Irmãos rubro-negros,
não existe vitória feia; feio é não vencer.
Eu não vou enumerar, mas se formos contabilizar os jogos nos quais o Flamengo foi superior ao adversário - em algumas situações, muito superior - mas não obteve a vitória, seríamos líderes do Campeonato Brasileiro.
De que adianta jogar bem, ter 90% da posse de bola, dar trinta chutes ao gol adversário e no final, numa bola bandida, perder o jogo?
O momento exige que o Flamengo vença.
Não há ninguém sobrando, não há nenhum time nadando de braçada. Tem time à nossa frente que perdeu ou empatou em casa na rodada.
O Flamengo está a três pontos do segundo colocado e a cinco do primeiro.
Faltam ainda vinte e duas rodadas.
Fiz este preâmbulo porque foram ácidas as críticas ao time após a vitória na segunda-feira contra o América-MG, último colocado do campeonato.
Digo ácidas, mas não injustas, pois o rendimento do time realmente foi muito aquém do que a camisa, a tradição, a torcida, o elenco, a estrutura e os gastos sugerem.
Mas no futebol ninguém ganha de véspera.
É preciso suar a camisa e fazer valer a superioridade dentro de campo.
Eu compreendo e reconheço que o Flamengo esteve longe, muito longe, de ter feito uma ótima partida.
Mas venceu. Botou três pontos no bolso.
E é isso que importa.
Os erros existem, é verdade.
Mas, repito, o Clube de Regatas do Flamengo venceu e se aproximou das primeiras posições.
Como um rio sinuoso, que nasce no alto de uma bela montanha, o Flamengo não segue caminhos retilíneos ou pré-programados.
Cada queda d'água, cada cachoeira, cada curva é uma emoção diferente.
Assim é o Flamengo.
Vivamos cada jogo de uma vez.
Com amor e fé.
...
Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.