O
assunto que está na pauta, na ordem do dia é estádio. Já escrevi
alguns textos sobre o tema. Tentarei ser rápido desta vez, abrindo o
leque e deixando a discussão para os leitores e comentaristas do
blog. Entendo que as
vantagens que um bom planejamento pode gerar, ganhos reais com vendas
de camarotes, direitos de nome, espaços para lojas, bares e
restaurantes, ou os valores subjetivos como o orgulho dos
realizadores ao ver uma construção notável ganhar forma, ou a
satisfação de uma torcida gigantesca e apaixonada ao ver seu time
dar um passo tão importante. Sonhando,
tiramos nossos pezinhos do chão.
Vislumbro
que
para dar certo, o Flamengo teria que gerar um projeto que fosse bem
além dos seus próprios interesses imediatos, com aliados na luta
para conseguir o terreno e os recursos para a construção. O
problema é que cada um desses terrenos teria que ser adquirido –
factualmente ou através de algum acordo com o proprietário e/ou o
poder público – e a construção seria alvo de pressões
políticas, associações de moradores, times rivais. A construção
de um estádio, simplesmente, deixaria o Flamengo sozinho na luta
política pela sua conclusão.
O terreno
para o estádio deve ser escolhido, aprovado, comprado (arrendado,
adquirido,
negociado) de forma – Onde
–
por algum acordo com o proprietário e/ou o poder público se inicie
a construção. Em qualquer hipótese o clube sofrerá pressões de
associações de moradores, clubes rivais, imprensa, poder público,
etc. Essa batalha, que deve ser encarada, certamente deixará o
Flamengo sozinho (Sozinho não! A torcida vai junto!) na luta
política. Vejo que para dar certo, o projeto, teria que avançar na
perspectiva de se “ter um estádio por ter” e do trânsito.
O
Clube deve demonstrar a sociedade o valor e a importância do
projeto, os benefícios para todos, mesmo os torcedores rivais. Os
projetos abaixo tem potencial viário, e inclusive impactando
positivamente na mobilidade urbana. Alguns
terrenos foram analisados com todos os seus prós e contras, sem um
parecer profundo, apenas uma análise superficial dos mesmos. Parte
dos terrenos tem caracerísticas e semelhanças, portanto estão
discriminados na mesma “zona
de influência”.
Eis
as opções: Terra
Encantada,
Engenhão,
Gávea,
Jockey Club (também
na Gávea) Detran
(Irajá,
no entroncamento entre a Av. Brasil e a Via Dutra), Refinaria
de Manguinhos,
Ilha
do Fundão,
CEFAN
(terreno
da Marinha na altura de Olaria, na Av. Brasil), Trevo das Margaridas,
Parque
Olímpico (Barra)
e Ilha
de Pombeba,
Gasômetro,
Trevo das Margaridas (na
Altura de Brás de Pina, no entroncamento com a Rodovia Washington
Luís),
CEFAN, Fundão e
o Parque
Olímpico (Barra).
De
uma forma ou de outra já falei sobre todos eles em meus textos, seus
prós e contras. Gostaria
de saber de vocês: Brigam pelo Maracanã ou buscam um estádio
próprio? E em quais condições?