Irmãos rubro-negros,
Derrota em jogo-treino para time semi-amador; renovação do contrato de transmissão do Campeonato Carioca com a Globo em condições bem diferentes das bases estabelecidas pela diretoria; Vice-presidente de futebol preso em processo movido contra a corrupção; venda dos direitos econômicos, em valor bastante inferior ao previsto contratualmente, de um dos mais promissores jogadores do elenco (desmentida pelo presidente ao longo do dia, mas convenientemente anunciada de modo oficial pelo clube na madrugada); retrocesso na saída do Cirino; inúmeras especulações sobre vários atletas (Renê, Carlinhos, Geromel, Vargas); reunião fervilhante do Code para aprovar o contrato com a Globo; viagens esdrúxulas e desgastantes no meio da preparação física, técnica e tática; anúncio (não oficial) da contratação do Berrío; apresentação da Carabao.
Que semana, amigos, que semana.
Só que no meio dessa loucura, há um fato a passar desapercebido: o Flamengo estreia amanhã no Campeonato Carioca.
"Não ligo, não gosto, não tô nem aí".
Tudo bem, mas convenhamos, se em jogo-treino e amistoso, o rubro-negro já fica revoltado quando o time não joga bem, em competição oficial a cobrança é muito maior, ainda que seja o desprestigiado Estadual.
Bem, o Flamengo é assim. E é muito bom ser Flamengo. Vivemos esse clube como se fosse a nossa própria vida.
Só fica o aviso para a diretoria, já de todos conhecido, que este ano a cobrança será em outro patamar. Nosso apoio será total, mas nossa cobrança será por títulos e vitórias consagradoras, assim como reza a genuína tradição rubro-negra. Tenham certeza disso.
Não acho que viajar pelo país no início do ano seja algo que vá contribuir para os grandes objetivos que o clube almeja.
Neste ponto, e aqui se trata de mera reflexão minha, talvez o Zé Ricardo, sem entrar no mérito da sua competência, seja um técnico mais conveniente para o momento, que exige a conciliação entre as necessidades de arrecadação e de desempenho esportivo.
Por ser jovem e egresso das divisões de base, ele não enfatiza eventual descontentamento com as viagens e, mesmo que o faça, não tem a força do Muricy, por exemplo.
Uma transigência, entre a planilha e o campo, bastante arriscada por parte da diretoria, sobretudo considerando os objetivos esportivos do clube.
E sobre a renovação do contrato de transmissão do Campeonato Carioca com a Globo, uma sugestão: em boca fechada não entra mosca.
Como diz o vetusto brocardo, quem quer abraçar o mundo, só aperta vento.
O problema não é assinar com a Globo como os demais; o problema é falar demais, prometer demais, impor uma série de exigências, gerando expectativas desnecessárias, e depois disso tudo...
assinar como os demais.
Isso sim é um problema. E já não é a primeira, segunda ou terceira vez que isso acontece.
Ontem mesmo, ao longo do dia, quando maior era a repercussão negativa da venda do Jorge, e tendo à frente uma difícil sessão do Code, o presidente afirmou que "havia apenas uma proposta, mas que nada estava fechado e que um jogador como o Jorge não poderia sair de qualquer maneira" ((https://mobile.twitter.com/iFlamengoNews/status/824684916831121408?s=08).
Curiosamente, ao fim da noite, início da madrugada, o clube anunciou oficialmente a venda do jogador (https://mobile.twitter.com/Flamengo/status/824798102917935106).
Inexplicável uma atitude como essa.
Já não se acredita mais no que a diretoria afirma. Se há algo de que eles entendem, é manipular a opinião do torcedor rubro-negro. Se precisarem mentir para evitar desgastes, não hesitarão. Postura bastante lamentável.
Não acho que viajar pelo país no início do ano seja algo que vá contribuir para os grandes objetivos que o clube almeja.
Neste ponto, e aqui se trata de mera reflexão minha, talvez o Zé Ricardo, sem entrar no mérito da sua competência, seja um técnico mais conveniente para o momento, que exige a conciliação entre as necessidades de arrecadação e de desempenho esportivo.
Por ser jovem e egresso das divisões de base, ele não enfatiza eventual descontentamento com as viagens e, mesmo que o faça, não tem a força do Muricy, por exemplo.
Uma transigência, entre a planilha e o campo, bastante arriscada por parte da diretoria, sobretudo considerando os objetivos esportivos do clube.
E sobre a renovação do contrato de transmissão do Campeonato Carioca com a Globo, uma sugestão: em boca fechada não entra mosca.
Como diz o vetusto brocardo, quem quer abraçar o mundo, só aperta vento.
O problema não é assinar com a Globo como os demais; o problema é falar demais, prometer demais, impor uma série de exigências, gerando expectativas desnecessárias, e depois disso tudo...
assinar como os demais.
Isso sim é um problema. E já não é a primeira, segunda ou terceira vez que isso acontece.
Ontem mesmo, ao longo do dia, quando maior era a repercussão negativa da venda do Jorge, e tendo à frente uma difícil sessão do Code, o presidente afirmou que "havia apenas uma proposta, mas que nada estava fechado e que um jogador como o Jorge não poderia sair de qualquer maneira" ((https://mobile.twitter.com/iFlamengoNews/status/824684916831121408?s=08).
Curiosamente, ao fim da noite, início da madrugada, o clube anunciou oficialmente a venda do jogador (https://mobile.twitter.com/Flamengo/status/824798102917935106).
Inexplicável uma atitude como essa.
Já não se acredita mais no que a diretoria afirma. Se há algo de que eles entendem, é manipular a opinião do torcedor rubro-negro. Se precisarem mentir para evitar desgastes, não hesitarão. Postura bastante lamentável.
Dito isso, eu poderia me alongar, tecer laudas e laudas de considerações sobre todos os assuntos que têm permeado o universo flamengo nos últimos dias.
Muito melhor do que o monólogo, porém, é estender a cadeira e a palavra a vocês, meus amigos.
Este é o melhor Buteco do mundo, o Buteco do Flamengo.
E quem faz o Buteco são vocês.
Com tantos temas a comentar, seria muita pretensão abordar, num post, apenas um deles.
Falar de todos, por outro lado, causaria enfado.
Portanto, fiquem à vontade, pois as notícias não escasseiam e toda hora surgem novidades, a exigir atenção e debate de todos nós.
Como diz meu amigo, Gustavo, a palavra está com vocês.
Só uma frase antes de findar esta humilde coluna:
...
Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.