quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Nova Rota
Fui contemplado pelo velho Noel para escrever a coluna do Buteco Rubro-Negro exatamente um dia antes de uma data importantíssima para o Flamengo, o da posse da nova diretoria que empunha a bandeira das mudanças inúmeras vezes clamadas por aqui, fazendo eco e formando opinião na maior torcida de futebol que o mundo conhece. Urge, na vontade geral, ter uma gestão profissionalizada que promova o equilíbrio financeiro do clube, bem como imponha o mesmo comportamento nos seus atletas, que seja ativado o Departamento de Marketing, gerador de receitas para dar sustentabilidade às inciativas adotadas, e que haja responsabilidade fiscal para permitir um crescimento livre. Fatores que irão levar à formação de um grande time de futebol, razão de ser do título ostentado acima. Tais medidas já foram bem discutidas neste espaço pelos nossos experts, entre uma gelada e outra, e estamos entrando em outra fase, que é a da expectativa diante dos resultados advindos da assunção do comando real, aquele que oferece o uso de fato e de direito da caneta. Há pouco para escrever e muito para ver, principalmente em relação à estrutura com requisitos mínimos, na qual jogadores classe A possam desfilar seus talentos e serem cobrados na proporção do investimento realizado;
O evento de amanhã não salva o ano que acaba, de tão medíocre que foi, porém deixa marcado nele o ponto de inflexão da rota para o encontro entre o novo e o velho Flamengo, o das conquistas, do respeito e o da alegria de ser rubro-negro. Deposito irrestrita confiança no grupo de executivos que assumem os destinos do clube, sem deixar a crítica de lado, pois equívocos inevitavelmene acontecerão, importando a seriedade dos projetos desenvolvidos e seus desvios corrigidos;
Eduardo Bandeira de Mello, eleito e empossado, não será o presidente da Chapa Azul, vencedora do pleito, mas o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, reunindo os azuis, os que foram derrotados e aqueles que ficaram em cima do muro, todos amantes das mesmas cores, sem esquecer que o apoio concedido será proporcional ao cumprimento das promessas formuladas e das esperanças profundamente despertadas;
Ao apagar das luzes deste modesto texto, recebo a notícia de que o Robinho foi descartado graças aos altos custos envolvidos para a sua contratação. Meu coração de torcedor perdeu essa dividida, mas reconheço que é essa a postura que sempre desejei da diretoria do Flamengo, agir com serenidade, deixando a emoção batendo uma bola comigo, nas arquibancadas;
Aos novos dirigentes, desejo enviar uma mensagem bem simples e baseada na fé que carrego no ser humano Rubro-Negro: eu acredito!
SRN!