terça-feira, 20 de setembro de 2016

Checkpoint do Título, Parte 5 – O Craque

Depois de um longo e saudoso inverno, volto ao Buteco com ânimos renovados! Flamengo bem, com perspectivas de título e impressões interessantes a serem confirmadas ao longo da coluna. Coluna esta, dividida com Leandro Machado, o Checkpoint do Título. Rumando para o Hepta, mas com o pezinho no chão, tivemos melhorias na forma de jogo, evoluímos enquanto equipe e ganhamos na produção dos reforços em campo. Espero que curtam a coluna de hoje!
***********
Checkpoint do Título, Parte 5 – O Craque
Por Leandro Machado.
Olá Amigos do Buteco, bem-vindos!
Escrever esta saga tem sido uma experiência muito legal para mim, ainda mais com o Flamengo cumprindo todas as expectativas para ganhar o campeonato. Além disso, pude constatar ao final da Rodada 25, que as pontuações previstas lá no início para o título (48 pontos), G4 (42 pontos) e fuga do rebaixamento (29 pontos) coincidiram com as posições na tabela, o que gerou uma satisfação pessoal pela metodologia adotada.

Antes de analisar a excelente campanha do Flamengo nesse último bloco, vamos recordar como estávamos ao final da rodada 20: naquela época, estávamos em 6º lugar na tabela, com 5 pontos de desvantagem para o líder. Por outro lado, o time já vinha em franca evolução tática e o craque do time ainda estava por estrear. Diante desse cenário, minhas perspectivas eram de que o time fosse ganhando corpo com o Diego para o jogo-chave do bloco, contra o Palmeiras. Imaginei 11 pontos, contando uma vitória lá em São Paulo.

Felizmente, o Flamengo foi muito além do que o previsto! Diego entrou no time e conseguimos colossais 13 pontos, com 4 vitórias consecutivas e o empate com um a menos contra o Palmeiras. Não sendo o bastante, ainda fomos buscar uma classificação heroica na Sulamericana após desvantagem de 3 gols! A entrada do camisa 35, em um time que já vinha consolidando sua proposta de jogo, fez com que aumentássemos a qualidade da posse de bola. Não é coincidência o fato de outros jogadores subirem de produção – Pará, Gabriel, Fernandinho e Alan Patrick (estes últimos quando entram) – ou retomarem a boa fase do início do ano, como é o caso do William Arão. Após a entrada do craque, tiramos 4 pontos do líder, nos consolidamos no G4 e estamos apresentando o melhor futebol do brasileirão no momento.

As perspectivas para o Bloco 6 são as melhores possíveis. Para vocês terem uma ideia, a pontuação prevista para o G4, ao final da Rodada 30, é de 50 pontos, já atingidos após a excelente apresentação contra o Figueirense. Para permanecer na disputa do título, o próximo checkpoint é de 58 pontos.

O bloco é de dificuldade média: Figueirense (c), Cruzeiro (c), São Paulo (f), Santa Cruz (c) e Fluminense (n). Há um único jogo fora de casa, contra um São Paulo que está longe dos seus melhores momentos. Temos que aproveitar a fase e fazer os 11 pontos (já temos 3) que nos manterão na rota do título. É possível que estes 11 pontos ainda não nos deem a liderança (pela tabela favorável do rival), mas certamente eles nos manterão a uma distância curta do líder. Em todos os campeonatos de pontos corridos, a maior diferença de pontos revertida após a rodada 30 foi de 4 pontos em 2009. Assim, o objetivo deve ser chegar ao final do bloco, senão na liderança, dentro dessa margem.

A dificuldade agora é administrar o elenco nos jogos da Sulamericana. A competição é importante para dar visibilidade a este novo Flamengo no cenário internacional e não podemos desperdiçar a chance de obtermos outro título internacional. Por outro lado, é preciso ficar atento não apenas com o desgaste, mas também com a possibilidade de lesões, até mesmo pelo tipo de jogo, mais brigado, das competições sul-americanas. Que o Zé Ricardo continue iluminado nas suas escolhas.

Vai pra cima deles, Mengo!