segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Para Quebrar o Padrão

Buongiorno, Buteco! E o Flamengo venceu um dos jogos mais importantes do ano ontem. Primeiro, porque afastou o time cinco pontos da temida ZR; segundo, porque enfrentou um adversário direto na luta contra o rebaixamento; terceiro, porque, projetando a tabela e os jogos nos quais há maior probabilidade de conquista dos três pontos, seriam três pontos simplesmente "irrecuperáveis" acaso não conquistados. Talvez tenha sido o último adversário "teoricamente fraco" que o Flamengo enfrentou nesse campeonato. É certo que o Vasco da Gama encabeça a ZR e será no nosso adversário no próximo domingo, mas todos sabemos como os clássicos costumam ser equilibrados e nivelados, ainda que exista diferença técnica entre as equipes. Enfim, o Flamengo não poderia deixar de vencer o Criciúma, adversário contra o qual, no final das contas, marcou sete gols e tomou um nesse campeonato. Mas será que os números dizem tudo?

***

Apesar do placar dilatado, a partida não foi tão fácil e simples como o resultado sugere, até porque a defesa, antes do primeiro gol, andou dando uns sustos na torcida. E os sustos, a rigor, continuaram durante todo o jogo, lembrando a partida contra o Atlético/PR. A diferença é que o adversário de ontem somou apenas 25 pontos no campeonato até agora, permitindo o Flamengo marcar quatro gols, e o Atlético/PR acachapantes 42. Fiquei até surpreso ao constatar que é possível existir uma defesa pior do que a do Flamengo na bola aérea. É exatamente a do Criciúma. Tivesse o Flamengo continuado com onze e articulado um pouco mais as jogadas, o placar teria sido ainda mais elástico.

Gostei da escalação do meio escalado pelo Jayme. Talvez houvesse optado por Carlos Eduardo ao invés de André Santos, mas a escalação de três volantes foi sábia, na medida em que o número de situações perigosas criadas pelo Criciúma mostrou que, se o time é ruim com Amaral ou Cáceres, é ainda pior sem a proteção que ambos dão à insegura zaga. Acho que os mais participativos e por isso melhores do time foram Luiz Antonio e Paulinho; não porque foram brilhantes, mas ao menos carregaram o time para frente, o que já não fez Elias, que, apesar do providencial quarto gol, simplesmente andou em campo. Leonardo Moura, veterano de trinta e cinco anos de idade, visivelmente se poupou em campo, completando sua trigésima oitava partida no ano. Evitarei lembrar mais uma vez a falta que faz um reserva para a posição.

De outra parte, João Paulo fez péssima partida, tendo de forma inexplicável desistido do lance no qual Lins, do Criciúma, ficou cara a cara com Felipe, que por sua vez se precipitou totalmente ao cometer o pênalti e deixar o Flamengo com dez em campo. Ao meu ver foram os piores do time. Outro aspecto negativo foi o preparo físico. A impressão que tenho é que o grupo sente muito os jogos da Copa do Brasil e as sucessivas trocas de comissões técnicas (e portanto de preparadores físicos) comprometeram esse importante e vital setor do Departamento de Futebol na temporada em curso.

No final, a impressão é que o time, além de competência para se aproveitar do péssimo dia do sistema defensivo do Criciúma, teve bastante sorte. Tudo deu certo, na medida certa, algo raro de se ver  até aqui durante o ano.

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Quarta-feira o Flamengo irá a Curitiba enfrentar o Coritiba no Major Couto Pereira. Nas últimas nove partidas lá disputadas, nove derrotas, com cinco gols marcados e vinte e três sofridos. O último gol marcado foi na derrota de 2x3 em 2005, pelo Campeonato Brasileiro. É interessante observar que essa estatística desfavorável não existia antes dessa sequência assombrosa. Na década de 90, mesmo sem ter times brilhantes, o Flamengo jogou quatro vezes no Couto Pereira contra o Coritiba, tendo vencido duas e empatado as outras duas. A última vitória do Coritiba no Couto Pereira sobre o Flamengo, antes do primeiro jogo da sequência de nove derrotas, havia sido em 1974. Logo, apenas apenas a história recente do confronto em Curitiba é desfavorável ao Flamengo.

É hora de quebrar o padrão atual ou, se preferirem, retomar o padrão anterior. Se no primeiro turno o Coritiba estava disputando as primeiras posições e apresentando um futebol organizado e competitivo dentro de campo, hoje está apenas um ponto na frente do Flamengo, com o mesmo número de vitórias e apenas uma derrota a menos, contabilizando ainda dez empates e pior saldo de gols.

É claro que futebol não se resume a números e estatísticas, mas se há um jogo ideal para quebrar essa sequência horrorosa que se iniciou e estabeleceu na década passada é o da próxima quarta-feira. O Flamengo ainda não venceu duas vezes consecutivas no ano. É preciso motivação e coragem, além da raça e do espírito rubro-negros para superar esse desafio.

O amigo do Buteco acredita?

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A sequência do Flamengo, após o Coritiba, será Vasco da Gama no Mané Garrincha, e Internacional, Botafogo e Bahia, no Maracanã.

A Diretoria precisa entender o momento, esforçar-se para quitar as dívidas relativas aos direitos de imagem atrasados e aproveitar a oportunidade para terminar o ano de forma tranquila, até porque as últimas rodadas, após a partida contra o Goiás, no Maracanã, serão contra São Paulo (f), Grêmio (f), Corinthians (c), Vitória (f) e Cruzeiro (c).

É sempre bom não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.

Bom dia e SRN a todos.

domingo, 29 de setembro de 2013

Flamengo x Criciúma


Campeonato Brasileiro - Série A - 2013 - 24ª Rodada

FLAMENGO: FelipeLeonardMoura, Wallace, SamiJoãPauloLuiAntonioElias, Carlos Eduardo e André Santos (Amaral)Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme dAlmeida.

Criciúma: Helton Leite; Tony, Leonardo, Fábio Ferreira e Marlon; Amaral, Leandro Brasília, Élton e Daniel Carvalho; Lins e Wellington Paulista. Técnico - Argel Fucks.

Data, Local e Horário: Quinta-feira, 19 de setembro de 2013, as 16:00h (USA ET 15:00h), no Estádio Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (RS), auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (RS) e Rafael da Silva Alves (RS).


Alfarrábios do Melo

O calor é infernal.

Todos transpiram. Todos os que se espremem e se acotovelam em busca de alguma mínima nesga de cimento onde possam se acomodar e, transidos de ansiedade, aguardar a espera do apito que em breve soará o veredicto inapelável, inexorável.

O abismo está à beira. Ao alcance de um simples, mero, prosaico e banal empate.

Como que prevendo o pior, o Flamengo, num ato que recende ao vão desespero dos extremo-ungidos, abandona seu palco de tantas vitórias e glórias e vai se apequenar em um “alçapão” de interior, procurando dispor de uma torcida aguerrida e hostil, quem sabe vencer “na marra” antes do suspiro derradeiro.

Ou simplesmente fugir. Tentar tornar o vexame algo menor, anônimo.

A situação é amplamente dramática. A equipe se arrasta sem rumo, sem reação, sem brio, sem nada, soterrado há vinte e quatro torturantes rodadas na região dos quatro piores times, os eleitos à conspurcação, à degola física e moral, ao enxovalhamento absoluto de qualquer resquício de honra e dignidade.

Indiferentes, os jogadores dedicam-se a fustigar-se mutuamente em guerrilhas de vaidades onde os interesses da instituição são simplesmente ignorados. Patotas, grupos, panelas vicejam como fungos e carcomem todo e qualquer sopro de disposição contido na vontade férrea do veterano mestre, que, com sucessivas rodadas de atraso, enfim desiste e entrega seu boné.

Agora faltam três jogos. Partidas dificílimas, contra alguns dos melhores do país. Qualquer tropeço é a morte, o fim da agonia de uma torcida já condenada ao rebaixamento prévio há meses.

Sem opção, recorre-se a um nome conhecido. Um curandeiro. Um bombeiro.

Sem que um mísero treinamento seja comandado, o grupo é reunido, uma longa conversa, algumas declarações bombásticas, uma fala mais grossa aqui, um outro grito ali e, entre alguma dose de otimismo, um mínimo de esperança e muito ceticismo, o time está pronto para a primeira batalha. O adversário está nas primeiras colocações, vem praticamente completo e seu retrospecto recente contra o rubro-negro é totalmente favorável.

O alçapão está cheio. Pleno, repleto, exala o fanatismo dos que acreditam, que têm fé. Contra todas as expectativas, todos os prognósticos, todas as sentenças, simplesmente têm fé. Creem na salvação apenas porque amam e acreditam na força do Flamengo, de alguma forma sabem que, nos estertores, a salvação, a reviravolta, a ressurreição virá. E, mais uma vez, o clube se erguerá altivo, orgulhoso, forte.

E o calor é infernal.

* * *

Dentro de campo, todos suam. O suor de alguns ferve de calor, de cansaço. Outros suam gelado, de nervosismo, de medo.

Menos o garoto.

Calmo, frio, o jovem exprime vivacidade apenas em seus olhos agudos, que espreitam a autoconfiança do adversário, a apática ansiedade de seus colegas, ajuntamento que compõe tudo, menos um time. Taciturno, não fala. Não sente o menor sinal de receio. Parece tomado de estranha tranquilidade, com a certeza de que hoje viverá um dia especial. Seu dia.

Mesmo sem jogar.

A partida começa, o Flamengo, com o ânimo injetado pelo novo comandante, parte com coragem, de “peito aberto”, tenta sufocar o oponente, perde algumas chances, beija a trave. O adversário, mais calmo, não se abala e aos poucos começa a controlar as ações da partida. Para o oponente, o empate serve. Para o Flamengo, é a morte.

A atmosfera é densa, pesada, sufocante. Todos sentem o calor, a pressão, o nervosismo.

O treinador reclama, brada, esbraveja, conversa com os auxiliares. Olha para os reservas, vários viram a cara, evitam o olhar confrontador.

Menos o garoto, que não lhe desvia os olhos suplicantes e determinados.

Desde cedo, o jovem já mostrava personalidade e petulância. Nos treinamentos com os profissionais, nunca foi de tirar o pé, e nem alguns esbarrões preventivos dos mais experientes o intimidavam. Xingava e gritava como se capitão fosse, isso em treinos. Lançado quase como um último recurso no jogo anterior, foi bem em campo, um dos poucos a se salvar da acachapante derrota. Mas o novo treinador, sem conhecer direito o elenco, preferiu recorrer aos mais rodados, aos mais velhos.

O garoto não se incomoda. Está ali. Pronto. Mentalmente joga junto, parece completamente concentrado e absorvido com a partida. Não conversa com ninguém, nada fala.

Mas seus olhos faíscam de fome.

Muitos parecem tremer diante do oponente, que agora cresce no jogo e já mantém o Flamengo longe de sua área. Time qualificado, treinador consagrado, apenas não podemos nos humilhar, pensam alguns, inclusive nas arquibancadas.

Mas esse não é o Flamengo do garoto, que cresceu ouvindo as histórias do Flamengo de Zico, do Flamengo campeão do mundo, que viu o Maestro Júnior esmerilhar a bola e fazer do Flamengo o maior, viu os meninos de Carlinhos subjugarem todo um país. O Flamengo do garoto não tem medo de ninguém. O Flamengo do garoto é capaz de passar por cima de qualquer adversário, em qualquer campo, qualquer situação, quaisquer que sejam as circunstâncias.

O garoto enxerga o adversário e apenas vê onze potenciais presas prontas para o abate. Sente ferver-lhe o sangue, transir-se de inconformismo e uma inexplicável vontade de cravar os dentes ao pescoço daquele rival petulante, que toca uma bolinha indolente, julgando-se inatacável. O garoto quer sangue, quer dançar nos despojos e nas vísceras expostas de um inimigo que ele clama por exterminar, destruir.

O jogo já vai pelo segundo tempo. O adversário, nitidamente superior, possui pleno domínio das ações e prepara o bote final. Desnorteado, o treinador percebe que precisa mudar o quadro, precisa agir, e rápido. Mas, conhecendo poucos, não terá como distinguir qual daqueles jovens anônimos estará preparado para mudar o jogo.

“Põe ele”, o experiente goleiro reserva aconselha ao ouvido do comandante, apontando para o garoto de olhar febril.

Sem dizer uma palavra, o garoto olha fixamente para o treinador e se levanta.

Felipe Melo vai começar o aquecimento.




“O Flamengo derrotou o Internacional em Juiz de Fora por 1-0, com um gol de cabeça de Felipe Melo, resultado considerado fundamental para a briga contra o rebaixamento em 2001, pois deixou o time a três pontos da salvação, conseguidos na última rodada, quando venceu o Palmeiras, também em Juiz de Fora, por 2-0. O time encerrou o campeonato na 24ª colocação, exatamente à frente dos quatro rebaixados.”

sábado, 28 de setembro de 2013

Nação Rubro-Negra: Entra que a Casa é Tua






Boa noite, irmãos rubro-negros.

O Flamengo começa a entrar na chamada fase aguda do ano. Daqui por diante, todo jogo será decisivo: quanto ao Campeonato Brasileiro, até que esteja afastado definitivamente o perigo do Z4; no que se refere à Copa do Brasil, por se tratar de uma competição mata-mata, as decisões se sucedem à cada rodada.

Palmas para a diretoria, em especial ao Wallim Vasconcelos, pela efetivação do Jayme de Almeida. Com profundas raízes no clube, filho do Jaime, que formou com Biguá e Bria a linha média do Flamengo Tricampeão Carioca de 1942-43-44, Jayme de Almeida tem à sua frente o gigantesco desafio de dar rumo ao barco rubro-negro.

Que tenha êxito, pois sua vitória será a vitória do Clube de Regatas do Flamengo.

Prematuro fazer qualquer análise mais profunda do seu trabalho. Contudo, podemos vislumbrar alguns pontos positivos neste início, como, por exemplo, a efetivação de Wallace e Samir na zaga titular e o ressurgimento do Amaral como volante.

O time do Flamengo necessita, na posição de cabeça-de-área, de um jogador ágil e firme na marcação. E o Amaral tem suprido essa carência.

Outro que tem subido de produção, ao menos no apoio ao ataque, é o João Paulo. Dos últimos quatro ou cinco gols marcados pelo Flamengo, ele participou, direta ou indiretamente, de todos.

Luiz Antônio, em sua posição de origem, também tem mostrado evolução.

Enfim, são pequenas constatações que nos dão esperanças de dias melhores.

Mas, para sair do atoleiro em que se encontra, nem mesmo a eventual melhora tática, técnica e física do time será suficiente.

Nesse momento de definição, tem de entrar em campo o jogador número um do Flamengo: sua camisa e sua torcida.

Só com a força mística do Manto conjugada com a paixão e o amor da Nação Rubro-Negra o time poderá se reerguer e conquistar uma posição confortável na tabela do Campeonato Brasileiro, bem como alçar vôos maiores na Copa do Brasil.

A união do time e da torcida é indispensável para o sucesso do Flamengo.

E o clube está prestes a fechar um novo acordo, por dois ou três anos, para mandar seus jogos no Maracanã. Há, inclusive, a possibilidade de que, em breve, seja costurado um contrato por período ainda mais longo.

Ou seja, o Mengão está de volta à sua casa.

E a torcida do Flamengo, como inigualável anfitriã que é, tem de fazer as honras da casa.

Desde a reabertura do Maracanã, mesmo com preços salgados, a torcida flamenga já demonstrou a sua força e a grande vantagem que proporciona ao time jogar no estádio.

E digo que temos que fazer mais. Muito mais. A começar pelo jogo de amanhã, contra um adversário direto na luta para nos distanciarmos das derradeiras posições na tabela de classificação.

O Maracanã amanhã tem de ferver. Tem de ser inflamado pela Magnética, a torcida que joga junto com a camisa.

A diretoria reduziu o valor dos ingressos, mostrando, cada vez mais, a enorme vantagem de se associar ao programa de sócio-torcedor do Flamengo, pois, afinal, cabem apenas setenta e seis mil rubro-negros no Maracanã.

Então, irmãos flamengos, façamos a nossa parte, como sempre, com muito amor e fé.

E, claro, sem pedir licença, pois a casa é nossa.





Abraços, bom fim de semana e Saudações Rubro-Negras a todos.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.







sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conte Comigo Mengão!



Amigos do Buteco, a coluna de hoje abre espaço para a convocação de um movimento criado por rubro-negros, independente de correntes políticas para fazer o que cada um de nós sabe fazer de melhor: apoiar o Flamengo!


Aqueles que concordarem com o movimento, ajudem a divulgar a convocação nas redes sociais e em todos os canais disponíveis. Vamos levar o Maraca de volta a seus dias de glória e buscar na marra as vitórias para o Mengão!

abraços e SRN!



NAÇÃO,

Chegou a hora de entrarmos em campo e virarmos esse jogo, nossa camisa, nossas glórias e a nossa incontável torcida, são os maiores reforços que o FLAMENGO pode e deve contar neste momento não condizente com a nossa grandeza.

Contra Cruzeiro e Botafogo, já amarramos as chuteiras, entramos em campo e mostramos um pouco da nossa capacidade, entretanto, nosso papel é, vestir nossa armadura RUBRO NEGRA, bater no peito e clamar a plenos pulmões o quanto somos ACIMA DE TUDO RUBRO NEGROS. Saiam todos de suas casas, cidades e nações. Dentro e fora do estádio multiplicaremos nossas vozes respondendo aquilo que sempre esperam de nós: apoio incondicional e 90 minutos de gritos ensurdecedores nas arquibancadas do Maracanã.

Junte-se ao #MovimentoConteComigoMengão, venha abraçar o FLAMENGO e carrega-lo nos braços como já fizemos em tantas outras oportunidades, fazer loucuras pelo FLAMENGO é o esporte preferido da NAÇÃO RUBRO NEGRA. Vamos convocar, se preciso for vamos as ruas, vamos pintar as esquinas desse Brasil com o vermelho e o Negro que tingem nosso manto, nossa veia e a nossa alma.

Ser Flamengo também é isso, entrar em cena nos momentos mais conturbados, quando o clube mais precisa e quando todo mundo acha que não existem mais esperanças. Vamos mostrar a TODOS que jamais deixaremos de ser os maiores do mundo: Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe.

"O Flamengo não nos convida, o Flamengo nos convoca"

#MovimentoConteComigoMengão - Acima de Tudo RUBRO NEGRO!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros e analfabéticos, porque quem me acompanha sabe que comigo não tem encheção de linguiça: apesar de ele ter trabalhado no Fluminense sob a chancela de uma famosa e eficiente lavanderia, nunca achei o Abel Braga nenhuma Brastemp, apesar da compleição “geladeirosa” do referido senhor.

Isso, sou de guardar rancor, sim, e ainda o guardo na minha memória repleta de glórias rubro-negras na triste recordação daquela imperdoável derrota pro finado Santo André em pleno Maracanã. O referido senhor realizou a façanha, a proeza e o feito de perder a Copa do Brasil de 2004 perante 80 mil torcedores alucinados, dando-se ao luxo e à loucura de escalar o time com quatro volantes. Em tempo: quatro volantes ruins.

Mesmo assim, como já assumi acima o sagrado compromisso de sejer cinsero e analfabético, sou forçado a admitir que o nosso elenco folgazão anda mesmo precisado de um treinador casca-grossa, que dê pontapés em cadeiras e taponas em orelhas. Nem ousem me pedir pra sugerir algum nome além do já tristemente citado, porque a coisa tá feia. A feira ainda nem acabou, mas no mercado só tem xepa. E olha que, depois do Roberto Gomes (BUTECO DO FLAMENGO), eu sou o maior coçador, digo, caçador de talentos do Brasil!

Cenão vejemos e erremos: se o top de linha Mano, considerado não uma simples Brastemp, mas um legítimo Bosch, não aguentou a trolha (e olha que o Seedorf nem joga no Mais Querido!), não será um Cristóvão ou um Mancini da vida que aguentará. É isso aí, meus leais detratores: assim que o neófito Mano sacou que time grande não caía, e que o Flamengo não era apenas grande, como também o maior do mundo, só teve o trabalho de somar um mais um. (E que nenhum metido a engraçado me pergunte qual foi o resultado, pois não vem ao caso: se eu não sei matemática, você também não conhece figura de linguagem, valeu?) O que vem ao caso é que um Flamengo “incaível” brecaria o arrojado e ambicioso projeto do Mano pra 2014, a saber, o tri da Série B. (Exato, foi na segundona onde ele mais deu certo.)

A grande realidade, então, é que não podemos reclamar um lateral-direito reserva e um meia ofensivo quando o ano já tá terminando, e ainda nem temos treinador!

Mas tudo bem. Ainda tô sussa. Tão sussa que ainda prestarei um serviço social aos novos flamenguistas. Como o clima na Gávea é de Juízo Final, vou esmiuçar a bagaça pra essa nova geração que só agora começa a idolatrar o Mengão: se na teologia católica há os conceitos de céu e inferno, sendo que às vezes o céu é precedido por um purgatório, no esporte bretão, a coisa não é lá muito diferente: o G4 seria o céu, o Z4, o inferno, e o Flamengo, o purgatório.


Duplex Toc Zen

1 - #TrocadalhoDoCarilho1: Era pra ser uM ano, mas só ficou pouco mais de 3 meses.

2 - #TrocadalhoDoCarilho2: Era pra ser uMano, mas foi um rato.

3 - #TrocadalhoDoCarilho3: Era pra ser u Mano, mas foi padrasto.

4 - #TrocadalhoDoCarilho4: Era pra ser Mano, mas foi mona.

5 - O novo apelido do Mano Menezes é Zero-Um: Pediu pra sair.

6 - E se o Mano pediu pra sair foi por vergonha de sentar no nosso banco de reservas: Pô, todo mundo entrava pra jogar, até o Cazedú tinha chance no time, menos ele!


7 - Tem que botar o Joel pra dirigir o Flamengo: Porque ele bebe bagarai, mas não cai.

8 - Sério, acho o Joel Santana uma excelente opção: Mas só se a outra for morte com dor.

9 - “Abel recusa convite do Flamengo”: Também, dos volantes chumbregas que a gente tem, mal daria pra ele escalar uns 3 naquela meiúca.

Z4 - Daqui pra frente, esqueçam a balela dos “jogos de 6 pontos”: A partir de agora, todos os jogos valem 45.

11 - Aí, o pequeno vascaíno perguntou pra mãe: “Mamãe, no céu tem Z4?”: E subiu.

12 - Time grande não cai: Já treinador de time grande...

13 - E o encantado Cruzeiro está sendo perseguido pelo Botafogo: Ou seja, não vê ninguém na sua frente nem atrás.

14 - De pernas pro ar: É duro pra um futebol de 101 anos, como é o do Flamengo, ter que ouvir que o objetivo agora é chegar aos 45.

15 - Se em 1969 o Pelé parou um conflito lá na Nigéria, em 2013, na Turquia...: “Felipe Melo quase começa uma guerra civil.” - Bcbfla, BUTECO DO FLAMENGO

16 - RiR: Se em 2013 a Christiane Torloni celebrizou o “Hoje é dia de rock, bebê!”, em 2014 a garotada precoce mandou muito bem no “Hoje é dia de rock e beber!”.


17 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)

Que futebol fantástico o Flamengo não está jogando!

Mengão x Timbu: com a chuva forte, o campo ficará ideal para um Clube de regatas e um Náutico.

Time grande não cai, mas dá um trabalho...

O time do Flamengo não é pereba o suficiente pra cair este ano. Como tem time ruim neste Brão!

O Flamengo está repetindo a campanha ridícula do ano passado, só que com uma folha de pagamento bem mais enxuta.

Se não tivesse essa regra de rebaixamento, este ano eu nem assistiria mais futebol.

No Rio, o Medina faz RiR e o Flamengo faz CHoRaR.

A gente sabe que a coisa tá feia quando o Elias perde um gol que o Cazedú faria.

"1º turno: 2pts em 4 rodadas. 2º turno: 5pts em 4 rodadas. Tô te falando que vamos pegar essa vaga na Libertadores." - Ronel_Bonifacio

"Se [Abel] não aceitar vamos de Jayme, paciência. Mas aí temos que comprar o barulho. Encher o estádio e carregar o time." -Guto Fla, BUTECO

Vocês ficam botando pilha em mim pra arrebentar o Mano na próxima Calúnia, mas depois se rolar processo, eu é que vou ter que me virar, né?

"O Pelé Abreu é diretor do banco do Santos." - @CMouta

 Vocês sabiam que nos anos 40 e 50 o Flamengo já teve um treinador chamado Jaime de Almeida? http://www.flamengo.com.br/flapedia/Jaime_de_Almeida

O Jaime de Almeida sênior jogou MUITA bola pelo Fla, além de ter treinado o time nos 1940 e 1950. Daí que o Jaime júnior é puro-sangue.

Se ficaram meses tentando o Adrián Martínez pra reserva do Léo Moura, temo q também fiquem esperando o Abel acabar seu drink pra se decidir.

Calma que ainda tem muitos treinadores dando sopa no mercado. Só entre a torcida do Mengão tem mais de 40 milhões.

Como o tempo urge, o q é melhor pro Mengão neste momento: um treinador "com currículo", ou um técnico que já conheça o elenco mais a fundo?

"Vi uma foto agora do Adryan e nao sei nao... acho que esse garoto ta mastigando sal e vai começar a morder fronha..." - Rocco Fermo, BUTECO

Joel Santana salivando.

"Tá na hora de abrir o ninho do urubu pros veteranos de guerra Nunes, adilio, J. C., Pet, apelaria até pro adriano." - jmario81, FLAMENGONET

Eu nunca fui, e digo o mesmo. ‏@littlehoskeehl não fui pra escola hoje e graças a Deus não perdi muita coisa...

Nas atuais circunstâncias, eu trocaria o título da Copa do Brasil por mais 3 pontos na tabela do Brasileirão. Mas eu não bato bem da bola.

"No Flamengo não há espaço para covardes." - @CMouta, BUTECO DO FLAMENGO 

"Fani empina bumbum e se gaba na academia: 'Estou magra!'"
♪ Viiiiiva, viiiiiva, ♫
♫ Viva a sociedade apelativa... ♪

E nada mais faço. Só não cochilo por medo de rolar uma onomatopeia assim: ZZZZ.

(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Botafogo x Flamengo


Copa do Brasil - Quartas de Final - 1º Jogo.

Botafogo - Jefferson; Edílson, Dankler, Dória e Júlio César; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro, Seedorf e Hyuri; Rafael Marques. Técnico - Oswaldo Oliveira.

FLAMENGO - Felipe, LeonardMoura, Wallace, Samie JoãPaulo; Amaral; Luiz Antonio, Paulinho, Carlos Eduardo André Santos; Hernane. Técnico: Jayme dAlmeida.

Data, Local e Horário: Quarta-feira, 25 de setembro de 2013, as 21:50h (USA ET 20:50h), no Estádio Mário Filho, o "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia e Dibert Pedrosa Moisés, todos do Rio de Janeiro.




Do fujão à Copa do Brasil


Um Sócio-Torcedor transbordante de admiração pelo treinador do seu time foi o meu estado de espírito ao terminar de assistir, de "alma lavada e enxaguada", as belas palavras do Mano Menezes na entrevista concedida ao jornalista Renato Maurício Prado, no dia 16 pp, segunda-feira, quando conceitos relativos à "reestruturação do clube e do time junto com o sério trabalho desenvolvido pela atual diretoria do Flamengo, paciência com os jogadores da base, planejamento minucioso para 2014 e objetivos a serem atingidos, decorrentes das atividades honesta e criteriosa que estavam em curso" foram explanados durante um programa de TV, enchendo-me de esperanças quanto ao futuro que está logo ali na virada do ano, após os fogos do réveillon;

O mesmo Sócio-Torcedor que se descobre enganado e com raiva ao constatar que esse elemento pertence à mesma espécie humana que a sua, ao vê-lo fugir como uma ratazana após a derrota vexaminosa que tanto ele quanto o Atlético Paranaense nos impuseram dentro do Maracanã, com argumentos pueris e mal-explicados, além de uma mensagem pelo celular para o VP de futebol, Wallim Vasconcelos, tendo como conteúdo a adolescente frase "um dia você entenderá", segundo informações da imprensa. Reconheço o seu direito de sair do cargo a qualquer momento que julgar conveniente, desde que saia cumprindo o acordado em contrato, mas repudio a utilização da forma que o mesmo "profissional" condena, semelhante à utilizada pela CBF para defenestrá-lo em boa hora, citada pelo próprio a ponto de se recusar tocar nos nomes do Srs José Maria Marin e Marco Polo Del Nero na mesma entrevista, recheada de falsas palavras e avaliações;

Enfim, que vá para aonde se quiser e mereça ir caso o desejem , no Flamengo não há espaço para covardes;

Tudo junto e misturado, hoje tem jogão de bola valendo pela Copa do Brasil, atalho interessante para a próxima Libertadores das Américas, e o Flamengo vai pra cima do Botafogo com o que tem de melhor (ou de menos pior) ainda sob o comando do interino Jayme de Almeida, face a ausência de nomes satisfatórios no mercado para suportar o momento delicado que o time vive, especialmente no Campeonato Brasileiro. Difícil fazer algum prognóstico, mas creio que pelo andar da carruagem das duas equipes nas últimas rodadas, essa partida tende para o empate, ficando a decisão da vaga para as semifinais reservada para daqui há um mês,no Dia do Aviador em outubro, porém, desejo marcar um erro meu nessa previsão e que o Flamengo vença mais uma vez;

Lá na frente, com menos turbulências no voo rubro-negro, decidimos essa parada.

SRN!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Em Manutenção

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As definições de manutenção são:
1 - Ação ou efeito de manter ou MANTER-SE, ação de sustentar; 2 - Serviço de conservação ou REPARO, fiscalização.

O Flamengo precisa dos dois sentidos da expressão. Num primeiro momento, manter suas tradições, seu poderio nos torneios em mata-mata e passar pelo Botafogo na Copa do Brasil, já amanhã, fazendo deste o próximo “jogo do ano”. Temos de vencer, pegar confiança e fazer na marra a sorte voltar pro nosso lado. Por que não agora? Já! Uma aula de História, alguns dos muitos textos do Melo no vestiário, na concentração ou na preleção seria de ótimo tom, pra esses mulambos entenderem o que é o Flamengo, o que é o Flamengo em dificuldades, e o que é o Flamengo quando tem a torcida ao seu lado (a diretoria também precisa ouvir...).

No segundo sentido da expressão, temos o reparo em algumas diretrizes, principalmente em momentos de crise, que penso ainda não chegou, mas se avizinha (está perto, perto). Devemos rever algumas rotas, revisar e consertar defeitos no caminho. Tentando não ser prolixo, vou me ater na questão do Maracanã e seus ingressos, melhor, nos ingressos, pois sobre o Flamengo no Maracanã sou contrário por fatores diversos que não vem ao caso.

Existem “problemas” para se chamar o torcedor ao estádio com ingressos que não são caros (como dizem os azuis, concordo)porém (como diria Paulinho da Viola: “ai, porém”) estão acima da realidade brasileira e além da capacidade de consumo do “consumidor habitual de futebol”, que em média tem renda mais baixa. Não sei se se trata de uma mudança de perfil, mas que o torcedor mais pobre fica afastado do seu clube no estádio, isso fica, e é um movimento anterior a 2013, precisamente iniciado em 2001 com os megaeventos no Brasil (candidatura vencedora dos jogos pan-americanos) evidenciada bruscamente em 2007, com a realização dos próprios jogos pan-americanos e a confirmação do Brasil como sede da Copa do Mundo de futebol em 2014.

Para quebrar este paradigma e trazer as famílias para dentro do estádio, sem afastar os antigos torcedores (não falo de bandido, porque isso é caso de polícia), podemos fazer a dobradinha “gente no estádio + Sócio Torcedor”. Vejam que novidade? Gente no estádio! O ideal é que não fosse apenas em momentos de grandes decisões, do time bem e voando em busca de títulos ou em crise, com planejamento (o atual parece de longe mal construído e mal-executado, parece). Reconheço ser normal em estabelecimentos "sob nova direção" não se conhecer com certeza "o produto e seu público". Sinceramente, o que era mais comum: o Flamengo colocar 15 mil pessoas ou 40 mil pessoas no Maracanã? 15 mil, né? Porque isso mudaria? Para ter grandes públicos o Flamengo só precisa de si mesmo. Essa cultura do resultado é que deve mudar. Temos que arranjar um modo de colocar sempre torcedores no estádio, sempre.

Diminuindo o valor do ingresso no global, se obtém vantagem e margem para atrair o Sócio Torcedor, pois o valor pago para se tornar ST será do clube, diretamente, e o do ingresso será dividido com a concessionária do estádio, mesmo com o novo acordo em vigorCadeira vazia é ruim pra todo mundo e “estádio cheio é ativo do clube”, bom para a imagem e o fator pressão no time e nos adversários, além de cadeira vazia ser dinheiro “não ganho”, não dinheiro não gasto. Melhor estádio cheio do que setor fechado, ok?

O primeiro passo da manutenção é construir uma tabela de preços, para deixar claro como vai proceder o clube, chamando seu maior contribuinte e ativo para participar do momento, a torcida. Essa tabela deveria ser divulgada para o ano de 2014, inclusive, com os ingressos da Copa do Brasil variáveis e fora da tabela (as copas ficam de fora para se ganhar com o valor do ingresso não fixo). A medida facilitaria a venda de tíquetes anuais, semestrais, de turno ou pacotes de jogos específicos, já que ainda não temos uma cultura de ir a todos os jogos no estádio, longe disso. Os pacotes facilitariam as vendas e deixariam as previsões do clube mais próximas da realidade ao longo do tempo, inclusive promovendo descontos. Abaixo uma tabela com os preços básicos dos ingressos, para diferenciados para jogos normais, clássicos e superclássicos:

Superclássico (Botafogo, Fluminense e Vasco) (R$)
Atrás do Gol – 60/30 meia – ST 30/15 meia
Meio do Campo – 80/40 meia – ST 40/20 meia
Meio do Campo Premium – 400/240 meia – ST 240/120 meia (R$ 40 são do serviço de alimentação)
Adversário, Gol UERJ – 60/30 meia (acordo com rivais)

Clássico (Grêmio, Internacional, Atlético, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) (R$)
Atrás dos Gols – 40/20 meia – ST 20/10 meia
Meio do Campo – 60/30 meia – ST 30/15 meia
Meio do Campo Premium – 400/240 – ST 240/120 meia (R$ 40 são de alimentação)
Adversário – 100/50*

Jogo "normal" (Brasileiro e estadual)
Atrás dos Gols – 30/15 meia – ST 15/7,50
Meio do Campo – 40/20 – ST 20/10
Meio do Campo Premium – 400/240 – ST 240/120 (R$ 40 são de alimentação)
Adversário/Estadual – 30/15 meia*
Adversário/Brasileiro – 60/30 meia*
*A setorização do estádio é nossa, se não gostou é problema do adversário, ninguém é obrigado a vir ao nosso estádio. Se vier será bem-vindo, mas pagará a mais por isso. O estádio é novo e confortável. Muitos fazem isso contra nossa torcida, a reciprocidade é válida. Acabou a moleza.

Nota-se que os ingressos premium não terão alteração nos jogos em que o Flamengo for mandante, independe do adversário e de motivação. Quem pode pagar por estes ingressos e quiser mais conforto vai pagar de qualquer jeito, com o estádio cheio ou vazio. É muito mais interessante o ingresso mais caro, bem mais caro do que o ingresso comum e um serviço de qualidade, com o estádio cheio com os ingressos mais baratos e alimentação dentro do estádio.

O que o Flamengo pode aprender com o “Rock in Rio”?
Muito. Com erros e acertos do festival.

O esquema de alimentação do Rock in Rio pode ser seguido e aperfeiçoado no Maracanã. Os hambúrgueres e a bebida são padrão, há ainda a opção de “sanduíche natural” (também padronizado), uma opção de massa (yakissoba), pastel, cachorro-quente (decente, ótimo) e batata frita (foram as opções de alimentação mais vendidas), tudo padronizado. Isso facilitaria a maior e melhor alimentação do público que vai ao estádio, mas que seja por um preço justo. Uma combinação no Rock in Rio, que é um evento premium (serviço nem tanto) de sanduíche + bebida sai por aproximadamente R$ 17,00 podendo chegar a R$ 21,00 dependendo do tipo de sanduíche e a R$ 24,00 com cerveja. Uma massa, por exemplo (o yakissoba) servido (satisfatório), por R$ 23,00 reais + refrigerante saía por R$ 29,00; com cerveja R$ 32,00. Estes valores tem margem para baixar, minorando o custo e fazendo o torcedor e sua família a se alimentarem dentro do estádio, com o ingresso seja mais convidativo e a alimentação também.

Particularmente, não sou consumidor de habitual de álcool (foi mal RNT, Hic), exceto em algumas situações específicas (vontade, ambiente, não estar de carro e dirigir...), mas acho uma burrice sem tamanho proibir a venda de cerveja dentro dos estádios de futebol, pelo mesmo motivo de que ela é vendida em festivais de música, muito mais passiveis de violência gratuita por causa de “gracinhas com mulheres acompanhadas”... É muito legal e saudável sair de uma rotina estressante do cotidiano, bebendo uma cervejinha com os amigos num estádio de futebol. Quem nunca? (desde que não se vá dirigir, por favor!)

Estas parcerias de fornecimento seriam excelentes para se padronizar de alguma forma os serviços, principalmente os de alimentação, como já ressaltado, com certa variedade. Pode o Flamengo e seu parceiro criar uma empresa, contratar um pool de serviços ou propor uma joint-venture para atender a demanda específica do estádio (Sanduíches + Massas = Flafood). O ideal é que fosse um parceiro de alimentação (Bob's no caso do RIR, McDonald's, Burguer King) somado a um serviço de massa expressa (Spolleto Parmê), algo diferente em estádios do Brasil, já que ninguém come aquele pão com salsicha horroroso do Maracanã.

Não deveria ser algo muito sofisticado e caro, pois para isso existe a opção dos restaurantes Premium (dentro do estádio, a se construir) e do setor Premium. O que penso é algo como uma alimentação um pouco mais elaborada, rápida e por um preço justo e que faria com que mais famílias fossem ao estádio e com maior antecedência. É preciso também um parceiro de venda em varejo que dê capilaridade e visibilidade para a marca, que esteja em diversos pontos da cidade e na internet, uma loja que possa vender, associar e licenciar produtos com a marca Flamengo, no caso RIR o Grupo que contempla as Lojas Americanas, Submarino e mais uma megaloja de roupas. Penso na parceria com a Caixa que poderia vender produtos virtuais e ingressos em suas lojas lotéricas.


Com preços mais baixos, grandes veiculações e promoções o clube e a concessionária tem muito mais a ganhar com imagem e patrocínios vinculados ao estádio e ao clube, como placas, produtos vendidos, visitas ao estádio e outras coisas, nos anos posteriores à copa do mundo. Convenhamos é melhor do que a imagem de um estádio novo, mas de um lugar com serviços ruins, de ingressos caros e bancos vazios, mosaico às avessas. Antes de qualquer coisa, o clube deve se fortalecer em qualquer acordo, procurando parceiros que possam encampar a estas demandas, dando atenção ao seu cliente, o torcedor. Ainda na fase de projetos o RIR captou alguns parceiros âncoras, e pagou toda a infraestrutura montada, como palco, brinquedos, luzes, e alguns artistas com a venda antecipada de ingressos (o que chamam de 1º lote, em Novembro de 2012) e o Flamengo deveria fazer exatamente a mesma coisa para seus jogos e/ou para a construção de seu estádio e em anexo a ele uma megaloja e um museu do clube, mas isso é um outro assunto.

FLAMENGHIEUBIQUE!