segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

I'm Back!!!!

Buongiorno, Buteco! Estava ansioso pelo jogo de ontem. O motivo? Hernane. Ok, jogara apenas uma partida, mas foi tão mal, parecia tão fora de ritmo, que confesso ter me despertado uma dúvida sobre sua titularidade nesse início de temporada. Precipitação da minha parte? Será? Estamos há quanto tempo da estreia na Libertadores jogando fora contra o adversário, em tese, mais forte do grupo? A pré-temporada foi curta e a negociação (inevitável pelo sucesso do jogador ano passado) pela sua permanência com certeza não ajudou em sua preparação. Será que ele se recupera até a estreia na Libertadores? Perdeu o foco? (perguntava a mim mesmo). E eis que o herói rubro-negro mete quatro e acaba com as minhas dúvidas. Sim, ele está de volta. E sim, para mim Hernane é um herói; um herói que saiu do nada e vestiu o Manto Sagrado com simplicidade, sem medo, com uma vontade de dar certo que poucas vezes vi em um jogador. Um artilheiro, um centroavante efetivo em relação ao qual não temos do que reclamar em termos de comportamento dentro ou fora  de campo. Ontem, eu vi o velho Hernane de volta. E ontem, pela primeira vez, na prática, depois de um recesso com boas e más notícias (mais boas do que más), comecei a ver, na prática (repito), um esboço daquele time e do seu futebol do ano passado. Agora falta o Paulinho.

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Falando no time, também tenho minhas dúvidas. Sim, o Muralha não tem a explosão e a efetividade do Elias, além de causar insegurança na marcação, mas lembro que é o seu quarto jogo inteiro e seguido como titular desde que foi promovido a profissional, e também que ano passado praticamente não jogou pela Portuguesa. Sua qualidade no passe, em contrapartida, é inegável. De certo modo, embora as características sejam diferentes, lembra um pouco o início do Luiz Antônio, ano passado, antes de se firmar. A firmeza e a regularidade que Luiz Antônio mostrou ao final da temporada não estavam presentes no começo do ano. Assim vejo esse início do Muralha: um bom começo de algo que ainda será muito aprimorado.

Outro que tem me agradado é o Negueba. Jamais fui fã de seu futebol e confesso que tampouco nutria esperanças em que pudesse se tornar um jogador útil para o Flamengo. O início de 2014, porém, tem mostrado um Negueba amadurecido, surpreendente, inclusive porque aparenta estar superando algumas deficiências, como o futebol sem objetividade e as finalizações. Não vejo motivos para rotulá-lo ou para condená-lo antecipadamente. Como os demais companheiros da Copa São Paulo de 2011, Negueba ainda é muito jovem tanto para ser considerado solução, como para ser descartado. 

Acho ótima a utilização de ambos no Estadual, mas penso que nenhum dos dois deveria ser titular na Libertadores. Negueba tem sido banco, mas Muralha é titular. Ocorre que a novela Elias não acaba e o elenco parece não ter outro para a posição, a não ser Muralha. Mais uma vez pergunto se a Diretoria está adotando a postura correta. De qualquer modo, a estreia na Libertadores, agora, está próxima. O time e mesmo o elenco parecem ter nessa posição um grande impasse: por enquanto, vamos de Muralha, mas precisamos de ao menos mais um para essa posição.

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Ainda sobre o time, o que dizer a respeito de Carlos Eduardo? Confesso que não o imaginava como titular na Libertadores/2014. Pelo jeito, a não ser que o Lucas Mugni arrebente nos treinos, terei que me acostumar com essa ideia um tanto frustrante, ao menos a curto prazo. Muralha, Elano, Carlos Eduardo. A entrada dos dois primeiros e a permanência do terceiro deixam o time mais lento e com menos combatividade, embora mais técnico. De Muralha e Elano espero evolução. Por Carlos Eduardo me cansei de esperar. Elano talvez venha a suprir a ausência de Elias no quesito gols marcados; digo em números mesmo. A dúvida é se será tão decisivo, tão magicamente decisivo. Confesso que estou curioso para saber a formação que Jaymrinnus Mitchell escolherá quando tiver Éverton e Mugni em condições de jogo. De qualquer modo, enquanto isso não acontece, fico no meio termo entre cravar que a formação atual é lenta demais e levar em conta que o time ainda adquire ritmo de jogo.

Finalmente, a zaga. Nem começarei a analisar o Erazo. Acho que também é preciso tempo. Só que, como ele foi expulso e cumprirá a suspensão automática, a falta de ritmo provavelmente não recomenda sua escalação na estreia pela Libertadores. A dupla Wallace e Samir pode perfeitamente dar conta do recado. Gostaria de saber o que @s amig@s do Buteco pensam a respeito.

Sincronicity

Enquanto isso, many miles away, em um buraco escuro em São Paulo, o Rato Gaúcho rasteja e com sua Diretoria imunda prova do próprio fel... Many miles away... (Sincronicity II do The Police ao fundo)

Bom dia e SRN a tod@s.