Irmãos rubro-negros,
todos estamos chateados e decepcionados com o resultado de quarta-feira. Com razão.
Eu não pretendo entrar em detalhes sobre a partida; percebi que cada um viu o jogo a seu modo e ninguém convencerá a outrem sobre o que aconteceu ou acha que aconteceu em campo.
Uma coisa, porém, é certa: quem quer ser campeão não pode desperdiçar tantas oportunidades num jogo difícil contra um adversário empenhado.
O Flamengo exerceu domínio sobre o adversário, na casa deles, e perdeu boas oportunidades, sofrendo infelizmente o revés numa bola alçada na área, que é praticamente a única jogada deles.
Merecíamos melhor sorte. Mas a par da sorte, é preciso também competência, que faltou ao Flamengo sobretudo nas finalizações.
E agora, após tanta expectativa pelo início da Libertadores, estamos, com duas rodadas disputadas, em terceiro lugar, com três pontos.
Não adianta, contudo, ficar lamentando o que passou, pois há quatro jogos e doze pontos a conquistar.
Eu não vou remoer ou apontar o dedo para este ou aquele jogador, e tampouco o farei em relação ao técnico.
Ao Flamengo, resta vencer seus jogos em casa e beliscar ao menos um ou dois pontos fora.
Nesse contexto, o jogo com o Atlético-PR tornou-se decisivo: só a vitória interessa.
Eu gostaria que esse jogo fosse logo na semana que vem, de preferência amanhã mesmo.
Mas o novo formato da Libertadores nos impõe o exercício da paciência.
Uma arte, sem dúvida; ainda mais para a nossa torcida, sequiosa de glórias, títulos e conquistas eternas.
Eu cá do meu lado mantenho firme a fé e a esperança.
Quero que o Flamengo venha ainda mais forte após esse revés, com gana e brio de atropelar todos os adversários.
A tristeza e a decepção passam; a vontade e a raça de vencer são eternas no coração rubro-negro.
Que venham os próximos desafios.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.