Não tem muito o que dizer, falar. Qualquer coisa que se diga será irrelevante diante de tanta ansiedade. Tenho
certeza que agora, a hora não passa, mesmo! O dia mais tenso não é
o dia da decisão, até porque aquela expectativa
toda se esvai quando a bola começa a rolar. É
na véspera do jogo em que todas as unhas se vão, os cabelos caem, a
pressão sobe, o coração bate mais forte, com um suor frio, frio.
Hoje
é o dia que ninguém trabalha direito, não há concentração,
simplesmente
porque a bola não rola, hoje. Sabemos que
dessa vez não tem oba-oba, não tem favoritismo nem grande
necessidade de recuperação. Será uma final com características
nunca vistas por mim. Um jogo que se propõe igual e com o adversário
sem muito medo... mas antes de entrar em campo. As
equipes são equivalentes, mas a experiência e o “fator Maraca”
pendem mais para nosso lado, muito mais do que o 1 x 1.
O
Time paranaense é uma equipe forte, bem treinada, mas que sentiu o
jogo em casa. Vão ter que sentir o jogo aqui também, sentir nossa
torcida, toda a pressão. Acho que mesmo com o gol fora de casa a
decisão em teoria está em 50-50, que nossa torcida e o Jaime
“controlem” o time em campo e fique em 100% para nós. É um momento de virada, quebra de paradigma e o Flamengo nunca precisou tanto de um título, como neste momento de afirmação dentro e fora do futebol, onde se apresenta como uma novidade administrativa. Nem
tem muito o que dizer. O Maraca é nosso, a taça deve ser nossa. Vai
ser!
FLAMENGO
HIC
ET
UBIQUE!