quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Falta um...


Patrícia Amorim, ainda tonta com o rotundo e justo NÃO popular vindo através da urnas nas eleições municipais, recebeu mais um golpe político vindo de dentro do Flamengo na noite da última segunda-feira, com a decisão do Conselho de Administração que negou pelo acachapante placar de 37 a 2 a suspensão do conselheiro Paulo Cesar P. Filho, a qual a presidente havia solicitado alegando ofensas em um e-mail que circulou em grupos de discussão entre rubro-negros, sendo um dos dois votos a seu favor proferido pelo presidente do Conselho Fiscal do clube, Leonardo Ribeiro, conhecido também pela alcunha de capitão Leo. O resultado tem grande simbolismo pelo importante fato de que a maioria dos integrantes do Conselho de Administração é de pessoas aliadas à presidente, que demonstraram que começam a pular da canoa furada a menos de dois meses das eleições presidenciais do mais-querido;

Se por um lado a presidente está colhendo os frutos amargos de sua árvore de prepotência em relação à torcida do Flamengo, a galera sem-voto nas eleições de dezembro, por outro, o técnico do seu time de futebol profissional dá mostras de que o sol que assola o Ninho do Urubu tem produzido males às suas conexões neuronais, desde a semana passada, quando barrou Amaral e Cáceres para as entradas de Íbson e Renato Abreu e, assim, largando pelo caminho dois importantes pontos no Brasileirão, não se deixando de lembrar, por tabela, que trouxe o renegado Hernanes da concentração, onde tranquilo se encontrava, para entrar em campo como titular, passando por cima do 1º reserva Nixon, num procedimento ilógico que como tal ninguém entendeu e tampouco resultado positivo ofereceu. E, para não variar em suas obtusidades, Dorival Júnior ameaça escalar no difícil jogo de hoje à noite contra o Corínthians, em São Paulo, uma zaga que simplesmente jamais atuou junta, vem de contusão, completamente fora de ritmo de jogo, perigosamente formada por Welliton, que dispensa apresentações, e Renato Santos, recém-contratado ao Avaí. "É um ai Jesus" canta o nosso hino, mas o torcedor entoa outra exclamação impublicável sem entender os porquês da barração do Frauches, o 29, como era chamado por Joel Santana. Para o ataque volta o artilheiro Love, sai Liedson, para atuar num esquema 4-5-1, com cara de quem vai buscar um empate;

Já escrevi aqui, outro dia, que concordava com Dorival Júnior em suas inquietações em busca do melhor time com o elenco que dispunha, porém, uma vez encontrada a formação ideal ou próxima dela, manda o bom senso que a mesma seja mantida e não desfeita como aconteceu, havendo diversas versões para que tal ocorresse o que, em se tratando do Flamengo da vereadora derrotada até pelo Andrade que nunca concorreu nem a síndico do seu condomínio, tudo é possível de se crer;

O consolo para tantos desencontros é que o futebol não tem a lógica da matemática e de onde menos se espera saem os gols e surgem boas vitórias. Que assim seja, torcida e pensamentos positivos, mais uma vez, não faltarão.

SRN!