Salve, Buteco! Ponte Preta em Cariacica, Vitória no Barradão (freguês) e depois o Palmeiras em São Paulo, pra vingar a derrota em Brasília. É pra tomar a liderança, disparar e os adversários comerem poeira e respirarem fumaça do W16 de 1001 cavalos do Mais Querido. O elenco está unido, jogadores que anteriormente a torcida queria ver pelas costas começam a render em nível mais alto e os jogadores de maior salário estão correspondendo, assim como as contratações. O time, agora, consegue jogar com intensidade pela maior parte dos 90 (noventa) minutos e controlar a partida. A média de gols pode ainda não ser a ideal, mas indiscutivelmente aumentou.
Quando o Everton marca, intencionalmente, um golaço de placa como o de quarta-feira passada em Cariacica contra o Figueirense pela Copa Sul-Americana, é sinal de que o fio desvirou. Estamos falando do Everton, que até outro dia apresentava um dos comportamentos mais obtusos possíveis dentro de campo com a bola nos pés - corria de cabeça baixa, gols incríveis perdidos, incapacidade de dar um bom passe. Agora é o momento de perguntar à Exos o que fazer para Gabriel voltar à forma que exibiu no segundo semestre de 2014, antes da contusão. Se todo mundo jogar o máximo que pode, o Flamengo conquistará o Brasileiro por antecipação.
Esclareço que não estou "cornetando" a escalação ideal. Observo que não importa se entram Alan Patrick, Mancuello, Leandro Damião ou Cuéllar, e agora até o Fernandinho (!), pois o time começou a render em alto nível, dentro do padrão do campeonato brasileiro em curso, com a rodagem do elenco em torno de uma espinha dorsal, que eu arrisco dizer ser Muralha, a dupla de zaga e Diego.
A sequência favorece, e muito. O Flamengo tem que conquistar a liderança, engatar a sétima marcha e rumar para um título histórico e folgado.
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Para não dizerem que eu só me empolguei, mas como a fase autoriza uma boa dose de marra, permito-me cobrar do Zé Ricardo "dois Bugattis Veyron rubro-negros", um pro Campeonato Brasileiro, outro pra Sul-Americana. Para tanto, Zé, é bom treinar o os times alternativos que por acaso entender por bem escalar na Sula, assim como os seus esquemas táticos e respectivas variações. O desastre de Florianópolis, que quase custou a campanha nessa importante competição internacional, um verdadeiro "esquenta de luxo" para a Libertadores da América/2017, não pode se repetir.
Outra coisa, Zé: goleiro! Go-lei-ro! Chega de rebordosa de 2015, né? Preciso explicar? Onde já se viu rodízio de goleiro? Deixa o Muralha jogar!
O Mais Querido espera para a próxima fase da Sul-Americana (Terceira Fase) o adversário a ser definido do confronto entre Palestino (Chile) e Real Garcilaso (Peru). Nesse meio tempo, é hora de assumir a liderança no Brasileiro, começando pela Macaca em Cariacica. Vocês botam fé na disputa de ambos os títulos?
Aproveitando o embalo, ajudem o Zé Ricardo e mandem as escalações para o confronto contra a Ponte Preta no dia 7 de setembro.
Bom dia e SRN a tod@s.
