Quando os antigos coveiros do Flamengo, apoiados por torcedores de "boquinhas", se reúnem nos bares e botecos em torno da Gávea para discutirem sobre a melhor maneira de atacar a atual gestão, usando eventuais erros como alavanca da vingança pela perda das benesses do poder, me tranquilizo por chegar à conclusão de que o clube, finalmente, vai encontrando o caminho da prosperidade e credibilidade, livre daqueles que praticamente o levaram à falência financeira, moral e administrativa;
Quando editorialistas inconformados com a nova e legítima gestão do Flamengo, cujo objetivo primário é a reestruturação das combalidas finanças do clube, mantendo-o na elite do futebol brasileiro este ano, beiram cada vez mais as raias do ridículo, incapazes de conter suas amarguras e frustrações com o novo "status quo" que impera na Gávea, e partem para o lançamento de asneiras em direção do distinto público, tendo como veículo as mídias de todos os tipos, verifico que Dia abençoado foi aquele 03 de dezembro de 2012;
Em um desses pasquins de terceira categoria, que (mal) tratam do futebol brasileiro, seu editor se meteu a escrever movido pelo ódio mal-disfarçado e detonou as gestões do Flamengo e a do Santos. Sendo do meu interesse, a princípio, me detenho em duas baboseiras referentes ao Mais Querido quando afirma que "...há sinais de que a união dos seus membros não corresponde à aparência que querem passar". Óbvio que num grupo de 15 executivos sempre haverá divergências, vaidades, ambições e conflitos de ações. Nenhuma surpresa nisso. Mas falar sobre desunião geral, atualmente, entre os membros da diretoria é debochar da inteligência do torcedor;
E finaliza com a idiotice de ouro ao informar ao distinto público que "O modelo faz água...". Como faz água se, em apenas sete meses, obteve-se , entre outras coisas, a redução da dívida do clube de R$ 750 milhões para R$ 654 milhões, numa diminuição de 12,8%? Como é um fracasso se, hoje, profissionais do futebol, que antes recusavam-se a passar na porta da instituição, são contratados por terem conhecimento de que sua diretoria cumpre com a obrigação elementar de honrar seus compromissos em dia?
Passados pouco meses, já é possível fazer uma ótima relação com as conquistas obtidas, tais como: receitas de R$ 75 milhões/ano dentro de uma estimativa de R$ 80 milhões, implantação do programa Sócio-Torcedor com 34,5 mil adesões, obtenção das CND's e o consequente patrocínio da Caixa, algo impossível de pensar em tempos passados, vide o afastamento da Petrobras, participação do plano de incentivo do governo federal para os os esporte olímpicos, repaginação do estacionamento da sede social, criando nova fonte de receitas e por aí vai na moldagem do Novo Flamengo, com ações que vão repercutir brevemente em sua atividade-fim, o futebol;
Longe de mim assumir um posicionamento xiita na defesa da diretoria atual. Há erros que não deveriam acontecer como as promessas indevidas e não cumpridas relativas à contratação de jogadores "de peso", feitas pelo VP Wallim Vasconcellos, as renovações dos contratos dos desgastados Léo Moura e Renato Abreu, a esdrúxula contratação do jogador Carlos Eduardo, a intempestiva demissão do treinador Dorival Júnior, a falta de uma representatividade à altura do clube junto à CBF, o que permite que os sopradores de plantão nos prejudiquem com regularidade (e como prejudicam!), o marasmo em relação à conclusão do importante CT e a ausência de uma filosofia adequada para a transição dos garotos da base para o elenco profissional;
Porém, o saldo da administração dos blues é amplamente positivo, considerando que jamais foi omitido que este ano seria de sacrifícios em função da decadente situação administrativa-financeira e a indispensável saída, com sustentabilidade, desse atoleiro;
Entrando no campo do jogo de logo mais, o Serra Dourada das boas e inesquecíveis recordações, a pergunta que fica é semelhante à da semana passada, ou seja, qual Flamengo vai jogar contra o Goiás? Desejo aos meus amigos e, também aos piores inimigos, que seja o do Fla x Flu de domingo passado, para a felicidade da maioria.
SRN!
