Este
post começa no “clamor internético” do choro no gol anulado
contra o Cruzeiro no sábado. O que eu mais tenho visto é torcedor
do Flamengo reclamando de arbitragem. A arbitragem mundial é ruim,
existem ao menos 12 câmeras (no Brasil 18) por jogo para analise de
arbitragem, que não é profissional e são seres humanos muitas
vezes mal preparados, isso é fato! Nossos problemas dentro e fora de
campo se resumem a isso? Acho que não!
De
nada irá adiantar ficarmos choramingando gol anulado, ainda mais se
lembrarmos de que o primeiro gol a nosso favor, contra o Corinthians
foi tão ilegal quanto o de sábado. De nada adianta dizermos que
Corinthians e Fluminense são ajudados sempre, de que têm sorte, são
sim, times de extrema competência, a competência que acompanha os
vencedores, principalmente na chegada, assim como a sorte, e estes
momentos sempre foram nossa marca, mas estamos perdendo estas
características, infelizmente. Quanto mais frágil(izado) é (fica)
o time, mais as arbitragens em lances de duvida pendem contra, no
campo e nos tribunais.
O
problema é que o campo-e-bola é reflexo direto da confusão que é
o clube. Para ficar em poucos temas posso citar o ano eleitoral e a
reta final de candidaturas e eleições; fraqueza política dentro e
fora do clube na tomada de decisões e em questões arbitrais; a
falta de credibilidade da instituição por sua degradação ao longo
do tempo; a diminuição do ritmo de trabalho dentro de campo, que
para mim tem há ver com a má gestão dos recursos do clube, nos
salários atrasados (volta dos rachões e das "senhoras
cansadas" e com os maiores salários, no time titular). Fica
fácil perceber as mazelas como as décadas de má gestão, o
despreparo, a incompetência. Isso sem falar em todos os adjetivos
que penso e nem posso publicar, como diria um velho amigo, muita
“filhadaputagem da grossa”.
Apesar
de tudo isso, enxergamos soluções até simples que facilitariam a
condução, o dia-a-dia do clube, da gestão em si, coisas que
fazemos (dizemos) em nossas colunas. De toda forma pergunto: porque
não se faz nada a respeito? Se somos “leigos interessados” e
enxergamos, os “profissionais” o que fazem? Falta vontade,
pessoal e política, pois “ser alguém” no Flamengo é
mais mesquinho e importante do que ser alguém para o Flamengo.
Somos alguém para o Flamengo, porque somos o Flamengo, o que move o
todo, clube, patrimônio, torcida, títulos, etc. Todos juntos!
Deixemos
de mimimi, de reclamar de arbitragem e nos mostremos grandes! Devemos
ser altivos como sempre fomos, ter orgulho, porque somos Flamengo e
bom gozar com a arco-iris! Parem com “esse medinho de cair”, aqui
é Flamengo P! Devemos fazer algo, tal como tornarmos sócio (quem
puder e quiser, logicamente), escrever em redes sociais, para o
clube, para as candidaturas ajudando, pressionar, exercer a tal
“cidadania rubro-negra”, mesmo que dependendo de quem vota do
sócio, porque “vox Populi, vox dei”, e pressionando
ficaremos mais perto e as falcatruas e a tolerância com o ruim, mais
longe. Pensando bem, “quem sou eu” para ensinar alguma coisa a
nossa "torcidinha mimada, acomodada e reclamona", que não
vai ao estádio fazer sua parte e fica de mimimi na internet (para
quem é do Rio e PODE ir a um jogo). Sejamos Úteis.
Ubique,
Flamengo!
Somos
Flamengo,
Vamos
Flamengo!
Desocupa
Patrícia!
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