quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Placar de 2012: Adriano 5 x 0 Flamengo


Adriano disse um "até breve" ao Flamengo, talvez retornando na 4ª feira de cinzas do carnaval de 2013, quando certamente pensa em voltar aos treinamentos numa versão de Rei Momo ressacado, cansado, sonolento e deprimido, após os festejos momescos regados a muito álcool, samba, "amigos" e "amigas" de fé;

O Flamengo perdeu para um Imperador cambaleante física e mentalmente, que está perdendo o jogo de sua vida, sem que apareça um Amigo, com maiúscula e sem aspas", capacitado para convencê-lo sobre a necessidade de procurar apoio especializado na recuperação do ser humano que é para, depois sim, que possa despedir-se com um mínimo de dignidade dos gramados que um dia o acolheram, servindo-lhe de palco para a glória que lhe disse adeus, desaparecendo de sua carreira como um raio de luz;

As mesmas glórias que também abandonaram esse Flamengo, com suas precárias estruturas, sob o (des) comando, da presidente Patrícia Amorim, a qual além de acumular a derrota "Adriano" levou, com suas trapalhadas de leiga no assunto, o clube a vencer apenas 3 vezes (20%) em 15 partidas jogadas no segundo turno do atual Brasileirão, fazendo 11 gols e sofrendo 19, obtendo um saldo negativo de 8 gols, estando na penúltima colocação na tabela, à frente do já rebaixado Atlético Goianiense. E a mandatária e seus asseclas ainda são capazes de falar que vai tudo muito bem. Muito bem pra quem, caras pálidas? Para a torcida com certeza não é, pelo contrário, ela encontra-se cansada e envergonhada sob o peso dos vexames que se acumulam uns sobre os outros desde 2010, quando o clube foi infelicitado pela posse da ex-parlamentar;

Um pateta que acompanhe de longe o Flamengo é capaz de identificar que urge mudar praticamente tudo e todos, com raras e honrosas excessões, dos responsáveis pela péssima gestão do clube ao ponta-esquerda do time. Sim, nesta coluna essa figura ainda existe, metaforicamente, para combinar no tempo e no espaço com os métodos de D. Paty. E para essa metamorfose, Dorival Júnior, que não pertence ao ramo familiar dos personagens da Disney, acentuou tal necessidade ao final da bisonha (mais uma) atuação contra o Figueirense. Espero que ratifique tal posição perante o futuro e novo presidente a ser eleito daqui a 30 dias;

Mudar, no caso, significa mexer com estruturas jurássicas, privilégios descabidos, e vícios enraizados no arcaico modelo de gestão praticado há décadas e renovar radicalmente o elenco. Os detentores do poder vigente, evidentemente, são contra as alterações preconizadas, que alteram o "status quo" predominante, isso é fato, cabendo aos eleitores elegerem alguém afinado com as transformações desejadas pela maioria da torcida rubro-negra, a exemplo do que fizeram com a ex-vereadora no pleito de 07 de outubro passado;

Por tocar nisso, aproveito a oportunidade para convidar a população da cidade do Rio de Janeiro para um culto virtual pela passagem do feliz trigésimo dia da defenestração de Patrícia Amorim da Câmara Municipal de RJ city. Afinal, o povo mandou bem dessa vez. Espera-se o mesmo dos sócios do Flamengo, eleitores da hora.

Não posso finalizar esse modesto texto sem enviar um forte e afetuoso abraço para o querido Zagallo, que viu partir para o andar de cima sua esposa, D. Alcina, depois de quase 60 anos de casados. Ao velho Lobo e à sua família os sentimentos de um rubro-negro que muito o admira.

SRN!