Bom dia Buteco!
Essa semana o tema a ser discutido aqui tomou diversas formas sendo difícil até para escrever. A análise seria sobre o brasil no cenário esportivo e o seu papel no mundo. Logicamente iria inserir o Flamengo e sua posição neste contexto, mas uma série de fatos transformaram o Flamengo (como se já não fosse) no ator principal da discussão. A chegada de Leandrinho, excelente contratação, até dezembro e a possível contratação de Kobe Bryant para reforçar o nosso basquete irão conduzir nosso assunto.
A pergunta inicial era será que estamos preparados para contratar um grande jogador em alta nível da Europa? Um classe mundial? Explanaria sobre a tentativa do Corinthians de contratar Carlos Tevez, hoje um dos grandes jogadores na Europa e perguntaria a vocês Quem vai ser o primeiro a conseguir? O Flamengo tem força para isso? E surge a possibilidade, hoje não tão remota assim de o Clube de Regatas do Flamengo da contratação de Kobe Bryant do Los Angeles Lakers. Um jogador classe mundial de um “esporte classe mundial”. Seria fantástica a contratação. Igualada a contratação de Romário em 95 e equivalente no futebol a contratação de Leonel Messi para o basquete rubronegro. Kobe é o melhor jogador de basquete em atividade!
Uma contratação dessa envolveria alguns riscos, como do lockout (uma espécie de greve dos clubes/franquias) permanecer. Esse é o primeiro risco a greve acabar a qualquer momento e levar esses craques daqui sem que o marketing tome proveito disso. (Dessa vez ele terá de ser rápido!) Outra é o altíssimo custo de uma operação desse porte. Kobe faz algumas exigências que ainda não estão ao alcance do Flamengo, mas deixa claro que nosso clube é sua única opção para que jogue no brasil pelas “exigências” 1 milhão de dólares/mês (que outro clube pode pagar isso?), um carro blindado, um apartamento no Leblon (porque será?) e seis seguranças. A amizade por Ronaldinho gaúcho e o “chamado” de Leandrinho podem pender a balança para nosso lado. Seria fantástico!
A investida do Flamengo seria de alto risco, pois o ideal seria um projeto de médio/longo prazo para o bem do basquete brasileiro e não só do Flamengo. Um projeto sustentável, que se retroalimentasse tornando a nossa liga atraente para outros jogadores, mais forte. Nossa liga já está no mesmo patamar da liga argentina, mas nosso poderio econômico é maior facilitando a contratação de americanos e argentinos. Nossa maior contratação “permanente” é o argentino campeão olímpico Federico Kammericks que somadas ao americano David Jackson e ao brasileiro Caio Torres fazem do Flamengo favorito a tudo no continente, mesmo não tendo um armador no nível da equipe. Fred e Hélio são bons jogadores, não estão no nível dos demais, mas não irão comprometer. Leandrinho na entrevista coletiva diz sobre a possibilidade mais real da contratação de Steve Nash armador da seleção americana e amigo pessoal de Leandrinho (jogaram juntos no Phoenix Suns) que quer vir jogar no Flamengo. Nash já fez partidas beneficentes com Ronaldinho nos EUA na época de Barcelona. As possibilidades de contratação de Nash e Kobe são sonhos possíveis, mas sonhos por enquanto.
O mais importante é que mesmo sem essas futuras e sonhadoras contratações teremos um elenco de ponta com versáteis peças de reposição durante os jogos. O elenco é forte e como no futebol podemos sonhar com títulos importantes, hoje sendo o nacional e o sul-americano nossas metas maiores. Outro aspecto é a formação de equipes fortes nos esportes competitivos do clube. Posso afirmar que temos um atleta fora de série ou com possibilidades reais de medalhas em campeonatos mundiais e jogos olímpicos. Ronaldinho Gaúcho no futebol, Leandrinho no basquete, Diego Hipólito e novos talentos na ginástica, César Cielo na natação, Fabiana Beltrame no remo, João Gabriel Schlittler no judô e a técnica da seleção feminina que é treinadora do clube são exemplos de renovação e formação de equipes fortes que se bem administrados podem fazer gerações de futuros grandes atletas formados no clube, puxadas por estes grandes expoentes (falta agora um classe mundial no polo aquático, porque os times masculino e feminino são fortes também). As únicas coisas que me preocupam são a falta de projetos para estes esportes e suas gestões atreladas ao futebol do clube. Está mais do que provado que o futebol não pode ceder recursos aos esportes olímpicos e que estes devem ser geridos separadamente e com orçamentos próprios em módulos distintos. Este ranço vem desde o patrocínio da Petrobras e do antigo estatuto que dizia que o patrocínio era do clube.
Hoje o patrocínio é do esporte, no caso o futebol, não pode ceder por exemplo parte do dinheiro dos direitos de transmissão do CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL para outras coisas que não sejam futebol. A vice presidência de esportes olímpicos deve andar sozinha. Ou se dá autonomia para que cada um consiga patrocínio com recursos próprios ou se amarra tudo e consiga um patrocínio único separado do futebol. A questão embutida aí é a ineficiência do marketing do Flamengo e a falta de autonomia administrativa derivada do estatuto. Chego a conclusão que é impossível falar apenas bem do clube, mesmo que ele tenha feito algo que considero espetacular porque sempre vejo onde ele poderia e merece estar e comparo com onde e como ele se encontra hoje. Particularmente não estava afim de falar de futebol essa semana, o Buteco é do Flamengo e queria falar de coisas boas do Flamengo e todas estas possibilidades que o crescimento do Brasil no cenário esportivo mundial tem trazido é bom ver a força do Clube de Regatas do Flamengo neste processo.
Como disse na coluna da semana passada: temos vocação poliesportiva, não somos apenas futebol. O slogan do Barcelona se aplica perfeitamente a nós porque somos mesmo mais que um clube. Seria bom que o Vasco tivesse que montar um time de basquete, mesmo que associasse a uma equipe de fora, o Brasília por exemplo, trazendo alguns caras da argentina e da NBA que estão parados. Faria crescer o tão massacrado basquete no brasil e seriam belos espetáculos com casa cheia. Parece que estas possibilidades só se tornam concretas pelo crescimento, ainda que lento, mas constante da liga brasileira de basquete. Importante é que o Flamengo faz parte dela desde o primeiro momento. Com os esportes olímpicos fortes o Flamengo se diferencia ainda mais dos outros clubes de futebol no país fortalecendo ainda mais sua marca como um todo. Sempre foi assim e sempre será.
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!
Algumas fontes:
http://www.flamengo.com.br/site/esportesolimpicos
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2011/08/estou-feliz-como-ha-muito-tempo-nao-me-sentia-afirma-leandrinho.html
Essa semana o tema a ser discutido aqui tomou diversas formas sendo difícil até para escrever. A análise seria sobre o brasil no cenário esportivo e o seu papel no mundo. Logicamente iria inserir o Flamengo e sua posição neste contexto, mas uma série de fatos transformaram o Flamengo (como se já não fosse) no ator principal da discussão. A chegada de Leandrinho, excelente contratação, até dezembro e a possível contratação de Kobe Bryant para reforçar o nosso basquete irão conduzir nosso assunto.
A pergunta inicial era será que estamos preparados para contratar um grande jogador em alta nível da Europa? Um classe mundial? Explanaria sobre a tentativa do Corinthians de contratar Carlos Tevez, hoje um dos grandes jogadores na Europa e perguntaria a vocês Quem vai ser o primeiro a conseguir? O Flamengo tem força para isso? E surge a possibilidade, hoje não tão remota assim de o Clube de Regatas do Flamengo da contratação de Kobe Bryant do Los Angeles Lakers. Um jogador classe mundial de um “esporte classe mundial”. Seria fantástica a contratação. Igualada a contratação de Romário em 95 e equivalente no futebol a contratação de Leonel Messi para o basquete rubronegro. Kobe é o melhor jogador de basquete em atividade!
Uma contratação dessa envolveria alguns riscos, como do lockout (uma espécie de greve dos clubes/franquias) permanecer. Esse é o primeiro risco a greve acabar a qualquer momento e levar esses craques daqui sem que o marketing tome proveito disso. (Dessa vez ele terá de ser rápido!) Outra é o altíssimo custo de uma operação desse porte. Kobe faz algumas exigências que ainda não estão ao alcance do Flamengo, mas deixa claro que nosso clube é sua única opção para que jogue no brasil pelas “exigências” 1 milhão de dólares/mês (que outro clube pode pagar isso?), um carro blindado, um apartamento no Leblon (porque será?) e seis seguranças. A amizade por Ronaldinho gaúcho e o “chamado” de Leandrinho podem pender a balança para nosso lado. Seria fantástico!
A investida do Flamengo seria de alto risco, pois o ideal seria um projeto de médio/longo prazo para o bem do basquete brasileiro e não só do Flamengo. Um projeto sustentável, que se retroalimentasse tornando a nossa liga atraente para outros jogadores, mais forte. Nossa liga já está no mesmo patamar da liga argentina, mas nosso poderio econômico é maior facilitando a contratação de americanos e argentinos. Nossa maior contratação “permanente” é o argentino campeão olímpico Federico Kammericks que somadas ao americano David Jackson e ao brasileiro Caio Torres fazem do Flamengo favorito a tudo no continente, mesmo não tendo um armador no nível da equipe. Fred e Hélio são bons jogadores, não estão no nível dos demais, mas não irão comprometer. Leandrinho na entrevista coletiva diz sobre a possibilidade mais real da contratação de Steve Nash armador da seleção americana e amigo pessoal de Leandrinho (jogaram juntos no Phoenix Suns) que quer vir jogar no Flamengo. Nash já fez partidas beneficentes com Ronaldinho nos EUA na época de Barcelona. As possibilidades de contratação de Nash e Kobe são sonhos possíveis, mas sonhos por enquanto.
O mais importante é que mesmo sem essas futuras e sonhadoras contratações teremos um elenco de ponta com versáteis peças de reposição durante os jogos. O elenco é forte e como no futebol podemos sonhar com títulos importantes, hoje sendo o nacional e o sul-americano nossas metas maiores. Outro aspecto é a formação de equipes fortes nos esportes competitivos do clube. Posso afirmar que temos um atleta fora de série ou com possibilidades reais de medalhas em campeonatos mundiais e jogos olímpicos. Ronaldinho Gaúcho no futebol, Leandrinho no basquete, Diego Hipólito e novos talentos na ginástica, César Cielo na natação, Fabiana Beltrame no remo, João Gabriel Schlittler no judô e a técnica da seleção feminina que é treinadora do clube são exemplos de renovação e formação de equipes fortes que se bem administrados podem fazer gerações de futuros grandes atletas formados no clube, puxadas por estes grandes expoentes (falta agora um classe mundial no polo aquático, porque os times masculino e feminino são fortes também). As únicas coisas que me preocupam são a falta de projetos para estes esportes e suas gestões atreladas ao futebol do clube. Está mais do que provado que o futebol não pode ceder recursos aos esportes olímpicos e que estes devem ser geridos separadamente e com orçamentos próprios em módulos distintos. Este ranço vem desde o patrocínio da Petrobras e do antigo estatuto que dizia que o patrocínio era do clube.
Hoje o patrocínio é do esporte, no caso o futebol, não pode ceder por exemplo parte do dinheiro dos direitos de transmissão do CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL para outras coisas que não sejam futebol. A vice presidência de esportes olímpicos deve andar sozinha. Ou se dá autonomia para que cada um consiga patrocínio com recursos próprios ou se amarra tudo e consiga um patrocínio único separado do futebol. A questão embutida aí é a ineficiência do marketing do Flamengo e a falta de autonomia administrativa derivada do estatuto. Chego a conclusão que é impossível falar apenas bem do clube, mesmo que ele tenha feito algo que considero espetacular porque sempre vejo onde ele poderia e merece estar e comparo com onde e como ele se encontra hoje. Particularmente não estava afim de falar de futebol essa semana, o Buteco é do Flamengo e queria falar de coisas boas do Flamengo e todas estas possibilidades que o crescimento do Brasil no cenário esportivo mundial tem trazido é bom ver a força do Clube de Regatas do Flamengo neste processo.
Como disse na coluna da semana passada: temos vocação poliesportiva, não somos apenas futebol. O slogan do Barcelona se aplica perfeitamente a nós porque somos mesmo mais que um clube. Seria bom que o Vasco tivesse que montar um time de basquete, mesmo que associasse a uma equipe de fora, o Brasília por exemplo, trazendo alguns caras da argentina e da NBA que estão parados. Faria crescer o tão massacrado basquete no brasil e seriam belos espetáculos com casa cheia. Parece que estas possibilidades só se tornam concretas pelo crescimento, ainda que lento, mas constante da liga brasileira de basquete. Importante é que o Flamengo faz parte dela desde o primeiro momento. Com os esportes olímpicos fortes o Flamengo se diferencia ainda mais dos outros clubes de futebol no país fortalecendo ainda mais sua marca como um todo. Sempre foi assim e sempre será.
Somos Flamengo, Vamos Flamengo!
Algumas fontes:
http://www.flamengo.com.br/site/esportesolimpicos
http://globoesporte.globo.com/basquete/noticia/2011/08/estou-feliz-como-ha-muito-tempo-nao-me-sentia-afirma-leandrinho.html
Luiz Filho