Buongiorno, Buteco! O Mais Querido do Brasil volta essa semana ao topo do mundo, à mística e bela cidade das montanhas, a histórica Nuestra Señora de La Paz, próxima aos céus e, quem sabe, dos "Deuses do Futebol", para enfrentar o Bolívar, "La Academia del Fútbol Boliviano", pela Fase de Grupos da Taça Libertadores da América/2014. O momento não é bom. Na bagagem, muitas incertezas. Se o elenco esse ano tem, indiscutivelmente, mais opções, poucas delas têm transmitido a segurança necessária para montar um time minimamente sólido na defesa e no ataque, como era o humilde, porém honesto time de 2013. Com as prováveis voltas dos experientes e técnicos laterais Leonardo Moura e André Santos, Jayme por um momento deve ter um suspiro de alívio, logo superado pela angústia da dúvida para escalar um meio de campo competitivo após as contusões de Cáceres e Elano e diante da impossibilidade de escalar Márcio Araújo e Luiz Antonio, não inscritos, contando com as peças restantes do elenco: Amaral, Muralha, Recife, Feijão, Mugni, Everton, Gabriel, Paulinho, Carlos Eduardo e Negueba.
De todos os meiocampistas/atacantes citados nominalmente e que estarão em condições de jogo na quarta-feira, Everton é o único que vem jogando em alto nível com regularidade, enquanto Paulinho dá os primeiros sinais de recuperação do ótimo futebol apresentado em 2013. Gabriel também vem fazendo um bom início de temporada no time titular. Então, a rigor, e se o critério fosse apenas o rendimento em 2014, Jayme não teria como outra opção senão escalar uma linha com Gabriel, Everton e Paulinho, com um centroavante à frente (Hernane ou Alecsandro), mas o confronto no topo do mundo envolve também a estratégia para administrar os 3660m de La Paz e os nefastos efeitos colaterais provocados em quem lá chega subitamente para praticar o desporto. Administrar a utilização das peças é essencial, portanto.
Como se sairia Mugni entrando desde o início em um jogo no qual é importante ter a posse de bola? Qual seria o rendimento de Carlos Eduardo, dadas suas notórias limitações físicas, a 3660m de altitude? O time com Gabriel, Everton e Paulinho, ao mesmo tempo, correria demais e perderia o fôlego rapidamente na altitude? Quem poderia segurar a bola no meio de campo? Vale a pena tentar uma nova formação, ainda que não treinada, se as que vêm sendo treinadas não apresentaram rendimento satisfatório nas últimas partidas? Hernane ou Alecsandro na altitude e com o time precisando tocar a bola e jogar no contra-ataque apenas na boa, sem correria desenfreada? Chicão e sua experiência seriam uma boa alternativa para esse jogo?
Espero que, no topo do mundo, próximo aos céus e aos Deuses do Futebol, Jayme tenha paz de espírito e clarividência para encontrar o caminho. Tomara que São Judas Tadeu dê uma passadinha por lá também.
Gostaria de saber qual escalação @ amig@ do Buteco colocaria em campo na quarta-feira, se fosse o Jayme.
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Com um time repleto de jovens promovidos da base, o Flamengo começou perdendo por 0x2 do Bangu e conseguiu empatar a partida com dois gols de Nixon. Particularmente, achei que Igor Sartori surpreendeu e aproveitou bem a oportunidade. Achava que fosse um jogador de área, mas mostrou mobilidade e até mesmo alguma técnica, tendo sido ainda o autor do passe para o segundo gol. Merece novas chances. Quanto a Nixon, é a segunda partida que fez no ano marcando gols importantes, porém deve ser lembrado que nessa temporada também teve atuações para serem esquecidas. Não sei se estou sendo muito rigoroso, mas ainda não me convenceu, da mesma forma que Rodolfo parece estar aquém do patamar no qual se encontrava quando vinha tendo oportunidades no time principal em 2013 e Mattheus mostrou que ainda não está no ritmo dos profissionais. Jorge e Leo Henrique tiveram uma estreia compreensivelmente discreta e Frauches, bem, Frauches, que "come" foi aquele, hein? Digão foi o de sempre e apenas reforçou a convicção de que não deveria estar por ali.
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Em meio a tudo isso, Luiz Antonio sobrou e foi fundamental na transformação do time na volta do intervalo, quando se deu a reação. É inegável que seria extremamente útil no elenco atual. As informações a respeito do caso são esparsas e algumas vezes contraditórias. Ao que parece, o atleta pediu na Justiça do Trabalho a rescisão do contrato atual por algumas pendências relativas a contrato anterior, já extinto. Partindo dessa premissa, não me surpreende o fato de que lhe tenha sido negado inúmeras vezes o pedido de liminar para se desvincular imediatamente do clube. Essa parte do pedido não faz mesmo sentido algum e Luiz Antonio nada conseguirá nesse ponto.
Um aspecto, porém, me preocupa: se alguma pendência relativa ao contrato anterior de fato existir (gerada pela administração anterior, mas juridicamente do Flamengo), e embora ela não dê ensejo à rescisão do contrato atual, na prática corresponde a uma reclamação trabalhista de um atleta que já se desvinculou do seu clube, ou seja: cedo ou tarde o seu mérito será julgado e provavelmente o atleta terá o seu direito reconhecido, com todos os acréscimos legais devidos a título de correção monetária, juros e multas cabíveis.
Talvez isso envolva uma soma de dinheiro tal que torne a desistência da ação trabalhista algo não tão simples como se supunha.
O que fazer? Com a palavra, @s amig@s do Buteco.
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Viajando novamente a trabalho, o contato com @s amig@s será esporádico durante a semana, mas com certeza nossos corações estarão juntos no topo do mundo com o nosso Mengão.
SRN a tod@s.