Sejemos cinseros, analfabéticos e “nalatéticos” (sim, porque comigo é tudo na lata, exceto quando o interlocutor é mais de um, ou grande como se fosse, ou quando bebo da garrafa mesmo): não estou gostando nada das recentes arbitragens nos jogos do Flamengo. Pronto, escrevi. Me julguem, de preferência na mesma sessão em que o Leandro Euzébio será julgado pelo STJD em alguma realidade paralela por aí.
Há tempos no Twitter venho batendo no mesmo teclado: o Flamengo não tem trabalho de bastidores. Não tem um “Eurico Miranda” do bem, se é que tal personagem existe. Tenho a nítida e desconfortável impressão de que as agruras e sufocos que os árbitros nos causam em campo acabam lhes saindo muito barato. Na grande maioria das vezes, de graça até.
Obviamente, o pouco de senso moral que herdei do casal de gorilas que me criou nos confins do Alto da Boa Vista me impede de desejar um trabalho de bastidores aético, do tipo que faça meu time subir diretamente da Série C para a A. Não, longe disso. Papai King Kong jamais conseguiria dormir com isso na consciência! O que peço é pura e simplesmente um monitoramento mais atento dos tapetões da vida, não buscando qualquer tipo de favorecimento, mas sim evitando danos.
E se o leal detrator for partidário da visão futebolística segundo a qual tudo se resume a falhas absolutamente normais e humanas deste árbitro ou daquele procurador do STJD, que erram, sim, mas democraticamente contra todas as equipes, e se o leal detrator ainda defender que armações e conspirações dentro e fora das quatro linhas só acontecem na Europa, um continente repleto de países corrompidos até as almas, e subdesenvolvidos até as solas dos sapatos, tudo bem, respeitarei e compreenderei. Afinal, Brasil é outro nível.
Pronto, escrevi. É o máximo que minha situação atual de vagabundo me permite fazer: escrever de pronto, para que alguns concordem, outros discordem, e alguns, talvez, riam.
Agora, emulando o Leandro Euzébio, ou seja, sem “perder a viagem”, tenho cá um “pitaco” a dar também quanto ao imbróglio dos preços dos ingressos. Cenão vejemos e erremos: como continuo apoiando os blues, e como continuo duro, então continuo nem aparecendo nos estádios para não tirar o lugar de outro torcedor que pode pagar o preço integral da entrada. De modo que continuo vendo os jogos no piratão mesmo, porque de graça é o que cabe no meu bolso.
Mas para que meus leais detratores não digam que só sei chorar pitangas, aí vai uma engenhosa e lucrativa sugestão à la @lavfilho para aumentar as arrecadações do Flamengo: em vez de pagar 500 milhas pro Cazedú ficar vendo o jogo no melhor lugar do estádio, por que não comercializar a sua cadeira cativa no banco de reservas para torcedores abastados, que assistiriam à partida ao lado do Mano Menezes, devidamente uniformizados (cortesia da Adidas), com direito a entrar em campo com o time, descer para o vestiário no intervalo, e simular um aquecimento na beira do gramado aos 20 minutos do 2º tempo, com 150 torcedores pagos pelo Clube gritando o seu nome?
Com a palavra, Bap.
Duplex Toc Zen
1 - 100 contos o ingresso pro Maraca?: Ô, seu Bap, eu não quero jogar, eu só quero assistir!
2 - E algumas celebridades já começam a juntar suas vozes à minha, na dura tarefa de mostrar aos blues o que tá faltando ao Mengão: Clique aqui e comprove.
3 - O Flamengo congrega famílias inteiras, inclusive no próprio elenco: Os Silva (Wallace e Diego), os Oliveira (Adryan e Mattheus), os Santos (Renato, André, Paulinho e Bruninho), e os De Pau (Felipe Mão, Hernane Perna e Carlos Eduardo Cara).
4 - O Cazedú é o precursor do movimento novo chinelismo: Porque, em pleno século XXI, ter que se machucar pra ser chinelinho é pros fracos.
5 - O Roger Guerreiro se ofereceu, mas o Flamengo não caiu no erro do Ronabo: Não se pega qualquer um que dá mole.
6 - “Tá ficando cada vez mais difícil comentar jogos do Fiuminense sem usar termos como ‘Mona’ e ‘babado forte’” – RNT: “Tá u ó mesmo, bicha...” – Carioca-Fla
7 - Agora não há mais como negar: Fred e Leandro Euzébio usam muito o cu tuvelo.
8 - Abafa o caso: Tem clube aí que de tanto escorregar no quiabo, vai acabar caindo.
9 - Eu sempre quis saber a razão de a primeira divisão se chamar “A”, e não “F”, “J” ou “Ç”: Se o SPFC sair da Série A, começarei a desconfiar que esse “A” é de “armário”.
24 - Tremenda injustiça o SPFC no Z4: A verdadeira posição do tricolor é D4.
11 - Alex, Seedorf, Zé Roberto, Juninho...: Felizmente, a tendência atual é importar e repatriar jogadores do tipo “vinho antigo” em lugar dos “cachaça marvada”.
12 - Participe da Campanha Nacional Contra o Merchan: “No testemunhal, troco de canal.”
13 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao)
No jogo de ontem a Lusa bateu tanto, mas tanto, que cheguei a me lembrar daquele vídeo do Ronaldinho.
Ontem, dentro do gol, o Léo Moura sentiu na pele o que é boicotar o treinador: mandou a perna chutar a bola pra longe, mas ela não obedeceu.
Manchete do GE daqui a 20 anos: "Carrasco do Fla, Lauro hoje é o maior flanelinha da região do ABC."
"Tem coisas que só acontecem ao Botafogo" é o escambau! Até nisso já conseguimos superar os caras!
Prefiro mil vezes que o irrelevante Lauro meta mais 5 ou 6 gols no Mengão a ter que passar pela humilhação máxima de disputar Série B ou C.
Você prefere ter um Mundial ganho nos pênaltis num torneiro de verão no Rio, ou ministrando uma aula da futebol ao então poderoso Liverpool?
"Mundial no Rio só houve um, o de 50." - Melo, Buteco do Flamengo
Acabo de bloquear um gambabaca no Facebook. Sensação boa.
Sabe a sensação que você teve quando o Lauro fez o gol? Agora multiplique-a por 9 bilhões pra ter uma amostra do desgosto de ir pra Série B.
"Futebol = política. Igualzinho." - Carioca, Buteco do Flamengo
"Essa imprensa esportiva não enxerga um palmo na frente, impressionante a fragilidade moral e intelectual da maioria." - Bcbfla, Buteco
Como o Fluminense é chamado de "Pai do Flamengo", hoje merece ganhar muitos presentes: um de Elias, três de Nixon e dois de Hernane.
Hoje, o Mengão vai atropelar o Fluminense, que nem será atendido pela Unimed, porque tá com os pagamentos atrasados há 2 meses.
Luxa quer mais bolas nos homens de frente, e colocou o Kennedy para Dallas. #Trocadalho
O Flamengo está sendo roubado pela CBF, e estamos aqui discutindo tática.
Até agora, o Fluminense, "Pai do Flamengo", já ganhou 3 presentões!
Apesar de o Flamengo não ter cobertura da Unimed, acabou recebendo os 3 pontinhos salvadores que tanto precisava.
Da mesma forma que subiu da Série C pra Série A, por uma questão de justiça, a próxima queda do Flor tem que ser da Série A pra Série C.
Ainda bem que o André Santos SE OFERECEU pro Fla. Caso contrário, ainda estaríamos discutindo Dátolo ou Não Dátolo.
"Torcida do Rio tem mais experiência pra botar preguiçoso pra jogar bola. Viu Leo Moura hoje como melhorou?" - BetoRJ, Buteco do Flamengo
"É... o FlorC nem com Rafael Sóbis!" - Robson / Campos-RJ, Buteco do Flamengo
"Carlos Eduardo tem sua melhor fase no Flamengo." - Carlos Pereira, Buteco do Flamengo
"Se Flor e SPFW forem rebaixados, o Brasil entra na lista de países homfóbicos?" - @vnorske, Buteco
A julgar pelo estilo de jogo do Fred e do Leandro Euzébio, uma boa aposta, com o perfil do Fluminense, para 2014 seria o Kleber Cotovelada.
O nível do jornalismo esportivo anda tão rasteiro que até o Hernane já conseguiu mandar uma letra.
Aquela bola que o Léo Moura botou entre as pernas do Eduardo foi babado forte, amiga.
"O Autuori é comandante de água parada, na tempestade se perde. Não era nem de longe o nome pra eles [SPFC]." - Melo, Buteco do Flamengo
Aí, o Imperador vê esse Walter Barriga jogando e começa a ter ideias...
E nada mais pago.
(Ás do quinta-colunismo esportivo, Rúbio Negrão, vulgo Rubro-Negão Trolhoso, vulgo RNT, é cria dos juniores do blog da Flamengonet, e aceita doações de camisas oficiais novas do Flamengo no tamanho G.)