Olá Galera do Buteco!
No último sábado nosso time dominou, pouco criou e acabou que empatou ... Dar aos pobres e tomar dos Ricos. Esta sina Robin Hoodiana só há de trazer desesperos ao time de Menudos da praia paulistana!
Mas na parte administrativa continuamos sem muitas novidades e o potencial do Flamengo continua a ser muito mal explorado. Hoje continuarei com o tema da semana passada, só que pela ótica do Clube. Ou seja, qual o impacto em não termos um processo de aproximação do Clube com a sua torcida?
Então vamos lá retomemos a discussão a partir daquele gráfico que mostrava a proporção de sócios em relação à torcida dos Top 12 do Brasil, e de como o Flamengo acabava por ficar:
Fica claro o quão pouco estamos aproveitando a nossa Nação! E mais gritante ainda é que quando analisamos se existe uma correlação entre o tamanho da torcida e o faturamento do Clube, percebemos que há sim! E quando se analisa os Top 12 perceberemos que há dois outliers (exemplos fora da curva), um para o bem e outro para o mal!
Importante ressaltar que a turma que está acima da curva possui um faturamento em relação a sua torcida superior que a média! E que quanto mais afastado desta linha mais longe da média se está! Portanto quem são os outliers? Ou seja, os extremos em aproveitamento e NÃO-aproveitamento?
Acertou quem respondeu Internacional como exemplo positivo e Flamengo como exemplo negativo! Se refizermos o gráfico sem esses dois clubes, perceberemos como o comportamento do tamanho da torcida e o faturamento do respectivo Clube guardam uma relação relevante:
Neste contexto a pergunta é: e se o Flamengo usasse todo o seu potencial? E se tivéssemos o sucesso de associação do Internacional? Ou até mesmo do Corinthians (um time sem estádio)? Bom, o gráfico abaixo demonstra o número de sócios que conseguiríamos se tivéssemos a mesma taxa de associação dos demais top 12 do Brasil:
No eixo do Y está a taxa de aproveitamento da torcida, o tamanho do Escudo representa o número de sócios que poderíamos ter (x 1.000). Ou seja, caso tivéssemos a mesma eficiência do Internacional poderíamos ter cerca de 691 mil sócios, se fossemos tão bons quanto o Ceará, cerca de 276 mil. Agora multiplique tais quantidades por um valor irrisório de mensalidade como a do Internacional R$ 30/mês (que dá direito a voto e a ser votado com 2 anos de associação) e você poderia aumentar sua renda anual de R$ 21 milhões (nível de sucesso do Corinthians) a R$ 250 milhões (nível de sucesso do Internacional).
Isto posto, concluímos mais uma vez, novamente e de novo o quão deixamos de enriquecer o nosso amado Clube ao não profissionalizarmos sua gestão.
Semana que vem vou comparar nosso clube aos Top 10 do mundo em programas de sócios! Incorporando as economias (PIB per capita e perspectivas do Banco Mundial). Mostrando que a hora é essa! Nem tanto pela Copa do Mundo ou pela Olímpiadas, mas sim pelo bom momento econômico que o país vive vis-à-vis a turma da Europa.
SRN, Rafael_Mengão.
Rafael Strauch é administrador, e espera que um dia o clube permaneça com a sua sede na Gávea, mas tenha representações em todo o país.
No último sábado nosso time dominou, pouco criou e acabou que empatou ... Dar aos pobres e tomar dos Ricos. Esta sina Robin Hoodiana só há de trazer desesperos ao time de Menudos da praia paulistana!
Mas na parte administrativa continuamos sem muitas novidades e o potencial do Flamengo continua a ser muito mal explorado. Hoje continuarei com o tema da semana passada, só que pela ótica do Clube. Ou seja, qual o impacto em não termos um processo de aproximação do Clube com a sua torcida?
Então vamos lá retomemos a discussão a partir daquele gráfico que mostrava a proporção de sócios em relação à torcida dos Top 12 do Brasil, e de como o Flamengo acabava por ficar:
Fica claro o quão pouco estamos aproveitando a nossa Nação! E mais gritante ainda é que quando analisamos se existe uma correlação entre o tamanho da torcida e o faturamento do Clube, percebemos que há sim! E quando se analisa os Top 12 perceberemos que há dois outliers (exemplos fora da curva), um para o bem e outro para o mal!
Importante ressaltar que a turma que está acima da curva possui um faturamento em relação a sua torcida superior que a média! E que quanto mais afastado desta linha mais longe da média se está! Portanto quem são os outliers? Ou seja, os extremos em aproveitamento e NÃO-aproveitamento?
Acertou quem respondeu Internacional como exemplo positivo e Flamengo como exemplo negativo! Se refizermos o gráfico sem esses dois clubes, perceberemos como o comportamento do tamanho da torcida e o faturamento do respectivo Clube guardam uma relação relevante:
Neste contexto a pergunta é: e se o Flamengo usasse todo o seu potencial? E se tivéssemos o sucesso de associação do Internacional? Ou até mesmo do Corinthians (um time sem estádio)? Bom, o gráfico abaixo demonstra o número de sócios que conseguiríamos se tivéssemos a mesma taxa de associação dos demais top 12 do Brasil:
No eixo do Y está a taxa de aproveitamento da torcida, o tamanho do Escudo representa o número de sócios que poderíamos ter (x 1.000). Ou seja, caso tivéssemos a mesma eficiência do Internacional poderíamos ter cerca de 691 mil sócios, se fossemos tão bons quanto o Ceará, cerca de 276 mil. Agora multiplique tais quantidades por um valor irrisório de mensalidade como a do Internacional R$ 30/mês (que dá direito a voto e a ser votado com 2 anos de associação) e você poderia aumentar sua renda anual de R$ 21 milhões (nível de sucesso do Corinthians) a R$ 250 milhões (nível de sucesso do Internacional).
Isto posto, concluímos mais uma vez, novamente e de novo o quão deixamos de enriquecer o nosso amado Clube ao não profissionalizarmos sua gestão.
Semana que vem vou comparar nosso clube aos Top 10 do mundo em programas de sócios! Incorporando as economias (PIB per capita e perspectivas do Banco Mundial). Mostrando que a hora é essa! Nem tanto pela Copa do Mundo ou pela Olímpiadas, mas sim pelo bom momento econômico que o país vive vis-à-vis a turma da Europa.
SRN, Rafael_Mengão.
Rafael Strauch é administrador, e espera que um dia o clube permaneça com a sua sede na Gávea, mas tenha representações em todo o país.