terça-feira, 31 de julho de 2012

Momento de Meditação


 Só o muita paciência para aturar o Flamengo em 2012. Como estou com dor de cabeça não estou muito afim de pensar em algo interessante para este post, tenho uma proposta em forma de “brincadeira séria”, fazer um lista com as cinco maiores dores de cabeça do Flamengo nos últimos 20 anos. A intenção é que todos façam suas listas e comentem a lista de quem postou nos comentários. Vamos lá:

1 – Desmantelamento da geração 90 entre 1993 e 1994; o maior absurdo na questão do não aproveitamento de uma geração de excelentes jogadores de futebol. O pior é que todos os que saíram dizem abertamente que jogariam pelo Flamengo, saíram contra a vontade, mesmo Djalminha, pela briga com Renato (só não acredito em Marcelinho, o carioca). Imaginem este time em 1995: Roger, Charles Guerreiro, Válber, Junior Baiano, Branco; Fabinho, Marquinhos, Marcelinho e Djalminha; Romario e Savio. Com Gélson Baresi, Nélio, Rodrigo Mendes e paulo Nunes no banco, todos formados em casa. Que nunca mais se repita!

2- Pior ataque do mundo, Sávio Romário e “Ed-imundo”; Contratações aos quilos na era Kléber leite, problema repetido por inúmeras vezes no clube, antes e depois, a contratação de jogadores para funções parecidas que desestabilizam o conjunto, além de se existir problema de ego, cito Alex(otan), Denílson Edilson e Pet, além do caso Ibson, Renato e Cáceres (por mim só jogaria um, Cáceres, mas...). Planejamento zero.

3- A eleição de 1998 e o Ano de 1999; Edmundo Santos Silva presidente. Um ano terrível que nos trouxe consequências que respingam nos dias atuais, além da famosa festa da uva em que o “presodente” mandou Romário, que estava liberado pelo vice de futebol e o chefe da delegação por se tratar de festa famosa e “ativação do marketing do clube” (apesar de torto), embora e preferiu ficar com Fábio Baiano e Fabiano, que não haviam sido liberados e nem “convidados” para a festa, foram com Romário, que foi o único “macho” e assumiu a culpa.

4- 07/05/2008 - C.R.Flamengo 0x3 América (México) - Copa Libertadores da América – Maracanã. Time: Bruno, Leonardo Moura, Leonardo, Ronaldo Angelim, Juan, Jailton (Renato Augusto), Kleberson (Obina), Ibson, Toró, Marcinho, Souza (Diego Tardelli). Técnico? Joel Santana; E também C.R.Flamengo 1x2 Fluminense - Campeonato Brasileiro – Maracanã
Time?: Diego; China, Henrique, André Bahia, Roger (Douglas Silva); Da Silva (Júnior), Ibson, Zinho, Felipe; Jean, Dimba (Dill), em 12/09/2004.

O primeiro a maior vergonha passada pelo clube em toda sua centenária história, depois de ter vencido na altitude da Cidade do México por 4x2, e sido campeão carioca (grandes m!), uma presepada do tamanho do placar. Maior até do que a perda do tetracampeonato carioca em 1980 no jogo contra o Serrano. O segundo foi o PIOR Flamengo que vi de um campo de futebol! Ridículo! O que eu tinha na cabeça para ir ao Maracanã naquele dia?

5- Patricia Amadorim e sua claque em 2010, 2011 e 2012. Sem mais!

Vocês tem todo o direito de escolher estórias engraçadas, que não escolher ou não preferir, fique com técnicas de respiração e relaxamento (não vale o estilo Marta Suplicy). 

Ubique, Flamengo!
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!
Desocupa Patrícia!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Desafio de Dorival

Buongiorno, Buteco! Para mim, as derrotas mais difíceis de serem assimiladas são as do tipo de ontem, que deixam fora de qualquer discussão a fraqueza do elenco de jogadores e as poucas alternativas e saídas que tem o Flamengo no campeonato. A derrota de ontem doeu porque o mostrou um Flamengo incapaz de agredir o adversário. Durante boa parte da partida, o Flamengo teve posse de bola, até domínio do meio de campo; tocou, tocou, tocou, chegando até mesmo até a grande área do São Paulo, mas não se mostrava capaz de dar um chute a gol, o que era o mesmo do que rigorosamente nada. E quando o adversário nos atacou, encontrou uma defesa fraca que, seja por conta de falhas individuais ou coletivas, cedeu o gol por quatro vezes, mas poderia ter sido mais. Essa foi a história do jogo nos dois tempos. As mudanças promovidas no intervalo em nada modificaram o panorama da partida ou a postura do time em campo.

No primeiro tempo, o São Paulo já havia levado perigo na bola aérea, precisamente a cobrança de escanteio pelo lado direito da nossa defesa, esquerda do ataque deles. O problema, para o Flamengo, dessa jogada é que Ibson estava marcando Luis Fabiano, fisicamente muito maior, e Camacho o outro jogador, com quase o dobro do seu tamanho, que se posicionava junto com Luis Fabiano no segundo pau. Na primeira jogada, Ibson simplesmente parou, Camacho foi sobrepujado facilmente, houve o cabeceio mas Paulo Victor defendeu com o corpo. Na segunda cobrança, já no final da primeira etapa, repetiu-se o mesmo quadro, com os mesmos jogadores, dessa vez Paulo Victor saiu mal e Luis Fabiano marcou o segundo gol. Um pouquinho antes, numa bola perdida no meio, Maicon deu um chute despretensioso quase da intermediária e Paulo Victor havia acabado de entregar o primeiro gol. O primeiro tempo morno, quase sem oportunidades de gol para ambos os lados, com o Flamengo tendo o domínio aparente do meio de campo, terminou assim, abruptamente, com a defesa presenteando o São Paulo com dois gols.

O segundo tempo expôs de forma acachapante a incapacidade do Flamengo de reagir, de agredir, de atingir  o objetivo de qualquer equipe que entra em campo para disputar esse esporte: marcar gols. Expondo-se mais em busca deles, tudo o que o Flamengo conseguiu foi repetir o futebol do primeiro tempo, mas deixando a defesa com menos proteção. Por isso ocorreram vários contra-ataques do São Paulo, que poderia ter conseguido um placar ainda mais elástico. O certo é que, exposta, a defesa do Flamengo é extremamente vulnerável, a começar por seu zagueiro mais experiente, González, que se mostra simplesmente incapaz de ganhar uma disputa de bola fora da área, tamanha a sua lentidão. Foi assim que se construiu a jogada do terceiro gol do São Paulo, o que, ao meu ver, não exime de responsabilidade Welinton, que deixou Luis Fabiano livre, leve e solto, nem Paulo Victor, que pareceu intimidado, pulando para não chegar na bola. E foi também em outro contra-ataque que Jadson transformou a vitória do São Paulo em goleada.

No saldo, ninguém se sobressaiu. Entre veteranos e jovens, todos jogaram igualmente mal, num preocupante nivelamento no mais baixo patamar da mediocridade.

Não vou pedir escalação nem afastamento de ninguém. Amanhã tem treino, sem folga. O novo treinador chegou determinado a colocar o pessoal para trabalhar e parece ter respaldo. É hora da torcida "ombrear" com o treinador e deixá-lo trabalhar, até porque, no quadro atual, ele terá que tirar água de pedra.

Acredito que é hora do treinador, no chamado "olho-no-olho", ver com quem pode contar nesse elenco; quem quer levar o Flamengo pra frente. E para isso, amigos, e na situação em que nos encontramos, a idade é um fator irrelevante. Por isso darei total respaldo às decisões que Dorival Júnior tomar.

2004 Revisited?


Júlio César, China, Júnior Baiano, André Bahia e Roger (Athirson); Da Silva (Douglas Silva), Júnior (Jônatas/Róbson), Ibson e Zinho; Felipe (Jean) e Dimba (Whelliton/Fabiano Oliveira/Dill).

Lembro-me bem desse elenco. Analisando especialmente as duas últimas partidas do Flamengo, vejo enormes semelhanças entre os dois times: medalhões com altos salários e currículos, os quais porém não rendiam proporcionalmente ao investimento; o time dominava vários jogos com um toque de bola completamente improdutivo, no melhor estilo "enceradeira"; a falta de padrão tático; a presença de jogadores no elenco sem a menor condição de jogar sequer num time de Série A, quanto menos no Flamengo; algumas "pratas-da-casa" supervalorizadas e sendo tratadas como craques e, na prática, agindo como jogadores mimados e sem comprometimento com o clube. Zinho no time, hoje executivo do futebol, tentou trazer Felipe, que com ele jogava na época; Ibson, que com os dois formava o meio/ataque, já foi incorporado à equipe.

Vejo também algumas diferenças: aquele elenco teve bala para fechar um campeonato estadual em cima do Vasco da Gama e chegar a uma final de Copa do Brasil (perdida de forma vexatória, é verdade); o elenco atual apenas coleciona vexames em nível estadual, nacional e internacional desde o início da temporada. A geração de "pratas-da-casa" é bem mais promissora, porém igualmente mais jovem e com maior possibilidade de ser queimada no meio do furacão que é essa crise que vem varrendo a Gávea.

No último jogo, com uma goleada sobre o Cruzeiro em Juiz de Fora, por 6x2, e na bacia das almas nos salvamos do rebaixamento.

Ah, e tem outra coisa: no gol tinha o Júlio César. Paredão. Lembram?

Bom dia e SRN a todos.

domingo, 29 de julho de 2012

São Paulo x Flamengo




Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 13ª Rodada.


São Paulo - Rogério Ceni, João Filipe, Rafael Tolói e Rodolpho; Rodrigo Caio, Denílson, Maicon, Jádson e Cortez; Ademilson e Luiz Fabiano. Técnico - Ney Franco.


FLAMENGO - Paulo VictorLeonardMoura, Welinton, González e Ramon; AírtonIbson, LuiAntonio e Camacho; Adryan e Vagner Love. Técnico - Dorival Junior.

Data, Local e Horário: Domingo, 29 de julho de 2012, as 16:00h, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o "Morumbi", em São Paulo/SP (USA ET 15:00).

Arbitragem: Jailson Macedo Freitas (BA), auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (FIFA/BA) e Adailton José de Jesus Silva (FIFA/BA).

sábado, 28 de julho de 2012

Mais um pouco e vai clarear...




"Mais um pouco e vai clarear (ê vai clarear) 
Nos encontraremos outra vez 
Com certeza nada apagará
Esse brilho de vocês (vocês, vocês)
O carinho dedicado a nós
Derramamos pela nossa voz 
Cantando alegria de não estarmos sós..."


Não sei muito bem por qual motivo, mas esse verso da música do Jorge Aragão me fez imaginar o Flamengo falando isso pra cada um de nós, torcedores.

Sei que o último jogo foi tenebroso, bateu a sensação de que jogando assim vamos ladeira abaixo e não dá pra impedir a constatação indigesta que o Joel nos deixou em campo algo amorfo, que não tem defesa e não possui ataque.

As próximas rodadas provavelmente não serão das mais agradáveis, temos um técnico novo, ainda em processo de cognição do elenco, do clube, das virtudes e dos defeitos de cada um.

Porém, confesso que fui tomada por um mínimo de otimismo, pois acredito que, finalmente, contratamos um Técnico, com "T" maiúsculo. A entrevista que ele concedeu no intervalo do jogo passado foi emblemática, palavras de alguém que entende do riscado, observando sobretudo o posicionamento equivocado do time. Além disso, o Dorival me dá a impressão de ser um profissional sério, trabalhador, interessado nas questões do campo. Tomara que não me engane. Adorei o treino pesado que realizou já no dia seguinte.

Fiz algumas críticas ao Zinho e continuarei fazendo quando perceber algo que na minha opinião é um erro, mas, ao mesmo tempo, acho que ele ao menos tem a forte intenção de acertar. O Zinho é um novato, não tem experiência e vai errar, não tenho dúvidas. No entanto, essa nova dupla, Zinho e Dorival, me dá a sensação de que a nau não está inteiramente abandonada, que está em boas mãos. Estou apostando nessa parceria e me propus a apoiá-los.

Sabemos que nosso elenco é desequilibrado em vários sentidos, um deles é o fator idade. De um lado, meninos recém egressos dos juniores e até mesmo do juvenil (caso do Matheus) e, do outro, jogadores já bem acima da idade, que mal possuem condições de jogar por 90 minutos.

Nossa torcida quer ver os jogadores da base em campo (eu também quero), mas entendo que, num primeiro momento, o Dorival opte por escalar jogadores mais experientes. Chegou 5a feira, o jogo fora de casa é amanhã, vamos combinar que não deu pra avaliar muito bem ninguém. Acho que ele se sente menos desconfortável em ver um Canelada sendo vaiado, do que um Matheus, como ensaiaram fazer uns lunáticos na última 5a feira.

De qualquer forma, vou tentar não me apegar muito a escalação nos próximos 3, 4 jogos. O que eu quero mesmo é que o novo treinador organize minimamente o time em campo, não deixe a zaga toda hora no mano a mano, o Love isolado na frente, os laterais sem cobertura etc. As peças a gente discute depois (ou não rss).

Vamos encarar a bambizada meio desestabilizada depois da derrota pro lanterna do campeonato, doidas pra se reabilitar em cima da gente. Luiz Fabiano retorna, assim como o frangueiro Ceni, este último sem ritmo de jogo. Minha sugestão é chutar e finalizar o máximo possível, arriscar, tentar, errar e tentar de novo. Eles devem vir pra cima, nossa defesa é fraca, mas, adivinhem, a deles também é. Levaram 4 gols do patético goianiense.

Gostaria muito que o Dorival nos livrasse do losango maldito, essa figura que nos assola desde os tempo de Luxa, colocando 2 volantes em linha pra proteger a defesa e cobrir os laterais. Já seria um bom avanço.

Não podemos perder de vista que esse é um time em formação, que vai levar algumas rodadas até se ajeitar e o Dorival não é mágico. O momento é mais de apoio, até porque as mudanças reclamadas já foram feitas, vamos dar tempo ao tempo. 

Vale a pena acreditar que "mais um pouco vai clarear" e que, nós, a Nação, eu, você e o Flamengo, sim, no médio prazo, "nos encontraremos outra vez".

sexta-feira, 27 de julho de 2012

novas perspectivas

Originalmente, essa coluna ia se chamar "boas novas", mas com a atuação do time ontem, ainda não dá pra dizer isso. De qualquer maneira, podemos certamente dizer que essa semana tivemos algumas boas notícias que devem, no mínimo, renovar as esperanças do torcedor Rubro-Negro.

A primeira delas foi o êxito na contratação que eu considero a mais importante, a do treinador. O Flamengo penou na janela de transferências internacionais, colecionou negativas e vexames mas no fim das contas, talvez tenha sido até bom não termos conseguido contratar o tal "camisa 10". Basta lembrar do que aconteceu em 2010 e da grana que gastamos com Deivid e Diogo apenas para dizer que contratamos alguém de fora. Por esse motivo, entendo que na situação em que o Flamengo se encontrava até semana passada, não fazia muito sentido contratar um grande nome para comandar o time já que, na prática, não temos mesmo um time mas apenas onze caras que entram em campo com a camisa do Mengo.

Como já discutimos muitas vezes aqui no Buteco, a construção do time não se faz apenas contratando grandes nomes e botando os caras pra jogar. É preciso planejamento, estrutura e...  treinamento. Sem isso, qualquer contratação acaba se tornando um tiro no escuro já que, dependendo do jogador contratado, todo um esquema tem que ser montado para que ele seja aproveitado. Um exemplo claro disso era o Botafogo com o Loco Abreu. O time foi montado para que ele pudesse funcionar de maneira eficiente, mas com as mudanças de treinador, acabou se tornando um problema já que suas características não se adaptavam ao restante do time.

É lógico que seguindo um modelo de planejamento, o clube, através de seu diretor de futebol e do conselho gestor, determine de que maneira o time deve jogar (contra-ataques, posse de bola, retranca, ataque suicida, sei-lá).  Em seguida, escolha um profissional para treiná-lo dessa forma, montando elencos consistentes com sua proposta de modo que mudanças de treinador ou de jogadores não afetem bruscamente o desempenho do time.

Pelos motivos acima, acredito que a principal contratação do Flamengo nessa janela foi a do novo treinador, um dos nomes com mais destaque dentro da nova geração, que já conquistou pelo menos um campeonato relevante - a copa do Brasil 2010 com o Santos - e já teve experiência jogando em times de massa, com torcidas que cobram bastante (atlético-MG e inter-RS) e times em crise (Vasco 2009). Cabe ressaltar também o excelente trabalho desenvolvido no Santos, aproveitando uma garotada promissora que subia da base e tendo que mesclá-la a veteranos já sem brilho, situação semelhante ao que vai encontrar no Flamengo. Dentro do cenário geral e com um Flamengo altamente explosivo em ano eleitoral, acho que foi uma contratação de baixo risco para o time e com um grande potencial de êxito, maior até do que se tivéssemos contratado Guardiola, Sampaoli ou Bielsa que, creio que quase com certeza, seriam incinerados na fogueira de vaidades rubro-negra.

Acho importante ressaltar que a escolha de um treinador é uma das situações mais ingratas para qualquer clube, já que é preciso conciliar o tipo de técnico que se deseja com as opções disponíveis no mercado. Nesse ponto, acho que o Zinho foi bastante bem porque se tivesse demitido o Joel antes, talvez hoje estivéssemos desesperados com um Leão ou Renato Gaúcho como técnico do Flamengo. Zinho foi assertivo na contratação e segundo os valores divulgados, foi bem também na parte da negociação, especialmente se levarmos em conta o chamado custo-flamengo (a sobrevalorização que pagamos a técnicos e jogadores por causa da fama de atrasos e dívidas).

Outras boas notícias vêm do campo político, com a pressão crescente sobre a diretoria e as novas medidas anunciadas para a gestão do clube. Independente da validade dos factóides de pedidos de impeachment e afins, foi bom perceber que o modus-operandi da presidenta finalmente vitimou um de seus aliados que mais atrapalha o Flamengo, o vp de finanças. Como ocorreu com Zico, Luxemburgo, Ronaldinho e Joel, na hora em que o Levy começou a dar problemas para os planos eleitorais da mandatária, foi jogado aos leões. Será ainda melhor se realmente for contratado um diretor executivo para gerir o clube de maneira profissional ainda que seja altamente discutível (e pouco digno de confiança) um anúncio de guinada rumo ao profissionalismos faltando 6 meses para a eleição.

E como não falar da barração do Renato Abreu? Sério, o interino Jaime teria saído melhor que a encomenda com essa se não fosse a ressureição do Wellinton e a extremamente infeliz declaração de que ele é o melhor zagueiro do elenco. Ou ele não entende lhufas de futebol (mesmo tendo sido zagueiro) ou estamos muito mal servidos nessa posição. Ou os dois...

Jogamos ontem e temos jogo novamente domingo e quarta numa sequência puxada em que vamos enfrentar o SPFC no morumbi e receber o líder do campeonato em casa. Vou esperar um pouco mais para avaliar o time e o início de trabalho do Dorival.

Esperanças renovadas para um final de ano tranquilo e um grande 2013!

abs e SRN

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Flamengo x Portuguesa




Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 11ª Rodada.

FLAMENGO - Paulo Victor; LeonardMoura, Welinton, Gonzalez e Ramon; AírtonIbsonLuiAntoniMattheus; Adryae Vagner Love. Técnico - Jayme dAlmeida (interino) ou Dorival Júnior.


Portuguesa - Dida; Valdomiro, Rogério e Gustavo; Luis Ricardo, Ferdinando, Leo Silva, Moisés e Marcelo Cordeiro; Heverton e Diego Viana. Técnico - Geninho.

Data, Local e Horário: Quinta-feira, 26 de julho de 2012, as 21:00h, no Estádio Olímpico João Havelange, o "Engenhão", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (MG), auxiliado por Carlos Berkenbrock (SC) e Marcus Vinícius Gomes (MG).

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Gúd Bai, Joel!


A semana começou bem para o Flamengo com a tardia e esperada demissão do desgastado Joel Santana do comando do time, o que era unanimidade entre os torcedores e dado como fato líquido e certo por todos a qualquer momento, depois de mais uma ou outra derrota, e que já deveria ter ocorrido por ocasião dos históricos vexames na Libertadores, competição que caiu de graça em seu colo e o arrogante treinador fez tudo bem direitinho, de acordo com o recomendado pelos manuais de lambanças do futebol, para levar o clube a uma precoce eliminação do mais importante torneio sul-americano, caminho para a disputa do Mundial inter-clubes, perdendo a vaga num grupo com verdadeiros bambalas da América do Sul;

A responsabilidade da contratação do treineiro ultrapassado coube à incompetente vereadora Patrícia Amorim, dublê de presidente do clube, que sempre aparece nas fotos nos bons momentos, como na festa de inauguração da "Arena do Júnior" ao lado do maestro e do Zico, mas some com a velocidade de um trem-bala nas horas cruciais quando a cena é vexatória, atitude comum entre os políticos, pois foi quem bateu o pé determinando a contratação do obsoleto profissional, do qual nos livramos com a alegria de uma criança que ganha um carrinho de presente, e que dispôs de todo o tempo necessário para montar um time de futebol, mas como todos sabem e viram o máximo que conseguiu foi enrolar nas entrevistas pós-jogos, tentando embelezar um quadro mal pintado com promessas vãs, segundo as quais "a partir da 5ª rodada o time ficará perfeito" ou depois do fracasso nos cinco primeiros jogos, "esperem daqui a seis partidas". E a diretoria ficou esperando...

Ocaso triste de uma carreira repleta de conquistas varzeanas, não deixando saudades ao partir mais uma vez do clube rubro-negro, levando em sua bagagem conceitos contraditórios sobre como jogar futebol e a desmoralização das retrancas, artifício utilizado por quem não tem o indispensável talento para o jogo da bola, pois tomou o caminho da rua com um imenso saco de gols tomados, apesar da constante presença de quatro zaqueiros mais quatro volantes com que nos brindava a cada partida, com chutões para frente, bicões para cima e bolas buscadas nos fundos das nossas redes;

Quem o sucederá, na verdade, era o que menos importava ao término de cada humilhação em vermelho e preto. O essencial era o bilhete com o sentido único de ida, já que o seu afastamento foi um ótimo reforço para o time do Flamengo. Ruim sem ele, muito pior com ele, que seja instalado um cone à beira do gramado;

Fala-se muito em Dorival Júnior para desconstruir o bando formado por seu antecessor. Longe do Flamengo, o considero um dos melhores nomes disponíveis no mercado. Vestido com o manto, mas submetido às pressões vindas de todas direções e sentidos dentro da Gávea, terá que manter o prumo para não ser engolido pelos abutres que muito apitam e pouco resolvem. Encontra-se em tratativas com essa luz no fim do túnel que atende pelo nome de Zinho, estando Patrícia Amorim escondida do futebol com as eleições municipais se aproximando e sem pensar em aparecer nas horas amargas, a não ser que as providências adotadas produzam resultados positivos quando, então, surgirá do nada para os indispensáveis flashes dos jornais e revistas;

Enquanto isso, com a Gávea em chamas, a partir de amanhã a presidente estará em Londres para relaxar e observar os atletas do clube nas Olimpíadas, afinal de contas ninguém é de ferro e quem sabe ela não fica por lá para o Flamengo fechar a semana tão bem como a começou?(/Utopia).

SRN!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Educação é a solução!

Ok, Joel caiu, mas o que o Flamengo deseja com um novo treinador? Onde e como chegar? Qual o perfil do treinador? Ele se encaixa com o “perfil” do elenco? Pois bem, vamos ao que penso deste elenco, e não apenas do futebol do Flamengo, passa pela educação e a inteligência dos atletas. O tema é pouco estudado e controverso, mas acho que falta inteligência ao time, educação mesmo, e não restrinjo ao clube, alargo o tema relacionando ao futebol brasileiro como um todo. Até onde os atletas do futebol brasileiro estudam? É notório que exceto os fenômenos, os jogadores com conhecimento, cultura tem melhor rendimento, e não vou citar exemplos muito distantes, citarei Ricardinho ex-Corinthians, Santos, entre outros e Petkovic (dispensa apresentações). Tecnicamente sabemos que este Flamengo de 2012 não é ruim, por isso tanta chateação e cobrança, mas são bem treinados ou escolhem as melhores opções de jogadas? Não. Porque?

Falta teoria, base. Em geral o atleta do futebol sabe pouco a respeito de seu esporte, sendo apenas “chutador de bola”. Afirmo que falta inteligência espacial ou territorial, inteligência emocional e inteligência tática (e mecânica, domínio sobre o corpo), falta inteligência, para a escolha das melhores jogadas ou a antecipação e criação de opções que facilitem aos companheiros de equipe. Não se trata de torná-los robôs, capazes de processarem cálculos de alta complexidade como no xadrez de alto nível, apenas aplicar os conceitos esportivos, futebolísticos (falo especificamente do Flamengo). Então, uma questão se apresenta: será que os treinadores, professores de educação física, agem como professores com seus atletas? O melhor modo para o crescimento de um elenco para uma equipe competitiva e vencedora perpassa inevitavelmente pela sala de aula, aprendizagem, para resultados no curtíssimo, médio e longo prazos. A teoria é importantíssima para qualquer área, sempre que aliada a pratica, no caso do futebol parece que apenas os treinadores se empenham pela teoria (com raras exceções), tendo o atleta um desinteresse extremo e o clube faz vista grossa em relação a isso, sendo pusilânime (sem exceções nacionalmente).

Já que nesta fase do campeonato brasileiro de futebol, que irá até Outubro, quase não existirá tempo para treinamento de campo, pelas viagens e pelo esgotamento das próprias partidas, então, como há tempo de concentração e trabalho no CT, que a diretoria com a nova comissão técnica implementem a volta às aulas para que estes atletas velhos profissionais (“viciados”) e aos em formação tenham um melhor aproveitamento. Penso futebol de modo relativamente direto, deve ser vibrante, mas não se pode dar oportunidades ao adversário, a bola é fundamental e a ocupação dos espaços também, por isso para mim um grande clube deve atacar como um time de handball, contra-atacar como um time de futebol americano (atacando) e defender como um time de basquete. Então, assim, poderemos evoluir com os atletas individual e coletivamente, com a minimização dos passes errados por escolha equivocada ou falta de treinamento, repetição (menor chance de erro), sendo este o fundamento mais visível; e até dribles errados (má escolha de posição ou lado do campo) e posicionamento espacial, tudo aplicado ao futebol, mas com vídeos que apliquem a interdisciplinariedade que existe no esporte moderno aos montes, mas encontra resistência no futebol. No Brasil então, nem se fala, ainda mais com índices educacionais tão vergonhosos. Está na hora disso ter fim.

Para se atacar um adversário, obviamente deve se ter a bola, gostando dela, enfim girar a pelota é essencial, se proporcionando opção de passe a e movimentação constante para uma melhor ocupação de espaço na tentativa de ser letal. O Barcelona maior exemplo atual troca passes e faz gols, empurrando seus adversários. Por filosofia os catalães entram na área com muito mais jogadores na área adversária encaixotando o oponente, mas isso não significa que o quarto final do campo fica congestionado, e sim, o região para a finalização é muito mais contundente por que não há espaço e o gol está sempre muito próximo do atacante e consequentemente a bola.

Handebol

Barcelona treinamento e conceito




Barcelona posse de bola, tiki-taka


Porque contra-atacar como um time de futebol americano? Por causa da pressão e da velocidade de raciocínio aliada ao treinamento e a capacidade de execução do movimento do quarterback, o cérebro da equipe. Todo time deveria ter um camisa dez, mas com treinamento é possível que qualquer outro atleta seja um facilitador de jogadas e consiga colocar seus companheiros em situação melhor, a fim de agredir ao seu adversário. O quarterback trabalha sempre no limite, com precisão e na busca do movimento certo para “golpear” ao adversário e colocá-lo em situação de definição. Com o aprimoramento da inteligência espacial todos terão condições de por o companheiro em situação de ultimo passe, e em zona de finalização, rapidamente. O Real Madrid por exemplo é mestre em fazer isso. Colocar seus atacantes em situação de um para um com o goleiro ou mano a mano com os zagueiros. No vídeo até o zagueiro botinudo, Pepe, faz um lançamento de trivela em um contra golpe, ou seja, com treinamento e um “curso rápido” no CT do Flamengo muito pode ser aprendido e executado.

Tom Brady, um dos melhores da posição


Real Madrid, o contragolpe mais letal do planeta



Para defender é preciso muito mais treinamento e coordenação, então convido a que assista a uma aula de defesa em um jogo de basquete em que o Brasil fez uma partida excepcional, inclusive colocando 12 pontos de frente no primeiro quarto do jogo. Os estadunidenses (como diria um velho professor) ainda são os reis da defesa, e um excelente exemplo de treino e talento a serviço da equipe. Detalhe importante, os americanos viraram ao jogo com um segundo quarto de, pasmem, 20 x 5. Impressionante! A demonstração de que defesa ganha campeonato, mas não é necessário que se entupam o time de volantes e não se abdique de futebol ofensivo é a seleção espanhola.

EUA x Brasil, basquete 2012.


Seleção espanhola em analise


Não seria nada ruim educação formal e esportiva para os atletas do futebol do Flamengo, inclusive com o clube incentivando o curso de educação física em universidades à distância, muito difundidas no país, o de certo modo os faria pensar no futuro para além das chuteiras. A volta às aulas para os professores (treinadores) e para os alunos (atletas), seria benéfica para o futuro do time atual, e em médio prazo nos faria sonhar com a possível volta a uma escola Flamenga de futebol, como na geração 81, formando continuamente outras gerações como aquela, minimizando o desperdício.

Ubique, Flamengo!
SomoFlamengo, VamoFlamengo!
DesocupPatrícia!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CAIU!!!! E AGORA???

De tanto balançar, de tanto a torcida pressionar, Joel Santana caiu.

E agora? Diz o sábio ditado popular que nada é tão ruim que não possa piorar.

Qual é o treinador de sua preferência?

Qual é o treinador que você não gostaria que fosse contratado em hipótese alguma?

Em resposta a qualquer das perguntas, podem indicar mais de um nome.

SRN a todos.

O King Kong e os "Donos do Time"

Buongiorno, Buteco! Bem vindos à realidade do seu time. Fechada a janela de transferências para os clubes brasileiros, enquanto compradores, mas não como vendedores (jamais entenderei por que a CBF permite esse desequilíbrio), o elenco do Flamengo é esse que todos nós já conhecemos, faltando apenas a estreia do volante paraguaio Cáceres, que com certeza trará algum ganho, embora nada de excepcional. Não há mais como mudar qualitativamente o elenco, ao menos de forma significativa, via mercado nacional. Mesmo que fosse possível, a Diretoria não inspira confiança alguma: o "dono" do clube, Michel Levy, viajou para a Argentina na semana de fechamento da janela de transferências. Acredite em coincidências quem quiser. A presidente viajou a Londres para acompanhar os Jogos Olímpicos. O diretor de futebol, Zinho, menosprezou publicamente o argentino Riquelme (um tremendo babaca e bundão, diga-se de passagem), ao qual atribuiu a falta de atributos e características fundamentais para jogar no clube; em resposta, no momento crucial, o argentino devolveu a gentileza dizendo-se assustado com o nível técnico do time, tirando o corpo fora. Mas pior ainda foi o caso de Diego "Cachete" Morales, a quem Zinho, primeiro, disse que era a terceira opção, depois disse que não conhecia, mas que, nos últimos minutos, tentou comprar pelo dobro do preço pelo qual o mesmo jogador havia sido oferecido há cerca de um mês atrás. Levou outro não como resposta porque o atleta havia sido vendido menos de 24 horas antes. O mesmo Zinho que tentou trazer Diego dizendo à Volkswagen alemã, dona do Wolfsburg, clube ao qual Diego está vinculado, que pagava a metade, e que o restante seria pago pela própria Volkswagen (uma pérola!) em troca do espaço master em publicidade no Manto Sagrado, espaço esse que, desvalorizado, a "Diretoria" só conseguiu preencher por alguns míseros meses em quase três anos de mandato. E quase todo o tempo da janela foi gasto na caça a este unicórnio...

Não se pode mais falar em mico; já podemos falar em King Kong. Eu mesmo mandei meus "tweets" pedindo o impeachment da Patrícia Amorim, mas sinceramente acho que a prioridade, agora, é garantir a permanência na Série A/2013. O clube, sob a direção de Patrícia Amorim, não traz estabilidade para que ambicionemos algo além disso. A instabilidade provocada pela caótica Presidente e sua "Diretoria" é tamanha que os reflexos sobre o grupo profissional são inevitáveis. Temo sinceramente que a mistura disso com a juventude de alguns atletas, a incompetência de outros e a arrogância de alguns que se julgam donos do clube, dos quais a maioria, veterana, está inclusive "ultrapassada", possa causar um desastre. Eu realmente não subestimo essa combinação. 

Dentro desse contexto, então, para mim, sem os reforços para a zaga, armação e ataque (companheiro para o Love), o Flamengo hoje tem elenco para não cair para a Série B e, com um bom planejamento tático, beliscar uma vaga na Copa Sul-Americana/2013, o que, convenhamos, não é tarefa das mais difíceis. Um excelente treinador poderia fazer mais, pois o futebol brasileiro está nivelado em um patamar baixo em parâmetros técnicos, mas é nesse ponto que, correndo o risco de ser repetitivo, peço a atenção dos amigos para o contexto caótico e instável que vive o clube. O pior de tudo é que, até no assunto da escolha do treinador a "Diretoria" e Zinho não conseguiram chegar a um acordo ou a uma decisão correta e estão até agora insistindo na boçalidade que foi a contratação de Joel Santana para substituir Vanderlei Luxemburgo.


Soma-se a isso a tendência histórica no clube de diretores terem dentro do elenco profissional seus "protegidos", que por isso sequer podem sair do time, engessando o trabalho dos treinadores. O caso de Renato Abreu é emblemático: o Flamengo contratou um jogador eleito duas vezes melhor do mundo a peso de ouro, mas o esquema tático, durante toda a sua passagem, teve que ser adaptado para Renato Abreu poder jogar de forma confortável no time e não ser exposto. Agora Renato Abreu divide seu reinado com Ibson, que passou a ser o novo "dono" do time, desfilando seus passes irresponsáveis de calcanhar em campo e sendo tratado como craque que nunca foi e nunca será.


Prognóstico


Analisando a tabela, hoje, temos um quadro bem interessante: projetando as próximas rodadas, Santos, semifinalista da Libertadores, e Corinthians, campeão, deverão logo nos ultrapassar; à nossa frente, nada além da Ponte Preta, sendo otimistas, ou alguém ainda vê o Flamengo jogando no mesmo nível de algum dos clubes que ocupa posições na parte de cima da tabela? Abaixo, temos Náutico, Sport, Figueirense, Portuguesa, Coritiba, Palmeiras, Bahia e Atlético/GO, dos quais os finalistas da Copa do Brasil deverão apresentar uma significativa melhora de rendimento ao longo da competição, o que já começou, no caso do Palmeiras.


Os fatos hoje levam o Flamengo a se mexer para não entrar no "campo gravitacional" da Zona do Rebaixamento.


Repito que a análise leva em conta o panorama atual, com Joel Santana ou outro de igual ou pior nível à frente do elenco e com o tratamento que se dá aos "donos do time".

O que eu faria?

Bem, se eu fosse o Zinho, eu seria uma enceradeira, então prefiro não analisar as coisas sob esse ângulo, mas sim dizer o que faria se estivesse ocupando o cargo dele. Tomaria basicamente quatro atitudes: a) demitiria imediatamente o Joel Santana e escolheria no mercado internacional o melhor treinador disponível. Não um qualquer, mas o melhor. Marcelo Bielsa ou Jorge Sampaoli, por exemplo; mas alguém desse nível; acaso não fosse possível ou não encontrasse alguém disponível, seria o Dorival Júnior; b) daria respaldo ao treinador para barrar ou afastar, conforme a evolução dos acontecimentos, os "donos do time", os jogadores com status de insubstituíveis e que hoje não merecem a condição de titulares; c) blindaria completamente o elenco e as categorias de base de influência de qualquer diretor, não importa a patente, adotando unicamente o critério de mérito e afastando qualquer influência externa nas escalações, e last, but not least, d) acionaria todos os olheiros do Brasil atrás de dois zagueiros, porque com essa zaga não dá.


O que eu faria? (2)


Se eu fosse o treinador, montaria um esquema tático em torno do único jogador acima da média que o Flamengo tem hoje: Vagner Love. Não digo nem que seja craque, mas é o único jogador de nível internacional que o Flamengo tem hoje, acima da média. O esquema seria todo voltado para que o maior número de jogadas possível fosse criado para que esse jogador finalizasse a gol. Esse esquema teria que ser ofensivo e conteria no mínimo um meia armador. Privilegiaria a posse de bola ao invés de se defender de quem a tem. Hoje, o Flamengo joga para satisfazer a obsessão de seu treinador por volantes, ainda que quem não seja volante tenha que atuar nessa posição, e num esquema montado para proteger os "donos do time", um como protagonista (Ibson), outro para que possa estar em campo sem dar vexame (Renato Abreu). Esses jogadores, com a mais absoluta certeza, atualmente rendem menos dentro de campo do que jovens como Adryan, Mattheus, Camacho, Muralha e Luiz Antonio.

Cruzeiro x Flamengo 


Justiça seja feita, o time não mereceu perder e jogou melhor do que o adversário. Entretanto, tal se deu muito mais por deméritos do Cruzeiro do que por alguma evolução visível do Flamengo. O time continua sem armação no meio, em razão da insistência de Joel em privilegiar os "donos do time" - Ibson e Renato Abreu -, e não tem uma jogada ensaiada sequer. Nenhumazinha. A opção por Renato Abreu ainda enfraquece o lado esquerdo da defesa no aspecto defensivo, já que Ramon está sem ritmo de jogo e até aqui tem se apresentado bem ofensivamente, mas mal na defesa, e Renato não tem capacidade de marcar sequer a própria sombra. O Cruzeiro marcou seu gol exatamente porque Ramon deixou o cruzamento ser feito, Renato não estava lá para ajudar a fechar o lado esquerdo da defesa, por pura falta de condições físicas para tanto, e Paulo Victor saiu literalmente "caçando borboletas", propiciando a Borges marcar o gol em jogada de oportunismo.


O destaque do Flamengo, na minha opinião, foi Adryan, injusta e covardemente substituído. Amaral surpreendeu como volante no lugar de Aírton. Ibson jogou o de sempre: correu o campo todo de forma errática, roubou bolas importantes, mas ao mesmo tempo deu passes de calcanhar desnecessários e irresponsáveis e ainda tentou jogadas difíceis com passes longos que estão além de sua capacidade, como se fosse um "maestro" o próprio dono do time. Culpa do treinador que tem meias no elenco mas os deixa no banco de reservas ou os escala fora de posição para privilegiar o seu protegido querido, que não joga nem a metade da bola que pensa que joga.


Vagner Love perdeu dois gols incríveis? Sim, perdeu. Está em má-fase? Sim, está, mas isso é reflexo do esquema e da forma pela qual o time é armado. Foi ele o primeiro a ter a coragem de dizer que o elenco tem os meias armadores, que são porém mal utilizados. Love tem todo o meu apoio, até porque Flamengo sempre foi sinal de gol, alegria e futebol ofensivo. O contrário da história de Joel Santana.

Faxina já! Fora Joel! Abaixo os "donos do time"!

Bom dia e SRN a todos.




domingo, 22 de julho de 2012

Cruzeiro x Flamengo




Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 11ª Rodada.


Cruzeiro - Fábio; Ceará, Mateus, Rafael Donato e Marcelo Oliveira; Leandro Guerreiro, Willian Magrão, Charles e Montillo; Wellington Paulista e Borges. Técnico - Celso Roth.


FLAMENGO - Paulo Victor; Leonardo Moura, Marllon, González (ArthuSanchez) e Ramon; AmaralRenato Abreu,  Ibson e Adryan; Hernane (LuiAntonio) e Vagner Love. Técnico - Joel Santana.

Data, Local e Horário: Domingo, 22 de julho de 2012, as 16:00h, no Estádio Independência, em Belo Horizonte/MG (USA ET 15:00).

Arbitragem: Heber Roberto Lopes (FIFA/PR), auxiliado por Altemir Hausmann (FIFA/PR) e  Bruno Boschilia (PR).

sexta-feira, 20 de julho de 2012

4 Anos de Buteco - Feliz Aniversário!!!!



4 Anos de Buteco do Flamengo!!!!

4 Anos acompanhando tudo do Mais Querido ao seu lado!!!!

SRN a todos!!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Flamengo x Corinthians




Campeonato Brasileiro 2012 - Série A - 10ª Rodada.

FLAMENGO - Paulo Victor; LeonardMoura, Marllon, Arthur Sanchez e Magal; AírtonIbsonRenato Abreu e Bottinelli (Adryan); Hernane e Vagner Love. Técnico - Joel Santana.


Corinthians - Cássio, Alessandro, Paulo André, Chicão e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Douglas; Emerson e Romarinho. Técnico - Tite.

Data, Local e Horário: Quarta-feira, 18 de julho de 2012, as 21:50h, no Estádio Olímpico João Havelange, o "Engenhão", no Rio de Janeiro/RJ.

Arbitragem: Sandro Meira Ricci (FIFA/PE), auxiliado por Roberto Braatz (FIFA/PR) e Altemir Hausmann (FIFA/RS).

E segue a procissão...


Segundo promessa feita pelo Joel Santana, o Flamengo teria um time ajustado até a 5ª rodada do atual BR, que foi realizada há um mês. Decorrido esse prazo, continuamos sem um time definido em suas linhas, desarticulado e desajustado, nada em conformidade como prometera o treinador escolhido por Patrícia Amorim para substituir Vanderlei Luxemburgo. As palavras do técnico (?) de plantão, com prazo de validade vencido, foram daquelas para distrair os incautos de sempre e manter o belo emprego que desfruta no Flamengo. Não conheço sequer uma flamenguista Velhinha de Taubaté que nelas tenha acreditado, com a mente e o coração cheios de razão, pois o time continua sem apresentar um futebol digno de um grupo que, em 30 dias, realizou quatro míseros jogos. Padrão calendárico igual a esse nem na velha Europa se vê mais, com o tempo sobrando para montar e remontar uma equipe de futebol, desde que haja competência disponível para tal, porém, sabemos como os dias que sobram fazem mal ao elenco do Flamengo, valendo a atual máxima "quanto mais treina pior fica";

O treineiro ganhou uma sobrevida com a última vitória sobre o Bahia, obtida na base do sangue, suor e lágrimas, trio que pode também ser traduzido numa única virtude:raça para vencer. O que já é alguma coisa, considerando muitas atuações apáticas com que a torcida foi presenteada nos últimos meses, mesmo cometendo a heresia de fixar o jovem meia Adryan pela esquerda do campo que, num raro momento de teimosia, se deslocou para o meio, para a sua praia, mas foi reconduzido para a ponta-esquerda, aos berros desesperados do professor, para ajudar o estreante Ramom a marcar o lateral direito do adversário. Durma-se com um barulho desses, diria minha avó, ou torça-se com o destreinador contrariando as comezinhas obviedades do futebol, que já tinha sido agredido quando o garoto foi lançado como atacante na partida perdida para os tricolores das Laranjeiras, uma semana antes;

Há que melhorar e as informações relativas à contratação do indispensável meia-armador são contraditórias. Da parte do Zinho, temos que Riquelme está fora de cogitações, primeiro por ser dotado de "forte personalidade e contestador" e, ontem, por ainda não haver realizado o distrato contratual com o Boca Juniors. Pelos lados da mídia e das redes sociais, consta que o vice de finanças, Michel Levy, encontra-se coincidentemente na Argentina a passeio. Como sempre, depois de algumas rejeições, parte o Flamengo para contratar sob a pressão do tempo que se escoa, no seu estilo afobado e desorganizado, o que o leva a fazer péssimos negócios, característica que castiga sem pena os apavorados;

Tocando a bola para o Campeonato Brasileiro, a partida da vez é contra um Corínthians ainda festejando, com muita razão, destaque-se, o título da Libertadores vencido há uma semana, tratando-se de time que se encontra taticamente bem arrumado pelo Tite, porém, não o considero um bicho-papão difícil de ser batido, sem deixar de reconhecer a importância da conquista merecidamente efetuada sobre os xeneizes. Para o jogo de logo mais, é de suma importância o Flamengo manter a vontade demonstrada domingo passado na Bahia e ganhar mais três pontos a fim de não perder de vista os ponteiros da competição, mesmo com gols de Renato Abreu ou Bottinelli, afinal, não torço por nomes, sou torcedor do Flamengo. Gols de R11 e do hermano pisca-pisca são gols do Flamengo.Eis o meu papel nas arquibancadas da vida rubro-negra.

SRN!