quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Se
Se eu fosse presidente do Flamengo, meu Departamento de Futebol seria composto exatamente pelo trio atual, ou seja, por Alexandre Wrobel, Rodrigo Caetano e Vanderlei Luxemburgo, pois, há muito tempo não começo a minha temporada de torcedor depositando tantas esperanças no Flamengo, dentro de campo, como agora, depois de encerrar 2014 meio que espantado com a letargia da diretoria em relação à renovação do elenco do clube. E não foram necessárias engenhosas engenharias financeiras, de tristes memórias, para reacender o fogo das minhas boas expectativas. A aproximação de um investidor parceiro, o Doyen Group, com investimentos mantidos sob as rédeas do grupo que cuida das finanças rubro-negras, que logo trouxe o Marcelo Cirino para a Gávea e as perspectivas reais tomando o lugar cativo das repetitivas especulações, oferece ao futebol uma nova visão do futuro a curto prazo perfeitamente compatibilizada com a política de austeridade adotada, numa composição que pode ser classificada entre aquelas rotuladas como "Tudo de bom";
Se eu fosse o vice-presidente de futebol, Wrobel, seguraria com firmeza as pressões a que serão submetidos os seus dois subordinados imediatos diante de eventuais maus resultados, investiria fortemente na base do clube e enviaria uma equipe, de reconhecido saber futebolístico, para passar o ano no Cone Sul do nosso Continente a fim de garimpar talentos ainda imberbes para residirem e concluírem sua formação no CT de Vargem Grande;
Se eu fosse o executivo Rodrigo Caetano manteria a ótima postura adotada no caso Felipe contra quem disparou, à queima-roupa, um providencial aviso: "Não recebo recados através da imprensa", firmando posição e estabelecendo ordem na casa, o que serviu de alerta aos demais jogadores do elenco no sentido de que se quiserem expor seus problemas que o façam de forma direta a quem de direito, sem "mimimi" para gerar manchetes nos pasquins esportivos ávidos por fofocas nesses tempos de vacas magras;
Se eu fosse o treinador Vanderlei Luxemburgo abandonaria para sempre a meta de "lutar para garantir uma vaga na Libertadores". Primeiramente, quem trabalha no Flamengo tem que almejar ser Campeão Brasileiro ou de qualquer outra competição da qual participa. Segundamente (/ Odorico Paraguassu, prefeito de Sucupira), quem atua com seriedade, em seus estudos ou trabalhos, não pensa em outra coisa que não seja uma nota 10 na prova realizada, o lugar mais alto no pódio ou a concretização perfeita de sua obra. Evidentemente, com os desvios que vão surgindo, nem sempre é possível viabilizar o objetivo maior e leva-se do professor uma média 8 ou 9, fica-se em um segundo lugar ou o serviço é bem concretizado, mas sem apresentar a perfeição desejada;
Sim, meus caros, eu sei que o "Se" não entra em campo, mas é um pouquinho do que eu quero, por hoje, do nosso consagrado Flamengo.
SRN!