípido Campeonato Estadual após a reversão da expectativa de resultado positivo tem o efeito de uma ducha de água fria, reconheço. Acredito que o time que entrou desanimado em campo no sábado, contra o Resende, em Volta Redonda, sentiu o baque. Mas o Flamengo tem desafios a sua frente e não há tempo pra chorar o passado.

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O time escalado para jogar em Santiago entrou dentro de campo com um 4-1-4-1, com um volante posicionado como volante (Márcio Araújo), e dois jogadores que jogam como volantes no 4-2-3-1 posicionados como meias (Rômulo e Willian Arão). Estabeleceu-se uma anódina polêmica sobre a utilização da expressão "três volantes", quado o mais importante, e isso me parece óbvio, é a efetividade da utilização de jogadores defensivos em posições ofensivas, como foi o caso. Dentre os nossos volantes, apenas Willian Arão costuma jogar como meia e consegue ter um desempenho equilibrado, embora sem a regularidade desejada. A escalação de Rômulo como meia surpreendeu não apenas por ter sido a primeira vez, mas também porque o jogador não exibiu características ofensivas para jogar na posição.

Houve ganho em marcação, como era de se esperar, mas em compensação perda em força ofensiva. Foram criadas chances de gol, porém o seu não aproveitamento, na minha opinião, é em boa parte explicado porque a maioria dos jogadores que atuaram como meias no 4-1-4-1 não têm no fundamento da finalização o seu ponto forte. Como o Flamengo traz de 2016 a concreta característica de ter volume de jogo mas um ataque menos positivo (número de gols marcados) do que o esperado, continua a ser um desafio escolher as peças adequadas e encontrar o equilíbrio entre as funções ofensiva e defensiva.

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Quarta-feira tem esquenta contra o Bangu e sábado clássico contra o Vasco da Gama. Quero saber entre vocês o termômetro pra esses dois jogos, entre expectativas e escalações que utilizariam, especialmente considerando que alguns jogadores serão cedidos às seleções brasileira, colombiana e peruana (Diego, Cuéllar, Trauco e Guerrero).

Bom dia e SRN a tod@s.