Irmãos rubro-negros,
pouco há para acrescentar ao que já foi dito pelos amigos que me antecederam esta semana aqui no Buteco.
Três anos sem título; lista extremamente adequada de dispensa; a importância da boa vaia; e a ausência de uma mentalidade verdadeiramente rubro-negra, de raça, brio, luta e entusiasmo pelas conquistas por parte da diretoria.
Eu não gosto muito de especular. Acho que a lista de dispensa é exatamente aquela feita pelo Luiz na terça-feira.
Quem virá para qualificar o elenco, não faço a menor ideia. Conheço nada de mercado. Só vejo, ou melhor, só vivo Flamengo.
Mas neste momento de indefinição, em que o ano, após os últimos reveses, termina melancolicamente, com mais dúvidas que certezas, eu gostaria muito que o Flamengo obtivesse a sua primeira vitória no Maracanã.
Até agora foram três partidas disputadas: três empates insossos, nove pontos em jogo e somente três alcançados.
A diretoria fez um esforço hercúleo para propiciar condições de jogo ao Maracanã nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
A torcida também fez a sua parte, comprando mais de trinta mil ingressos antecipadamente.
Então, a despeito da decepção e do aborrecimento não apenas com este fim de certame, mas também com certas declarações dos dirigentes, o Flamengo merece a vitória no domingo.
E vale lembrar que a vaga para a fase de grupos da Taça Libertadores da América ainda não está garantida.
O objetivo agora é assegurar a vaga e conquistar uma vitória no Maracanã, uma que seja, diante da Nação Rubro-Negra no Rio de Janeiro.
A partir de 2017, a nossa casa será a Ilha do Governador, com a graça de São Judas Tadeu.
Lembremo-nos, irmãos: nos bons ou maus momentos, na vitória ou na derrota, somos acima de tudo rubro-negros.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.