Irmãos rubro-negros,
o Flamengo iniciou muito bem a sua participação no Campeonato Carioca deste ano: dois jogos, duas vitórias; sete gols marcados, um sofrido.
Isso não significa muita coisa, dada a fragilidade dos adversários. É aquilo: se perder, é vexame; se vencer, não fez mais que a obrigação. Muito melhor vencer, não é mesmo?
Ao menos o clube ganha alguns dias de tranquilidade.
Notícia a merecer destaque é o andamento das obras do estádio na Ilha do Governador.
Será uma panela de pressão absurda.
É muito grande a ansiedade de ver o estádio pronto, entupido de rubro-negros.
Agradeço à diretoria o esforço empreendido, que tenho certeza nos trará muitos frutos. Agradeço especialmente àqueles que lutaram pelo estádio e pela concepção adotada em sua construção.
Vinte mil flamengos em cima do campo.
Não é fácil a tarefa de construir o estádio mais próximo do campo do futebol brasileiro.
De certa maneira, é um ato de coragem e confiança da diretoria.
Por isso vale o alerta de que a arquitetura concebida pela diretoria, feita sob medida para potencializar a força da Magnética, exige um comportamento condizente com a proximidade do campo.
Qualquer bolinha de papel arremessada será suficiente para que os oportunistas usem de seu ódio ao clube para apontar o dedo e pedir o fechamento do estádio. Daí o maior prejudicado será o próprio Flamengo.
Portanto, irmãos de fé, o maior aliado do Flamengo somos nós mesmos.
Que saibamos agir com sabedoria e amor à instituição, nesse momento emblemático da história do Clube de Regatas do Flamengo.
Não é o maior, o mais requintadalo ou o mais dispendioso estádio do mundo. Mas ao menos pelos próximos três anos, será a nossa casa.
A casa do Mais Amado clube do mundo.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.