“Todo dia um ninguém
José acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o
Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer
raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a
fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em
nascer
Mas o dia insiste em nascer
pra ver deitar o novo
Toda rosa é rosa porque
assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você
não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim
E é o fim
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol,
quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão
pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por
quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém
que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de
azul
E põe suas estrelas no
azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser
feliz, deixa eu pintar”.
Hoje o Flamengo é um clube diferente de 2011, evolui dentro e fora
de campo (não somente no futebol), e nossa torcida é por essa
evolução constante. O clube é a razão de estarmos aqui, juntos,
irmanados, discutindo, construindo à nossa maneira um clube cada vez
melhor. Quando comecei a escrever aqui nem sabia por onde começar,
sobre o que falar e posso dizer que foi o blog que forjou muitas das
coisas que penso, o que sei sobre o Mais Querido, em discussões nos
comentários, debates, troca de ideias, uma construção coletiva.
Somos todos construções coletivas.
Meu texto se inicia com a citação de uma música, que não é
minha, é do Los Hermanos (sei que o Villa curte) pra
comunicar que por motivos pessoais não serei mais o colunista das
terças-feiras aqui neste lar. A partir da próxima semana, revezarão
aqui no Buteco do Flamengo como novas contratações o André
Cardoso e meu primo Leandro Machado, que já vinha
escrevendo colunas para o Buteco. Muito boa sorte aos novos
colunistas! Que tenham o mesmo prazer e honra que tive ao começar a
escrever para esta casa! Permanecerei como moderador dos comentários
no blog e me despeço num feriado de carnaval, com a alegria de viver
esta casa e a tristeza de um fim de carnaval. A vida segue.
Obrigado a todos os blogueiros, aos leitores silenciosos, aos
colunistas que me antecederam e a Massao Iwanaga, um amigo, leitor
silencioso que me recomendou o Buteco, lá em 2011. Deixo neste até
logo, minha coluna 210, meus agradecimentos ao Boss (Rocco), ao
Gustavão e ao Becêba, o meu MUITO OBRIGADO! Obrigado por tudo!
Terão minha eterna e fraterna gratidão! Esta casa, que sempre será
minha, me proporcionou coisas incríveis, coisas que nunca havia
sonhado, que nunca havia sentido, que estas linhas mal traçadas não
conseguiriam expressar mais do que acabo de fazer. Não conseguem.
Sou e sempre serei o Luiz Filho do BUTECO. Filho do Buteco do
Flamengo, por onde for quando o assunto se tratar de Flamengo,
enquanto e quando falar de Flamengo. Como diz minha Bio no Twitter,
“Cria do Buteco do Flamengo”. Fiz amigos, sim, amigos que o Buteco me deu, que o Flamengo me deu nesta conversa diária. Frutos para a vida, germinados, cultivados e colhidos aqui. E para quê a vida serve, não é mesmo? Serve para fazer amigos, construir boas relações, pra coisa boa. Penso e vivo assim. Flamengo aqui e em qualquer lugar,
Buteco aqui e em qualquer lugar! Até a próxima, Butecada!