sábado, 25 de janeiro de 2014

À procura da batida perfeita com auxílio do grande Sun


Bom dia butequeiros e leitores silenciosos,

ao que tudo indica, veremos hoje em campo o time titular do Flamengo, versão 2014. Acho que estamos todos curiosos para saber como o esse "novo Flamengo", com esse "novo meio de campo" composto por Muralha e Elano nos lugares de Elias e Luiz Antônio vai se comportar.

Ao contrário de 2013, no ano corrente podemos afirmar que temos elenco. Em algumas posições, como na zaga, há 6 jogadores disputando duas vagas. No meio de campo, além dos confirmados, temos ainda Éverton, Lucas Mugni, Matheus, Rodolfo, Gabriel, Cáceres e Feijão em busca de uma vaga no time titular ou mesmo na reserva. Cada qual com suas peculiaridades, características e perfil. Temos jogadores experientes e novatos. Dá pra fazer uma boa mescla.

Entendo que a responsabilidade do Jayme aumentou em muito, pois se antes bastava o famoso feijão com arroz, a Diretoria cuidou de buscar temperos, carnes variadas, molhos e especiarias para que ele faça pratos diferentes e mais requintados.

Além de saber quais peças usar, nosso treineiro precisa criar variações táticas. O time do ano passado pode e deve evoluir. Acredito que precisamos nos livrar de uma certa dose de Paulinho-dependência (faltou contratar um 2o atacante veloz). Outro fator importante é saber defender o placar sem nunca abrir mão do contra-ataque nessas circunstâncias, pois do contrário levamos sufoco até o final. O Éverton pode ser um jogador importante nesse sentido. 

A meu ver, também é preciso fechar o buraco que todo jogo se forma na linha de fundo da lateral esquerda, nosso ponto fraco. Em alguns jogos fora, dependendo da situação, podemos jogar com 3 zagueiros ou com o Samir na lateral ou, ainda, com Amaral e Cáceres ou Amaral e Feijão. Saber qual formação nos dá mais segurança é vital.  Ter a famosa carta na manga e saber colocar no banco aquele jogador capaz de mudar uma partida, ter em mente qual formação é mais eficiente para pressionar o adversário e virar um placar adverso são elementos fundamentais pra atingirmos o objetivo final.





Entendo que o Jayme queira manter o mesmo esquema do ano passado, já que foi este que nos levou ao campeonato. Entretanto, é preciso verficar se é o esquema ideal para o grupo que temos hoje. O Elias, por exemplo, é um jogador que fazia e colaborava muito com a transição rápida da defesa pro ataque. Já o Elano parece cadenciar mais o jogo. Teremos mais toque de bola e menos correria? Isso é bom ou ruim? Podemos ter os dois, sabendo trabalhar o elenco.

Além disso tudo, a Comissão Técnica precisa estudar bem nossos adversários. Saber quais são os pontos fracos, os fortes, as características dos jogadores "inimigos", para que os nossos saibam como e quem marcar, quem driblar, como agir. Nesse particular, cabe citar o ensinamento de que "um comandante militar deve atacar onde o inimigo está desprevenido e deve utilizar caminhos que, para o inimigo, são inesperados..." (A Arte da Guerra, Sun Tzu)

Precisamos de um planejamento sério, muito bem elaborado e minucioso. Saber o que fazer na situação X, Y e Z. Afinal, "A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota." (A Arte da Guerra, Sun Tzu)


Espero que o trabalho meio que de formiguinha feito pelo Rafael Vieira também possa nos ajudar. Para quem não viu  http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/01/curtinha-fla-filma-coletivo-para-analise-detalhada-de-desempenho.html 

Como nos ensina com maestria Sun Tzu, "Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas".

Enfim, como disse nosso ilustre Presidente, há quem tenha como livro de cabeceira "O Pequeno Príncipe". Já no nosso caso, o célebre e viril "A Arte da Guerra" é uma obra que nos cai bem.

Bom sábado a todos,

SRN!