"Matías Fritzler disfruta enfrentar al Flamengo de Dinho: “Es el equipo más grande de Brasil, y el que más seguidores tiene en el mundo”, tiró el Polaco".
Finalmente, chegou o grande dia, o da estréia do desacreditado e conturbado Flamengo em mais uma Taça Libertadores numa partida no Estádio Ciudad de Lanús, conhecido também como "La Fortaleza", contra o Lanús, que também enfrenta a sua crise doméstica após ser eliminado da Copa Argentina, uma espécie de Copa do Brasil, pelo inexpresivo Barrancas Central, da Terceira Divisão do futebol hermano. Neste início de ano, lá como cá, as chamas lamberam os sapatos e chuteiras de dirigentes, técnicos e jogadores dos dois clubes.
A partida vale pelo Grupo 2 da Libertadores que conta, ainda, com o Emelec do equador e o Olimpia do Paraguai, os quais se enfrentaram, na sexta-feira, abrindo os trabalhos com a vitória do time equatoriano por 1 a 0, o que significa a necessidade imposta ao Flamengo de voltar para casa com os três pontos debaixo dos braços para começar bem, contrariamente ao desgastado discurso de alguns jogadores, Willians por exemplo, de que o empate será um bom resultado. Para aquele cérebro oco empatar com um time pequeno da Argentina, mesmo em seus domínios, é bom para o pontapé inicial do Flamengo na mais importante competição do Continente. Mais inteligente é a posição adotada pelo Deivid segundo a qual o Flamengo em sua gradeza não pode jogar acuado como um time de várzea, exemplificando com a atuação do Nacional frente ao Vasco da Gama, em São Januário, tampouco jogar lá atrás em busca do empate, trazendo o adversário para sufocar a defesa do Flamengo. As duas opiniões são significativas, pois se tratam de jogadores titulares do time profissional do Flamengo, mas o Deivid independente de boa ou má fase mostra que o cérebro foi feito para ser espremido...
Quanto ao treinador Joel Santana, este ficou numa zona cinzenta, praticamente neutra, em caso de empate ou derrota, nesse início de Libertadores, já que gozará ainda do benefício da dúvida estendido pela escassez de tempo à frente do elenco. Vencendo o jogo, colherá os louros da vitória, por ter mexido em uma ou outra situação de campo, tendo em vista que o time não vinha nada bem nas mãos do treinador demitido. Preocupa o fato de haver deixado os garotos Muralha e Thomáz fora do banco de reservas numa simples partida com o Nova Iguaçu pelo Estadual. Os meninos precisam sentar naquele banquinho para, aos poucos, ouvirem a conversa que se desenrola dentro de campo e se acostumarem com ela. Ficou no ar o sinistro sintoma de que Mr Santana não partirá para a necesária renovação a que o time precisa ser submetido. Isto deveria ser uma cláusula contratual no Flamengo dos cansados medalhões.
Pelo sim, pelo não, que ganhe o Flamengo, jogando melhor ou pior, nessa nova estreia. Gols e olé neles, Mengão!
SRN!