quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Evolução
Um mês apenas, tempo necessário e suficiente para o Flamengo começar a mudar de cara, submetido a uma metamorfose administrativa reconhecida, inclusive, pelos rivais de todas as cores, com a hercúlea tarefa de restabelecer, rapidamente, a credibilidade perdida, através de métodos de gestão de eficiência reconhecidos e aplicados pelos empresários bem-sucedidos nas principais empresas do mundo. A nova face é nítida em tão poucos dias de um trabalho feito com competência, tanto na área administrativa quanto na técnica na formação de um novo time de futebol, com seus jogadores comprometidos com metas a serem atingidas;
Os atuais gestores sabem o que estão transformando, o que é importante para o sucesso da empreitada, pois o clube não é uma empresa, mas está sujeito às transformações que as afetam e também às tendências e regras desse mercado permanentemente mutante cujos consumidores (torcida) mostram-se cada vez mais exigentes, obrigando o clube a oferecer mais qualidade e produtividade a fim de recuperar os prestígio e tempo perdidos com gestões predatórias;
Como em toda e qualquer mudança de rota há os insatisfeitos, sempre os há, que formam o contingente de pessoas que tiveram seus interesses contrariados, fato comum em todos clubes do mundo, que procuraram o seu Norte e que hoje formam o elenco TOP10 internacional, para aonde o Flamengo tem potencial para caminhar e se estabelecer no futuro através dessa nova forma de gestão responsável, que privilegia a qualidade e a melhoria dos processos aplicados na solução dos problemas pertinentes a um clube do porte do rubro-negro, com seus 35 milhões de consumidores (torcedores);
Os atletas do elenco, ponta resultante desse imenso iceberg, refletem em campo o comportamento dos seus dirigentes, pois percebem, mesmo que intuitivamente, que a forma de conduzir a instituição mudou para melhor, com seus elementares direitos sendo profissionalmente respeitados e o respectivo contraponto, o dever, devidamente cobrado, o que gera maior comprometimento de cada com o grupo e com o próprio Flamengo, melhorando a auto-estima por vestirem aquela gloriosa camisa vermelha e preta, traduzido nos primeiros jogos do atual Campeonato Estadual quando, em partidas que não passam de treinos de luxo, não faltou o tantas vezes reclamado empenho, embora o time ainda esteja longe de jogar o mínimo desejado;
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer", cantava nos anos de chumbo o nosso Geraldo Vandré. Eis o que fez o Flamengo no pontapé incial de 2013, cumprindo a sua função social, as obrigações trabalhistas e fiscais, cuidando com esmero do seu patrimônio físico e montando um time, com lupa, dentro da triste realidade encontrada nas finanças do clube, uma verdadeira herança maldita, da qual se libertará mais rápido do que muitos imaginam, com o sacrifício e apoio de sua torcida.
SRN!