sábado, 7 de dezembro de 2013

Flamengo Tricampeão!










Irmãos flamengos,


Flamengo Tricampeão da Copa do Brasil! 

Essa frase soa como música aos ouvidos de todo flamengo. E música boa não enjoa.

Flamengo Tricampeão da Copa do Brasil!

E que título! O enredo dessa história parece ter sido feito à mão, redigido por algum flamengo fanático dos tempos heróicos.

A Nação Rubro-Negra lembrou, nessa campanha, seus melhores momentos.

Fez do Maracanã o fator providencial para a conquista. Após longa, perversa e forçada separação, a ansiedade pelo reencontro era grande. Como numa história de amor, cheia de loucura e paixão, a torcida do Flamengo acercou-se do estádio na primeira oportunidade, tomou-lhe as cercanias para si, e, sem tibieza ou hesitação, pegou das chaves, abriu a porta, e retornou à sua casa. 

Desde o primeiro desafio, diante do Cruzeiro, no jogo de volta (Mengão 1x0), passando pela histórica Flamengada de 4x0 sobre o Botafogo, e ainda as vitórias incontestáveis sobre Goiás (Mengão 2x1), na semifinal, e Atlético-PR (Mengão 2x0), na Grande Decisão, em todos os jogos a torcida do Flamengo teve participação fundamental.

Também nossa camisa, nosso Manto Sagrado, jogou, e muito, na caminhada desse título histórico. Quando maior era a adversidade, ela, a sagrada camisa vermelha e preta, preta e encarnada, entrou em campo e jogou junto com o time e a torcida. Basta ver as circunstâncias dos nossos jogos para notar, em cada um deles, a marca indelével da Camisa que Joga.

...

Aos nossos jogadores, à nossa comissão técnica e à diretoria do Clube de Regatas do Flamengo, meu muito obrigado. Todos, sem exceção, tiveram a sua indispensável parcela de contribuição para a conquista. 

O time se uniu, mostrou brios e se mantiver a postura, a raça e o comprometimento, tem tudo para fazer um excelente ano em 2014.

A comissão técnica, capitaneada por Jayme de Almeida, cumpriu exemplarmente seu papel. Pegou um time em frangalhos, abalado emocionalmente, e fez dele um elenco campeão. Palmas para todos, desde Jayme e Cantareli, assim como para toda a equipe de suporte, preparação física, fisioterapia e equipe médica.

Nossa diretoria tem feito, a meu ver, trabalho impecável. Na seara financeira e administrativa, é até desnecessário tecer elogios, pois a qualidade do trabalho é tão evidente, que até os mais renitentes reconhecem seu valor.

Marketing e comunicação precisam melhorar, assim como a parte estrutural (CT, sede social, ginásios, museu). Tenho certeza, porém, que todas essas melhorias virão, a seu tempo.

No departamento de futebol, a despeito de alguns erros, acho que a avaliação é muito positiva. 

Questiono somente, talvez, a contratação do Jorginho, embora confesse que achei na ocasião boa aposta para o clube. Infelizmente, o trabalho do Jorginho foi muito ruim e sua demissão inevitável.

Veio o Mano Menezes, técnico de renome, que, na oportunidade, me pareceu a pessoa ideal, pois aliviaria a pressão sobre o time e a direção de futebol. Pois quem não agüentou a pressão de dirigir um clube da magnitude do Flamengo foi ele, Mano Menezes, que fugiu da liça no meio da luta.

São imperscrutáveis os desígnios da providência. Quando tudo indicava que o Flamengo teria um fim de ano angustiante e de tristeza, Jayme de Almeida assumiu o time, uniu os jogadores em torno de um propósito maior e, com apoio incondicional da Magnética, conduziu o Flamengo ao Tricampeonato da Copa do Brasil e assegurou, ainda, a permanência do time na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, com algumas rodadas de antecedência. 

Melhor, impossível.

Dizem alguns que tudo foi pura sorte e que não houve planejamento algum para a Copa do Brasil. Pois ouso discordar. 

Primeiro porque, sem sorte, como diria Nelson Rodrigues, não se toma nem um chicabom.

Segundo, planejamento específico para a Copa do Brasil, de fato, não existiu. Mas, num contexto maior, verifica-se que a diretoria do Flamengo não teve receios em adotar medidas impopulares, porém corretas, como devolver o Vágner Love e rescindir com Ibson e Renato Abreu.

Afora a contratação do Paulo Pelaipe, sinalizando, desde o princípio, que o regime do futebol mudaria e que não seriam mais toleradas as reiteradas indisciplinas de outrora.

Tudo isso, na minha opinião, foi indispensável para a conquista do título.

A diretoria, encabeçada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, e por Wallim Vasconcelos na vice-presidência de futebol, teve o seu árduo trabalho merecidamente premiado com o título da Copa do Brasil, além do título do NBB, com o basquete.

Apenas continuo a achar que o clube poderia ter alguma pessoa de dentro integrando a diretoria permanente, valorizando, como diretriz a ser focada pelo futebol, a tradição rubro-negra, de muita luta, raça, e de respeito à camisa e à torcida.

No mais, aplaudo a diretoria de pé.



...





E não poderia faltar um agradecimento especial a São Judas Tadeu, nosso querido santo padroeiro, que sempre nos acode nos momentos de necessidade.


...


À diretoria e à comissão técnica, cabe a tarefa de formar o elenco para 2014. Na sanha de vender notícias, ou de cavar algum atleta no clube, o Flamengo certamente será alvo de muitas especulações, mas o fato é que, independente dos nomes ventilados, poucos vestirão a camisa rubro-negra.

Que nosso departamento de futebol tenha sabedoria, tranquilidade e paz para buscar o que for melhor para o Clube de Regatas do Flamengo. 

...

Por fim, hoje teremos nosso penúltimo compromisso no ano (pois há, ainda, o jogo do Zico para disputar), diante do Cruzeiro, na partida em que se enfrentarão o Campeão da Copa do Brasil e o Campeão Brasileiro, tendo como atrativo extra a presença das duas taças no gramado do Maracanã.

Trata-se de jogo que em nada alterará a vida dos clubes envolvidos.

Contudo, se o Flamengo está em campo, a vitória deve ser almejada e conquistada.


...


Amanhã estarei em local de difícil à internet. Peço, de antemão, desculpas aos amigos flamengos se não puder participar do debate durante todo o dia.

Mas prometo ler todos os comentários, do primeiro ao derradeiro.



...




O momento agora é de esticar a comemoração. 









Abraços, Saudações Rubro-Negras e bom fim de semana a todos.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.