segunda-feira, 14 de março de 2016

Nas Águas de Março

Salve, Buteco! Após o Mais Querido do Brasil disputar duas partidas em gramados encharcados em curto espaço de tempo e, ao menos na minha opinião, ter a qualidade do seu rendimento afetada por essas circunstâncias, lembrei-me dos importantes desafios que estão à frente do Flamengo, bem descritos na coluna de sábado pelo nosso estimado amigo Ricardo Mattana, cuja leitura recomendo. Dentre eles certamente está conseguir jogar com intensidade e velocidade em gramados pesados e encharcados contra sistemas defensivos retrancados.

No mesmo sábado tivemos pela frente o Madureira do experiente e velho conhecido Alfredo Sampaio, que armou uma senhora retranca facilitada pelas condições do gramado, as quais, assim como a vergonhosa condescendência da arbitragem com o extravagante número de faltas da equipe suburbana, não podem esconder a inaptidão do Gabriel para jogar como meia e nem justificam alguns dos erros de passe. Da mesma forma, as semelhantes condições do gramado do Mané Garrincha não poderiam justificar uma possível vontade de "administrar a vantagem" que pareceu existir na partida de quinta-feira. Apesar disso, deixar de levar em consideração as condições do gramado tanto na partida de Volta Redonda, como na de Brasília seria um erro, como também seria esperar que o time jogue com toda a intensidade durante a maratona de jogos sob as águas de março.

Destaque para o Alan Patrick, que entrou bem no segundo tempo e conseguiu jogar na "piscina", então já um pouco drenada, mas terá que provar sua capacidade de jogar em alto nível e com regularidade em partidas que exijam mais da equipe, em especial no fundamento marcação.

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Refletindo sobre os jogadores que estão há mais tempo no clube e que provocam mais reclamações dos torcedores, percebi que quase dava para montar um time: Paulo Victor, Pará, César Martins, Wallace, Everton, Márcio Araújo, Canteros e Gabriel. De todos eles, apenas dois são titulares: Paulo Victor e Wallace, sendo o segundo capitão; contudo, todos os outros, talvez com a exceção do Canteros, são frequentemente utilizados pelo treinador Muricy Ramalho nas substituições. Logo, se forem negociados, sejam os titulares, sejam esses reservas, suas reposições no elenco teriam que se dar por atletas melhores ou as negociações não teriam razão para ocorrer.

Proponho então um desafio: tentar deixar a emoção de torcedor de lado e sugerir, como se dirigente profissional fosse, o que seria viável para o clube, em nível de prioridade, nas negociações visando o segundo semestre (para o exterior, observando a "janela") com esses atletas, considerando que negociar todos e repor por atletas de nível superior, de uma só vez, dada a quantidade, seria uma tarefa bastante difícil.

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Ontem, no bate-papo nos comentários dos Alfarrábios do Melo, debatíamos a respeito dos estádios nos quais o Flamengo tinha o pior retrospecto. Que tal lembrar daqueles nos quais o retrospecto é melhor? Maracanã: 1.986 jogos, com 1.073 vitórias, 487 empates e 426 derrotas, e 3.556 gols marcados e 2.020 sofridos; Gávea: 230 jogos, com 175 vitórias, 23 empates e 32 derrotas, e 653 gols marcados e 237 gols sofridos. Inobstante os motivos da associação de moradores local, será que, em relação a outros opositores, a razão da colérica oposição ao Estádio na Gávea não está embutida nesse retrospecto?

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Quarta-feira, 16 de março, as 21:45h, o Mais Querido tem encontro marcado com sua torcida em Aracaju, no Batistão, depois de 13 (treze) anos, na estreia da Copa do Brasil contra o Confiança, o "Dragão Azul". O adversário fez boa campanha na Série C/2015, chegou aos "playoffs" e por pouco não se classificou entre os quatro primeiros para a Série B, tendo sido eliminado pelo Londrina, vice-campeão. Atualmente está na lanterna do seu grupo na Copa do Nordeste e tem uma vitória em uma rodada no hexagonal semifinal do Campeonato Sergipano.

Mandem suas sugestões de escalação e perspectivas para a partida.

Bom dia e SRN a tod@s.