Irmãos rubro-negros,
o elenco se reapresentou no dia 06 com alguns nomes novos e muitos antigos.
É natural que alguns atletas sejam mantidos, a despeito do papel ridículo realizado em 2015.
Não é possível trocar praticamente o elenco inteiro de um ano para outro. Isso não é sensato e tampouco benéfico do ponto de vista da evolução do nosso futebol, tão ansiada por todos nós.
E a bem dizer, até que o clube conseguiu se desfazer de parte do plantel, lembrando que a janela continua aberta e que, portanto, outros nomes poderão ser negociados.
Em relação aos novos jogadores, nada direi, pois não os conheço, mas torcerei fervorosamente para que eles, sob o comando de Muricy Ramalho, desenvolvam todo o seu potencial com a camisa do Flamengo.
O elenco, na minha opinião, ainda carece de mais um zagueiro qualificado e um meio de campo para jogar ao lado de Arão e Mancuello.
Eu assisti no YouTube ao vídeo editado pela FLAtv com partes do trabalho realizado na reapresentação do elenco.
Não sei se é a saudade, o amor, a paixão, a fé ou mesmo uma inclinação pessoal, mas tenho muita esperança de que o Flamengo nos trará gratas surpresas em 2016.
Eu acho que, solucionados certos problemas, o clube chegará com muita força para disputar os campeonatos este ano.
Mesmo porque o cenário no futebol brasileiro não credencia nenhum time a merecer o epíteto de "grande favorito."
Muito pelo contrário, acho que 2016 é um ano de muitas dúvidas e pouquíssimas certezas quanto ao que ocorrerá dentro de campo.
Eu assisti no YouTube ao vídeo editado pela FLAtv com partes do trabalho realizado na reapresentação do elenco.
Não sei se é a saudade, o amor, a paixão, a fé ou mesmo uma inclinação pessoal, mas tenho muita esperança de que o Flamengo nos trará gratas surpresas em 2016.
Eu acho que, solucionados certos problemas, o clube chegará com muita força para disputar os campeonatos este ano.
Mesmo porque o cenário no futebol brasileiro não credencia nenhum time a merecer o epíteto de "grande favorito."
Muito pelo contrário, acho que 2016 é um ano de muitas dúvidas e pouquíssimas certezas quanto ao que ocorrerá dentro de campo.
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Resta ao clube resolver a questão do gerente de futebol e do estádio para mandar jogos no Rio de Janeiro.
É preocupante a possibilidade do time jogar em Volta Redonda, Macaé, ou, pior ainda, tornar-se itinerante, jogando a cada semana numa cidade diferente.
Preocupa também, e bastante, a passividade de parte da torcida, que encara isso como se fosse algo natural e inevitável, o que não é verdade.
O estádio é uma questão seríssima que já deveria ter sido estudada, e se possível resolvida, desde o início da gestão, pois é de conhecimento geral, desde 2009, que o Maracanã fecharia em 2016 para as Olimpíadas.
Isso foi algo lembrado e relembrado durante todo o ano de 2015.
Mas sabemos como as coisas ocorreram: todo o foco da diretoria voltou-se para a campanha eleitoral.
Agora, talvez o clube se veja na situação bastante desconfortável de colocar seus jogadores para disputar partidas importantes, quiçá decisivas, longe de sua sede, em estádios acanhados e frios, como Volta Redonda e Macaé.
O prejuízo técnico é evidente, gritante.
O gerente de futebol é outra incógnita que já deveria ter sido decidida.
A diretoria disse que "já estava trabalhando para o próximo triênio desde julho, setembro" (de 2015, obviamente).
Pois quanto tempo é necessário para formalizar a contratação de um gerente de futebol? Dois, três, quatro, cinco, seis meses? Seis meses para definir o profissional que prestará suporte no dia a dia não somente à diretoria e à comissão técnica, mas aos próprios atletas?
Eu acho que no dia da representação do elenco e da comissão técnica, esse profissional já deveria estar no clube, realizando seu mister.
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Por fim, apenas algumas palavras sobre um assunto delicado, porém relevante, que é a patrulha exercida sobre quem critica a diretoria.
Eu acho o seguinte: de fato, tem muito torcedor que está com o hábito, péssimo na minha humilde opinião, de sempre ver o copo vazio.
Se o Flamengo trouxer o Messi, é capaz de reclamarem que ele nunca conquistou nada com a seleção argentina.
Mas há também, e não são poucos, aqueles que se esforçam em verdadeiros malabarismos argumentativos, alguns de fragilidade pueril, infantis mesmo, para justificar e babar sofregamente tudo que é feito, ou não feito, pela diretoria. E ai de quem criticar os dirigentes e a gestão. A patrulha, sempre atenta, aparece imediatamente.
Para esses, a diretoria goza de uma natureza imune à toda e qualquer crítica, por mais pertinente que esta seja.
Não duvido acontecer, num dia de chuva torrencial, dessas que alagam até o deserto, a diretoria dizer "olhe, preste atenção, esse aguaceiro que está caindo lá fora, essa chuva que você vê através da sua janela, é apenas uma ilusão de ótica. Está um sol lindo. Pode sair para o trabalho sem guarda-chuva que você não irá se molhar", e o sujeito, feliz e sorridente, chegará ao trabalho como quem mergulhou, de roupa e tudo, na piscina.
A obediência cega e a completa ausência de liberdade e capacidade crítica podem ser uma bênção, mas às vezes impingem ao portador, não sem razão, a pecha de torcedor de dirigente.
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Que nos preocupemos menos em patrulhar-mo-nos uns aos outros; que tenhamos, por outro lado, uma visão menos negativa, como se tudo que viesse do clube fosse, a priori, imprestável; que, derradeiramente, nos dediquemos mais a amar o Clube de Regatas do Flamengo, cada um a seu modo, mas sempre com coração puro, transbordante de fé, humildade e carinho.
Não existe apenas uma forma de torcer, nem de se portar em relação à diretoria, que tem feito coisas maravilhosas, sim, maravilhosas, mas outras nem tanto.
Eu, antes de tudo, sou grato ao presidente Eduardo Bandeira de Mello, ao Wallim, ao Bap, ao Tostes, ao Póvoa, ao Strauch e a todos aqueles que resgataram a instituição.
Sou grato a eles, pois o Flamengo hoje é outro clube.
Sou grato a eles, pois o Flamengo hoje é outro clube.
Mas daí a ficar lambendo tudo que a diretoria faz, como se não houvesse abertura para qualquer tipo de observação crítica, que seria apenas "corneta e mimimi", pois "não somos especialistas, mas apenas torcedores" e eles, os dirigentes e seus simpatizantes, fossem infalíveis, vai uma distância muito, mas muito grande mesmo.
Para quem tem o Flamengo, e apenas o Flamengo, como único norte a mover seu pensamento, seu coração e suas ações, a relação com o clube é simples e permeada até mesmo por certa dose de ingenuidade.
Mas agora, convenientemente, descobriu-se que o "futebol é muito complexo", que "existe uma rede intrincada de negociações e atores desfilando nesse palco", como se as coisas ocorressem de modo diferente antes da atual gestão.
Está na hora de cuidarmos de não apontar o dedo para os outros. Que cada um manifeste seu amor pelo Flamengo do modo que melhor lhe aprouver, sem ser rotulado ou patrulhado.
A única certeza que se tem é que certas verdades absolutas, seja de quem apenas critica, seja de quem somente lambe a diretoria, não se sustentam ante uma análise criteriosa da realidade.
Portanto, muito mais que as diferenças, atentemos para aquilo que nos faz rubro-negros, que nos faz viver dia a dia, minuto a minuto, essa relação tão intensa e especial.
Que 2016 seja um ano de paz, não apenas dentro de campo, mas também fora dele.
Lembremos sempre, irmãos de fé, que existe um sentimento sublime de amor ao Flamengo, o Mais Querido, que nos une a todos.
Lembremos sempre, irmãos de fé, que existe um sentimento sublime de amor ao Flamengo, o Mais Querido, que nos une a todos.
Que haja mais amor, compreensão e respeito entre nós, rubro-negros, até porque, fraternos amigos, guardem por favor o que lhes digo, nossos adversários estão do outro lado.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.