sábado, 14 de janeiro de 2012

2013, o Ano Flamengo!


Escrever na pré-temporada é bem difícil! Vamos lá! Pelo que temos visto em relação a formação do elenco e contratações, o que representará um ano político no Flamengo e na municipalidade, penso que 2012 será bem tumultuado, mas os próximos anos serão os de nossa redenção, sem Mãedinazar. Pensar assim não quer dizer que desisti de um ano que acaba de começar, pelo contrário. Este ano é de atenção máxima, já que provavelmente passaremos por uma reformulação mais rápida, um período de transição. É preciso vigilância, preparação e desempenho em alto nível constantemente, regularidade.

A bagunça tende a imperar em ano eleitoral no clube e com as pretensões de vice-prefeitura da presidenta, parecendo querer abraçar o mundo com as pernas, faz a turbulência crescer de fora para dentro do clube, que já não vive em nenhuma calmaria (em ano eleitoral, pior). Em 2009 tudo funcionou, meio que na sorte, conjunção astral, sei lá, mas funcionou porque Márcio Braga não poderia se reeleger, além do que, sua saúde estava debilitada, ficando boa parte do ano, afastado da presidência. A questão da reeleição geralmente acomoda as coisas, mas quando o governo é ruim ou desagrada, as mesmas são antecipadas, o que parece acontecer desde o ano passado. Braga, gostem ou não, é um para raio que Patricia não é, e não tem similar em seu staff, apesar da força demonstrada com os associados, são sei se ela resistirá e o time também. Sem um vice-presidente de futebol piora a situação.

As contratações, ou a falta delas, de certo modo refletem isso. Não há um padrão, Veloso é mais nulo do que a rainha da Inglaterra, que sabemos, decide questões de Estado importantes, ao menos referenda parte delas, ele nem isso, parece um fantasma, para não dizer outra coisa. Não há prospecção, a qualidade é duvidosa e os custos são sempre altos, reflexos claros da falta de preparo, de criatividade, falta de profissionalismo. A não contratação de Rodrigo Caetano, não por ser uma sumidade, mas por ser profissional e poder no futuro colocar em xeque o trabalho de Vanderlei Luxemburgo, com o veto do próprio Luxa, prova a várzea que está o futebol do Flamengo, e demonstra claramente quem manda. O mais absurdo desta situação é a lavagem de roupa suja, publicamente, como precisasse alimentar quem vende jornal, que teve seu trabalho facilitado. A parte boa é que fica clara para nós torcedores, a tsunami administrativa.

Por que 2012 é transição e 2013 vai ser o ano Flamengo? Porque terminam os contratos de medalhões e será um ano de renovação. Os contratos de Maldonado, Renato, Léo Moura, Deivid, Rodrigo Alvim, Airton (no meio deste ano), David Brás terminam em 2012 e todos estes ganham ao menos 120 mil reais. Na verdade quase R$ 1 Milhão e Meio de alívio para os cofres e para a equipe. A base do novo time (não garanto titularidade só permanência no elenco) será Paulo Vitor, Galhardo, Frauches, Wellington, Lorran, Muralha, Vitor Hugo, Luiz Antônio, Negueba, Thomaz, Camacho, Diego Maurício todos formados em casa e a maioria rodando desde o ano passado. Com a fornada de Lucas, Adrian (tenho dúvidas), Felipe Dias (bom lateral), Rafinha e outros que ainda podem surgir. O time será mais barato e feito em casa, e logicamente com reforços importantes que virão, pode ser uma geração vitoriosa. 

Nos tempos atuais de crises econômicas não venderemos eventuais promessas, o mercado está muito ruim, a não ser que surja alguém dos mercados emergentes ou um fenômeno. Os meninos ficarão mais humildes porque a derrota ensina, PH será demitido e a formação vai melhorar. A derrota e as eliminações na copinha e no Brasileiro sub-20 onde tivemos atuações pífias, com o FRACO Paulo Henrique no comando fica difícil. Categoria de base com três volantes? Duas derrotas e sete empates nos ultimo nove jogos, exatamente nas competições citadas mais as finais da Taça OPG (vencida nos pênaltis após dois empates). O contrato do Pofexô (R$ 600.000,00) também acaba no final do ano e a possibilidade da saída de Patricia Amorim da presidência, já que com CT e Museu construídos e talvez sendo Vice-prefeita (Medo!) forçam uma possível renovação, outro nome. Se formarmos bem teremos um time barato e duradouro, a redenção rubronegra, a morte do retrógrado. Esperemos!

Somos Flamengo, Vamos Flamengo!

P.S.: Fiz uma viagem segunda-feira a noite e escrevi o texto desta coluna antes de sair. Decidi passar por uma "desintoxicação" de notícias e principalmente do Flamengo nestes 5 dias. Voltei e fiquei surpreso da capacidade do Flamengo de gerar crises bobas. Quer comprar, chega e compra, trabalhou tem que receber! É simples, não no Flamengo! O que me deixou muito, mas muito surpreso mesmo foi como meu texto ficou desatualizado e atual nas mesmas circunstâncias da semana flamenga! Portanto resolvi não mexer. Acho que vou desintoxicar mais um mês! Pensando bem, não sei se acontecerá coisa pior! Abraço à todos!