Por Adriana Flapetropolitana
Lá em casa não existia uma influência futebolística, nenhum pai, avô ou irmão mais velho que fosse um torcedor apaixonado, portanto eu não tive time de futebol na infância. Só havia a Copa do Mundo, onde todos se uniam para torcer pelos Brazucas. Lembro da Copa de 1970, quando o Brasil foi Tri Campeão, na época eu só tinha 5 anos, mas do foguetório e do meu cachorrinho que foi batizado de Tostão, em homenagem ao jogador brasileiro, isso eu nunca esqueci. Depois amargamos muitas decepções em Copas, até que em 1994, o Mundo se rendeu ao talento de Bebeto e Romário.
O Fer, meu marido, sempre foi Flamengo, e fazia uma pressãozinha para que eu me tornasse torcedora também, mas seus argumentos não me seduziram.
Lembro que na Copa fiquei encantada com o futebol de Bebeto, com tanta insistência do Fer para que eu fosse torcedora do Fla, acabei por dizer que só torceria pelo time em que o Bebeto viesse a jogar na sua volta ao Brasil, sorte minha que foi o Flamengo, oras, vejam vocês, eu hoje em dia poderia ser uma vascaína (Cruz em Credo) já que o mesmo havia jogado por lá também.
Mas quis o Destino que eu me tornasse uma Flamenguista Apaixonada, pois em 1996, eis que Bebeto ao Flamengo retorna, não foi uma volta em melhores resultados, mas foi ELE o responsável por eu ter me tornado uma Rubro Negra.
Hj em dia o Fer fala que eu entendo e discuto mais de Flamengo do que ele, que sempre quis que eu torcesse pro Fla para poder ver os jogos juntos, vibrar e colecionar Vitórias, mas que nunca esperava que eu durante os jogos reclamasse mais do que ele...
Então, o nome do responsável por eu ter me tornado Flamenguista é José Roberto Gama de Oliveira, o Bebeto.
Abraços e SRN.