quarta-feira, 13 de março de 2013

Nova saída da bola



Hoje à noite, a bola volta a rolar com o Flamengo enfrentando o Resende na abertura dos trabalhos da Taça Rio, derradeira oportunidade para conquistar uma vaga na final do Estadual contra o Botafogo. Serão sete partidas, entre elas apenas um clássico a ser disputado com o Fluminense, no caminho a ser percorrido na 2ª fase desse longo campeonato carente de modificações em seu tamanho e que não leva o seu vencedor a qualquer lugar, além de uma fugaz comemoração, diferentemente das demais competições que garantem lugares em torneios que podem conduzir seus ganhadores ao plano internacional, o que agrega valor às marcas dos seus participantes. E é pra lá que o Flamengo tem que voltar;

Está o Flamengo preparado para vencer a Taça Rio? Arrisco a responder que sim, pois já vencemos Vasco e Botafogo lá atrás e temos condições de derrotar o Fluminense também, estando este prejudicado face o seu envolvimento com objetivos de maiores amplitudes representados pela Libertadores e, numa consequência mais distante, o Mundial de clubes, em dezembro vindouro. Tanta convicção de minha parte é baseada no desempenho no 1º turno, encerrado domingo passado, com o troféu seguindo o rumo de General Severiano, tendo o Flamengo mesmo com um jogo a menos, o da final, se mantido como o líder do certame em sua totalidade de pontos disputados;

O intangível tempo é o que não tem faltado para o clube na continuação da preparação do time a fim de alçar voos mais altos. Foram dez dias desde a eliminação na semifinal com o acréscimo de outros dez até a 2ª,partida, dia 23, contra o Boavista em Volta Redonda, ou seja, três jogos de verdade até lá, permitindo ao treinador Dorival Júnior mexer e remexer na equipe, nos treinamentos, em busca da formação ideal ainda não encontrada. Wallace saiu para a entrada de Alex Silva, Cáceres foi substituído por Amaral, Carlos Eduardo revezou com o jovem Rodolfo, Elias deixou a vaga para Cleber Santana e Nixon substituiu Hernane, numa salada que só a fartura de tempo disponível permite e oferece ao treinador tal possibilidade. Percebam que não citei o zaqueiro Renato Santos cuja ausência é o mistério da vez;

Penso que o espírito durante o combalido Estadual deve ser esse mesmo, o de testar formações para analisar o comportamento de cada uma, considerando ainda que Cáceres e Gonzaléz vivem na ponte-aérea entre seus países e o Rio de Janeiro no atendimento às convocações feitas pelos técnicos de suas respectivas seleções, o que ocorrerá mais uma vez nas próximas duas rodadas;

Que a intensa preparação a que foi submetido o elenco reflita em campo num time que apresente maior qualidade de jogo que na Taça Guanabara, graças aos fundamentos bem praticados e o pecado do passe mal feito corrigido, pois treinamentos existem pra isso. Treinar e piorar tem que ficar no passado.

SRN!