Salve, Buteco! E começou a temporada 2015. Na estréia, uma pedreira. O Shakhtar Donetsk, que disputa a Champions League e enfrentará o poderoso Bayern Munich em fevereiro. O público de Brasília, mais uma vez, prestigiou. 26 mil presentes para um amistoso em janeiro não é nada mal. Zico esteve presente e foi homenageado de pé pela torcida e pela organização da Granada Cup, e deu o pontapé inicial da parida. No telão, gols memoráveis que marcou pelo Flamengo e pela Seleção Brasileira. Clima rubro-negro em uma cidade e em um estádio que se acostumaram a receber o Mais Querido. Durante os 90 minutos de jogo, dois tempos com características bastante distintas, e no final um 0x0 que acabou saindo barato para o Flamengo, que teve suas chances, porém em menor quantidade. O saldo, no entanto, para mim foi altamente positivo pela qualidade do adversário.
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Ressalvado o fato de se tratar da primeira partida do ano, achei o time bem postado em campo, com um desenho tático bem definido, embora limitado na articulação, o que, nos primeiros 45 minutos, contra o Shakhtar, resultou por vários momentos em um "bate-e-volta" cedendo muitos contra-ataques ao adversário. Pareceu-me que, nesse esquema de jogo de 2015, Cáceres e Canteros, em linha, guardam posição na marcação, e mesmo Canteros sai bem menos para o ataque. Na linha de quatro na frente, Cirino pareceu ser o mais adiantado, enquanto Eduardo se posicionou um pouco mais recuado, sem contudo conseguir realizar a articulação pelo meio, tendo uma uma atuação estática e apagada. Everton tampouco conseguiu aparecer na articulação, e como Gabriel jogou muito mal, o Flamengo praticamente se resumiu aos avanços e lançamentos de Anderson Pico.
Gostei bastante dos defensores. Paulo Victor evitou a derrota com ótimas defesas, Wallace foi firme na cobertura de Leo Moura, embora muito exigido nessa função, e Samir anulou Luiz Adriano com uma ótima atuação. Como o Cáceres não fez boa partida, o mérito desses jogadores aumenta. Nosso veterano lateral também destoou na defesa, pois foi constantemente envolvido, ora por Taison, ora por Bernard, ora pelo lateral esquerdo ucraniano, e na maioria dos lances sequer deu o combate, deixando a função para Wallace.
Não chego a dizer que foi um primeiro tempo disputado como uma partida oficial, talvez pela ausência de lances mais ríspidos, mas foi bem próximo disso pelo empenho das equipes e pela velocidade do jogo. Foi bacana assistir.
O segundo tempo começou com Pará, Thallyson, Márcio Araújo, Arthur Maia e Nixon nos lugares de Leonardo Moura, Anderson Pico, Cáceres, Eduardo da Silva e Gabriel. O Shakhtar também trocou várias peças. O domínio do meio passou a ser do Flamengo. A qualidade do jogo caiu, mas ainda era mantida pela presença em campo de jogadores como Everton, Marcelo Cirino e Wellington Nem. Quando o Flamengo trocou de vez o resto dos reservas, o Shakhtar passou a ameaçar nos contragolpes e o jogo caiu muito de nível. Cesar, assim como Paulo Victor, garantiu o resultado.
Acho que o time reserva ficou menos veloz e agudo com Mugni e Maia juntos, por terem características parecidas. Foi apenas a primeira partida, mas Maia, jogador bastante técnico, pareceu ser menos ágil e estar menos a vontade que Mugni. Ainda é cedo para tirar conclusões, mas achei o argentino menos afoito e mais ligado no jogo do que ano passado.
Não chego a dizer que foi um primeiro tempo disputado como uma partida oficial, talvez pela ausência de lances mais ríspidos, mas foi bem próximo disso pelo empenho das equipes e pela velocidade do jogo. Foi bacana assistir.
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O segundo tempo começou com Pará, Thallyson, Márcio Araújo, Arthur Maia e Nixon nos lugares de Leonardo Moura, Anderson Pico, Cáceres, Eduardo da Silva e Gabriel. O Shakhtar também trocou várias peças. O domínio do meio passou a ser do Flamengo. A qualidade do jogo caiu, mas ainda era mantida pela presença em campo de jogadores como Everton, Marcelo Cirino e Wellington Nem. Quando o Flamengo trocou de vez o resto dos reservas, o Shakhtar passou a ameaçar nos contragolpes e o jogo caiu muito de nível. Cesar, assim como Paulo Victor, garantiu o resultado.
Acho que o time reserva ficou menos veloz e agudo com Mugni e Maia juntos, por terem características parecidas. Foi apenas a primeira partida, mas Maia, jogador bastante técnico, pareceu ser menos ágil e estar menos a vontade que Mugni. Ainda é cedo para tirar conclusões, mas achei o argentino menos afoito e mais ligado no jogo do que ano passado.
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Meus destaques positivos individuais são Paulo Victor, Samir, Anderson Pico e Marcelo Cirino. Os negativos são Leonardo Moura, Cáceres e Gabriel.
Marcelo Cirino realmente aumenta muito a qualidade do nosso setor ofensivo. É um jogador acima da média. Só que não é um finalizador e Eduardo da Silva não é articulador e nem comprovou que está pronto para jogar por noventa minutos.
Chamo atenção para as críticas de Luxemburgo à Diretoria na entrevista pós-jogo, reclamando não do amistoso e nem da qualidade do adversário, mas do momento, alegando que precisava de mais tempo de preparação e que chegará ao Estadual com um déficit de dez dias de preparação.
A palavra, como sempre, está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.
Marcelo Cirino realmente aumenta muito a qualidade do nosso setor ofensivo. É um jogador acima da média. Só que não é um finalizador e Eduardo da Silva não é articulador e nem comprovou que está pronto para jogar por noventa minutos.
Chamo atenção para as críticas de Luxemburgo à Diretoria na entrevista pós-jogo, reclamando não do amistoso e nem da qualidade do adversário, mas do momento, alegando que precisava de mais tempo de preparação e que chegará ao Estadual com um déficit de dez dias de preparação.
A palavra, como sempre, está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.