Ser treinador no Brasil, a despeito do que a nossa imprensa esportiva tenta mascarar, é uma atividade extremamente lucrativa. Técnicos de futebol são desenhados nas reportagens como pessoas mal compreendidas e injustiçadas, quando são considerados os maiores culpados pelo fracasso dos times que dirigem. Até mesmo, alguns torcedores que conseguem enxergar um trabalho importante, que muitos não vêem, tentam mostrar aos que, na sua concepção, são impacientes, que o trabalho está sendo implantado e os frutos serão colhidos mais adiante. É um conceito no futebol europeu, com cultura esportiva diferente, e que querem incutir nas mentes do torcedor brasileiro, como uma cantilena, pretensamente, sofisticada e que não tem resultados práticos.
Poucos são os treinadores brasileiros que possuem gabarito para ter tal tratamento. E, na minha opinião, eles até preferem as rescisões de contrato onde podem amealhar multas gordas, pagas pelos clubes que optam pela sua demissão, do que dar continuidade a um trabalho que mostra desgastes evidentes com o uso prolongado.
Dos times que estão na ponta, quase todos os treinadores assumiram os clubes neste ano. O nosso treinador, que prefiro não invocar o nome, na esperança que desabite o futebol da Gávea, é um dos poucos que está implantando seu "projeto" desde o ano passado e, até agora, não mostra nada significativo com o time que manda à campo.
Na nossa cultura futebolística é o jogador, o artista que comanda o espetáculo, desde há muitas gerações e esquemas de jogo. Se o jogador não quizer colaborar com o técnico, não há identificação clubística que o convença do contrário. A vaidade pessoal, e o corporativismo da panela derrubam qualquer pretensão de se arrumar um time, para se apresentar, dignamente, nos gramados do mundo.
Enquanto o jogador dá trato às bolas, sem sacanagem, o técnico tem que se afinar com o elenco, com a comissão técnica, a diretoria, com toda a diversidade de pessoas que fazem parte do seu trabalho. É um trabalho hercúleo, que exige um jogo de cintura e formação de estrutura pessoal que muitos não possuem. Um exemplo de treinador que eu vejo montar bons times, é o Cuca, mas que, não consegue interagir, e investir nas pessoas para colher os resultados dos seus conhecimentos técnicos e estratégicos do futebol. Opinião pessoal desse flamenguista aqui, evidente!
Como então, pode um profissional, por mais malandro que seja, dar conta de toda essa draga e, ainda, querer empreender projetos estruturais, de grande porte, no clube? Não é qualquer zé coquinho (by FlaEterno), não! Tem que ter muito tutano na espinha.
A temporada vai chegando ao fim, e a diretoria já deve ter a avaliação do treinador quase realizada. Pois, a manutenção do time, e a renovação de contratos, dependem da permanência, ou não, do treinador atual. Muitos jogadores rendem sob o comando técnico de um profissional, e podem não render nada trabalhando com os métodos de outro.
Independente dos resultados, o que deve ser avaliado, e fica mais evidente, é o futebol pobre que o time do Flamengo vem jogando, contrastando com a riqueza dos valores de contrato de alguns atletas.
O Flamengo não tem um time que jogue o bom jogo, coletivamente, ou que tenha empatia com a Nação, e desperte essa torcida da apatia em que ela se encontrava. A torcida despertou agora, porém frustrada, pois esperou até quase o final, e não pode ser cobrada pelos jogadores, pois não recebe para isso. As vaias começam a vazar, e demoraram, tratando-se de Flamengo. Mas, muito mais do que a ameaça de não pegar uma vaga na Libertadores, o torcedor está indignado com o time de merda que está vestindo o manto rubro-negro!
Esse modelo de gestão do futebol deve ser reavaliado, se o interesse for, exclusivamente, o crescimento do clube no seu setor mais importante, e que é o seu carro-chefe.
SRN!
Poucos são os treinadores brasileiros que possuem gabarito para ter tal tratamento. E, na minha opinião, eles até preferem as rescisões de contrato onde podem amealhar multas gordas, pagas pelos clubes que optam pela sua demissão, do que dar continuidade a um trabalho que mostra desgastes evidentes com o uso prolongado.
Dos times que estão na ponta, quase todos os treinadores assumiram os clubes neste ano. O nosso treinador, que prefiro não invocar o nome, na esperança que desabite o futebol da Gávea, é um dos poucos que está implantando seu "projeto" desde o ano passado e, até agora, não mostra nada significativo com o time que manda à campo.
Na nossa cultura futebolística é o jogador, o artista que comanda o espetáculo, desde há muitas gerações e esquemas de jogo. Se o jogador não quizer colaborar com o técnico, não há identificação clubística que o convença do contrário. A vaidade pessoal, e o corporativismo da panela derrubam qualquer pretensão de se arrumar um time, para se apresentar, dignamente, nos gramados do mundo.
Enquanto o jogador dá trato às bolas, sem sacanagem, o técnico tem que se afinar com o elenco, com a comissão técnica, a diretoria, com toda a diversidade de pessoas que fazem parte do seu trabalho. É um trabalho hercúleo, que exige um jogo de cintura e formação de estrutura pessoal que muitos não possuem. Um exemplo de treinador que eu vejo montar bons times, é o Cuca, mas que, não consegue interagir, e investir nas pessoas para colher os resultados dos seus conhecimentos técnicos e estratégicos do futebol. Opinião pessoal desse flamenguista aqui, evidente!
Como então, pode um profissional, por mais malandro que seja, dar conta de toda essa draga e, ainda, querer empreender projetos estruturais, de grande porte, no clube? Não é qualquer zé coquinho (by FlaEterno), não! Tem que ter muito tutano na espinha.
O Murici, que é o técnico mais vitorioso do futebol brasileiro, últimamente, repete para quem quiser ouvir que, só se dedica a treinar o time, ponto! Para as outras funções devem ser contratados profissionais com especialização na função. Senão, agora digo eu, vira gambiarra mal feita que não tem muito tempo de vida útil, como a mentira.
Assim como o carpete, o paletó e a gravata, a figura do técnico manager, aqui no Brasil, vai encontrar resistências culturais, embaladas pela nossa triste realidade política, do seu torcedor. Se treinadores bons são difíceis de captar, encontrar um que exerça dupla função, honestamente, e bem, vai tornar muito mais limitada essa busca.A temporada vai chegando ao fim, e a diretoria já deve ter a avaliação do treinador quase realizada. Pois, a manutenção do time, e a renovação de contratos, dependem da permanência, ou não, do treinador atual. Muitos jogadores rendem sob o comando técnico de um profissional, e podem não render nada trabalhando com os métodos de outro.
Independente dos resultados, o que deve ser avaliado, e fica mais evidente, é o futebol pobre que o time do Flamengo vem jogando, contrastando com a riqueza dos valores de contrato de alguns atletas.
O Flamengo não tem um time que jogue o bom jogo, coletivamente, ou que tenha empatia com a Nação, e desperte essa torcida da apatia em que ela se encontrava. A torcida despertou agora, porém frustrada, pois esperou até quase o final, e não pode ser cobrada pelos jogadores, pois não recebe para isso. As vaias começam a vazar, e demoraram, tratando-se de Flamengo. Mas, muito mais do que a ameaça de não pegar uma vaga na Libertadores, o torcedor está indignado com o time de merda que está vestindo o manto rubro-negro!
Esse modelo de gestão do futebol deve ser reavaliado, se o interesse for, exclusivamente, o crescimento do clube no seu setor mais importante, e que é o seu carro-chefe.
SRN!