Ela vem chegando...
Rodrigo Romeiro
Saudações Car@s Butequeir@s Rubro-negr@s. Todos sabemos que conquistar uma beldade é uma tarefa difícil. Porém, os que já labutam nesse terreno há algum tempo, sabem que muito mais difícil do que conquistá-la é mantê-la. É preciso algo mais do que ferramentas de sedução. Tem que se garantir e demonstrar competência.
Trocar carícias com uma das mais cobiçadas, pode te levar do céu ao inferno em poucos lances. Dá para sentir, na mesma partida, o doce sabor da conquista e o amargo da indiferença. Flertar, conquistar e saborear a beldade é algo sublime, marcante e que deixa o ego como se tivesse acabado de sair de uma maravilhosa sessão de massagem tailandesa.
Mas, se logo em seguida, sem mais nem menos, a dona do pedaço te deixar a ver navios, se prepare, casanova de ocasião, para comer o pão que o diabo amassou recheado de derrota e frustração.
Aqueles que ficam só ocupando lugar, fazendo hora, não costumam ser possuidores de grandes qualidades. Geralmente têm algumas efemeridades; muitas vezes turbinadas pelo poder de la plata.
É o famoso caso do dono do carrão, que até desfila com a beldade, mas, em certa altura do campeonato, vai acabar entregando a rapadura para alguém com valor genuíno.
Quem se garante, olha para esse tipo de acompanhante de beldade, e pensa: aproveita aí pangaré, pois será por pouco tempo; quando eu tomar, vou com ela até o apito final.
Nessa esfera, a história mostra que o Mengão não é um acompanhante de ocasião. Na sua trajetória ao lado liderança, na maioria das vezes em que conseguiu conquistá-la, viveu em lua de mel com ela, até a festa do título. O Bonde do Mengão Sem Freio é o típico Don Juan, que quando flerta é irresistível, e que quando pega ninguém mais toma.
Bonde do Mengão Sem Freio e liderança nasceram um para o outro. Como cerveja com calabresa acebolada, vinho com queijo, vodka com gelo, whisky com no mínimo oito anos, samba com mulher interessante, etc. Essa simbiose entre eles é praticamente indestrutível e não será um reconhecido pangaré que vai conseguir atrapalhar.
É por isso, Caros Butequeir@s, que quando olhamos para a liderança hoje, e vemos como ela está mal acompanhada, sabemos que, mais cedo ou mais tarde, ela será nossa. Nessas horas é prudente recorrer à sabedoria de um rubro-negro da melhor estirpe, o Mestre Jorge Benjor, que também se garante, e ouvir o que ele tem pra dizer:
Ela vem chegando e feliz vou esperando.
A espera é difícil, mas eu espero.......