segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Sobre Artilheiros

Salve, Buteco! Aproveitando a parada do Carnaval, gostaria de trazer um assunto importante dentro das mudanças táticas que o Luxemburgo vem implementando no time em 2015, que é a função de finalizador ou artilheiro do time. O "plano A" de Luxemburgo, se é que podemos chamá-lo dessa forma, parece ser um time sem centroavante fixo, com muita movimentação e velocidade dos atacantes e meio-campistas mais ofensivos. Foi bacana, na goleada sobre a Cabofriense, ver cinco gols marcados por jogadores diferentes, apesar de termos que levar em conta o "presente" do Cirino para o Alecsandro, sem o qual teriam sido dois gols marcados por Cirino. É claro que o resultado deve ser relativizado pelo nível do adversário, mas acho que essa é uma das serventias do campeonato esse ano: propiciar a assimilação do novo esquema tático e entrosamento, já que sabemos que no Brasileiro e em prováveis fases mais avançadas da Copa do Brasil o nível de dificuldade aumentará sensivelmente.

Para que esse esquema "emplaque" e seja adotado nessas competições mais difíceis, ou mesmo na fase decisiva do Estadual, o quadro de quarta-feira, qual seja, de muitos gols marcados por jogadores diferentes, deve ser repetido, isso porque o Flamengo, hoje, não tem um artilheiro inquestionável é dono da posição. E tê-lo, é bom que se diga, não seria má ideia, mas ao contrário, ajudaria bastante, desde que se adaptasse à velocidade e à movimentação dos jogadores no novo esquema. O ponto que gostaria de destacar é que esse artilheiro pode até ser um centroavante, mas a rigor não há necessidade de que seja. Exemplos de grandes artilheiros que não eram jogadores de área, mas mortais dentro dela, quando penetravam, podem começar por extremos como Pelé, Zico, Michel Platini e Lionel Messi, passar por nomes nem tão altos, mas acima da média, como Raí, Alex e Edmundo, e terminar com jogadores absolutamente comuns, como Marcinho (2008), Ricardo Goulart ou Paulo Baier.

Portanto, pode ser um ou mais artilheiros e um deles ser centroavante ou não, assim como atacante ou meio-campista; o importante é que os gols saiam. Enquanto Marcelo Cirino tenta superar o desafio de ser um desses artilheiros, vejo em Eduardo da Silva o perfil ideal para protagonizar nessa função. A dúvida fica por conta do físico e da resistência, o que influi diretamente na sua capacidade de ser titular e suportar noventa minutos de jogo. O certo é que as futuras contratações, especialmente as de maior investimento, deverão ter em conta esse importante aspecto tático e técnico.

Será que esse jogador existe na Gávea?

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Tabelas do Estadual e da Copa do Brasil prevendo, para o dia 18 de março, respectivamente, Tigres x Flamengo e Flamengo x Brasil/RS. O que acontecerá?

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Como os clássicos da Taça Guanabara envolvendo o Flamengo estão concentrados nos meses de março e abril, ainda teremos muito desse "campeonato gostoso", no âmbito do qual surge agora o desafio de preencher a lateral esquerda. Daí a pergunta: qual seria a melhor solução? Pará? Thallyson, Jorge ou uma contratação?

Para os entediados, semana que vem o Mais Querido vai a Pelotas enfrentar o Brasil. Até lá é bom o Luxemburgo já ter algo em mente. Vamos aguardar.

Bom dia e SRN a tod@s.