terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nossa Panela


Numa semana que promete ser de alta temperatura na Gávea, com noticias em geral não muito boas para nós, como a audiência do “caso Ronaldinho”, saída de Adriano (neste caso boa para o clube, mas não tanto pelo desgaste da imagem), audiência sobre a elegibilidade de chapas concorrentes à presidência, entre outras, há certo alívio, pela permanência quase garantida na Série A em 2013. Vou tentar dar uma “alienada” e insistir, como Cristovam Buarque na eleição da presidência da republica em 2004, com o tema educação. No caso meu assunto é o estádio, porque penso ser obrigatório para um clube que se proponha ter um futuro tranquilo e grandioso.

Economicamente o estádio é um dos pilares dos clubes mais modernos em relação à gestão, porque obriga o “dono do futuro empreendimento” a se organizar de alguma forma para uma construção que nunca é fácil e barata. Além disso, gera renda direta com bilheteria e o “dia do jogo”, também com imagem, receitas com shows e eventos, direito de nome, todas as propriedades possíveis de um novo estádio como bares, lojas, e outras formas de arrecadação. Não consigo imaginar, conceber um clube da grandeza do Flamengo sem casa. Isso ocorreu, algumas vezes neste século, levando ao pé da letra, desde a década de 1990, quando a Gávea deixou de ser utilizada com frequência, e após, não sediar partidas do elenco profissional.

Como relata a matéria do (sempre fonte de minhas pesquisas relacionadas à estádio) site “Estádios e Arenas”, o machday rende muito mais para o dono da casa e o Flamengo NUNCA se utilizou deste “artificio”. Para “ajudar” a esclarecer com exemplos concretos trago três opções e modelos que poderiam se encaixar a nossa realidade, perfeitamente executáveis por quem assumir a presidência no dia 1º de janeiro de 2013, com links abaixo dos nomes e matérias em cima deles (recomendo que se utilize o google tradutor, principalmente nos sites em sueco, por motivos óbvios):




Os três exemplos de estádio citados podem ser utilizados pelo Flamengo, inclusive pelo baixo custo do estádio e pela lotação do mesmo. Defendo o clube tenha um estádio de aproximadamente 30 mil pessoas ou até menos para jogos de pequeno e médio porte, ficando com o Maracanã apenas para momentos de grandes partidas, decisões e clássicos. No caso especifico do Friends Arena, o custo seria mais baixo aqui por não haver a cobertura retrátil de aproximadamente 130 milhões de Euros (30% do total) e da capacidade que seria mais baixa do que os 50 mil pessoas em partidas de futebol. “Chatamente” insisto com o assunto estádio, porque a toda semana surge uma nova matéria sobre isso em variados veículos. É ridículo o Flamengo não ter uma casa, ele deve ter sua casa e não deveria ficar inertemente à espera de um maracanã que não sabemos qual será.

Ubique, Flamengo!
SomoFlamengo, VamoFlamengo!
DesocupPatrícia!

Parcomentar, basta clicantítuldpost.