segunda-feira, 28 de julho de 2014

Enfim vitória com a força da Magnética!


Bom dia Butequeiros e leitores silenciosos, Gustavão viajando na hora do jogo, vitória certa.

Vencemos! Ufa! Aleluia!

Dos 30 minutos do 2o tempo até o apito final, acho que passaram umas duas ou três horas. Ganhamos na raça, na vontade, na camisa, na ruindade do foguinho e sobretudo com a arquibancada empurrando o time. Fundamental a presença maciça da Magnética e a redução no preço dos ingressos. Muito orgulho da Nação!



O time do Flamengo fez um bom 1o tempo (em relação ao adversário), podendo inclusive ter ampliado o placar já na 1a etapa. Nosso cliente de longa data nos fornecia espaços generosos e quase não oferecia perigo. No entanto, a emoção, leia-se, tensão, estava garantida até o final. O 1o tempo terminou com o Flamengo detentor apenas da vantagem mínima, 1 a 0.

Na 2a etapa, o Faísca ficou bem mais próximo do empate do que o Flamengo de ampliar o placar. Apesar do meu receio inicial quanto à falta de mais pegada no meio de campo, em razão dos nossos laterais que pouco marcam, Luxemburgo parece ter acertado na escalação inicial, até porque o Cáceres marcou por ele e mais dois e o Flamengo jogou de forma bem mais compacta. Porém, o time passou a jogar pior depois das substituições. Negueba e Gabriel, dois jogadores ainda muito jovens e não consolidados, erraram praticamente tudo que tentaram.

Quanto às estreias, gostei muito do zagueiro Marcelo, até o jogador cometer um erro tenebroso, em que pese o fato do Paulo Vitor não ter feito a melhor opção no lance. A furada por muito pouco não nos custou a vitória. Acredito que ele demonstrou potencial para ao menos se tornar 1o reserva, servir como opção no esquema de 3 zagueiros - que deve ser abandonado -, ou mesmo disputar a titularidade, embora um único jogo seja pouco para avaliar a real qualidade do defensor.

Já a estreia do Canteros não foi das melhores. Até agora poucos entenderam qual o posicionamento do argentino em campo. O volante ficou muito perdido no jogo e esteve mais presente no setor de ataque (?). A impressão é que vai precisar de um período de adaptação. O ideal seria o jogador ter vindo para ganhar entrosamento com o time durante a parada da Copa, mas as últimas contratações demoraram demais a acontecer.

Cáceres voltou muito bem, foi o melhor do jogo. O paraguaio jogou com muita intensidade. Entrega, luta, raça, não faltaram. Nosso volante se multiplicou em campo, mas em razão de uma jogada infantil, irresponsável e bisonha do Léo Moura, praticamente no minuto final, teve que ser expulso do jogo e desfalcará o time na próxima rodada. Fará muita falta. Léo Moura também está fora e a meu ver a melhor opção pra lateral direita seria improvisar o Marcio Araújo. Não gosto do "Processinho" golinha pro alto na lateral (Luiz Antônio), que, aliás, fez um jogo pífio e sabe-se lá por qual motivo ficou 90 minutos desfilando em campo.

Felipe foi finalmente barrado e Paulo Victor, apesar de não ter sido nenhuma Brastemp, passou mais segurança que o antecessor. No início do jogo rebateu de forma preocupante uma bola chutada, que quase caiu nos pés do Sheik, mas no lance do Zeballos fez uma defesa que provavelmente o Felipe não conseguiria realizar. Além disso, o Paulo Victor rifa bem menos a bola com chutões que o chamado MDP.

Na lateral esquerda, João Paulo fez um de seus melhores jogos com a camisa do CRF. Conseguiu não deixar uma avenida no setor e ainda foi responsável pela assistência (um cruzamento perfeito), que resultou no gol do Alecssandro. André Santos definitivamente não deixou saudades. A verdade é que todo jogador menos técnico tem suas deficiências minoradas quando o time joga de forma mais compacta e organizada. Sabemos, entretanto, que não é jogador pra ser titular no Flamengo.

Do meio pra frente, destaque negativo pro Paulinho, que no ano de 2014 definitivamente ainda não conseguiu reencontrar o bom futebol que o fez se destacar no fim do ano passado. As opções que o elenco oferece para jogar na ponta são muitas, mas nenhum dos jogadores até agora se mostrou confiável ou regular.

Por falar nisso, a irregularidade é marca registrada do Mugni. O mesmo jogador é capaz de realizar jogadas fantásticas, que demonstram grande habilidade, para logo em seguida proceder de forma irritante, errando passes simples ou perdendo a bola inocentemente. Lembra bastante a oscilação de jogadores recém promovidos ao profissional. A se observar positivamente o passe que deixou Paulinho na cara do gol. Torço para que o Luxemburgo consiga lapidar o jogador, embora seja um técnico com fama de não gostar muito de trabalhar com estrangeiros. 

O mais importante nesse jogo era voltar a vencer e o time demonstrar uma postura combativa. O objetivo inicial foi alcançado. Raça e atitude também ganham jogos. Mas só isso é pouco, principalmente quando se trata de um campeonato longo e por pontos corridos. Ainda estamos longe de apresentar um bom futebol, o time ainda carece de vários ajustes e os recém contratados precisam dar certo. Um passo de cada vez, sem subestimar nenhum adversário (a Chapecoense venceu o SP no Morumbi) e vamos deixar a zona que não nos pertence.

Vitória do Flamengo é o Prozac dos brasileiros. Impressionante como muda o astral!

Robinho vem aí?

Boa semana a todos,

SRN!