sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Quem diria??


Quem diria em novembro do ano passado que o início de 2013 seria tão promissor e favorável ao Flamengo? E quando a nova diretoria assumiu e começou a encontrar a podridão deixada pela turma do parquinho? Isso sem comentar a renovação com Leo Morto e Canelada...  (faço  aqui a ressalva que o moicano vem fazendo partidas de medianas para boas, especialmente depois da chegada do João Paulo que deu opção de jogo pela esquerda). Mesmo aqueles que apóiam a diretoria ficaram meio ressabiados e torceram mais ainda para que o começo de ano fosse pelo menos tranqüilo. E até aqui, pelo menos, vem sendo, o que têm permitido a diretoria a tranqüilidade necessária para ir arrumando a casa sem a pressão dos que estão torcendo contra.

Ontem no Engenhão, o outrora Clássico dos Milhões foi esvaziado pelos péssimos cartolas que tiveram a incrível idéia de marcar o jogo para 5ª feira, às 19:30 enquanto no domingo o Mais Querido vai enfrentar o poderoso Nova Iguaçu. Pior para eles, que os dois times fizeram um belo clássico, brindando os cerca de 15 mil torcedores presentes com belos gols e boas apresentações dos dois times.

Fiquei muito feliz de ler durante a semana que o Dorival retornou as suas convicções e escolheu o esquema 4-3-3 de suas primeiras partidas no comando do Mengão. E ainda mais quando o treinador declarou que escolheu os reforços para encaixar no estilo de jogo que pretende implantar no time. Isso é planejamento e, se for bem executado, certamente dará resultados. Ponto para Dorival, Pelaipe, Wallim e Cia.

Quanto ao esquema, me parece moderno, capaz de integrar o toque de bola característico dos bons times do Flamengo ao futebol que vem sendo praticado neste século com força, muita marcação e velocidade. Ainda tem o fato de ser um esquema que já deu certo ( com algumas variações) em alguns dos melhores times rubro-negros dos últimos 30 anos, desde a super geração dos anos 80 ao time de Andrade, passando pelo penta-campeonato de 92.

No campo, o Flamengo tocou muito bem a bola, mostrando boa movimentação e um time rápido, ousado e bem distribuído em campo. A coisa ia bastante bem até começarem as alterações. Ao tirar Nixon para a entrada de Cleber Santana, Dorival mudou o esquema e arriscou ao trocar a velocidade do garoto pela cadência do veterano. Rafinha ainda compensava pela direita como no lance em que arrancou do meio de campo e marcou um golaço. As entradas de Renato e Thomas, ambos muito mal, quase complicaram um jogo ganho e que poderia ter virado uma goleada histórica.

É preciso ver o que está acontecendo com o Renato que parece muito pior esse ano do que na última temporada, quando já era bem lento. Sua entrada no jogo com o Madureira já havia mostrado que está totalmente fora de ritmo, até de raciocínio e contra o bacalhau foi lamentável. Não acertava passes e não conseguia pegar nenhum que não fosse nos seus pés.

Outro destaque negativo vai para parte da torcida que com 15 do segundo tempo começou a gritar olé, incentivando firulas que deram fim a ataques que poderiam ter matado o jogo. Essas pessoas parecem não ter memória de outros jogos em que gritos precoces de olé incentivaram o próprio Flamengo a virar resultados altamente improváveis, como naquele fla x flu de 2004 em que perdíamos por 3 a 1 e viramos para 4 a 3 em 15 minutos. Não se brinca com essas coisas, especialmente no momento atual do Flamengo, onde todo cuidado é pouco.

E o fantástico time do basquete rubro-negro venceu mais uma quebrando nosso próprio recorde de vitórias na temporada regular. Mesmo desfalcado do excelente armador Kojo e com um começo ruim de jogo, foram para cima e conseguiram virar e ganhar um jogo que ficou complicado até com alguma facilidade. Os jogadores se alternam, superam os desfalques e o time não perde a intensidade do jogo. Dá gosto de ver em quadra e quem não foi prestigiar, não deixe de ir, porque realmente vale muito a pena. O futebol que me perdoe, mas neste incrivelmente excelente começo de ano, o basquete é o orgulho da Nação!

Abs e SRN!!