A Taça Guanabara, enfim, desembarcou novamente na Gávea, com toda a justiça que o futebol nem sempre faz ao escolher os seus eleitos. Há testemunhos de que o caneco fez o caminho até a ampla sala abarrotada de troféus, de frente para a majestosa Lagoa Rodrigo de Freitas, de olhos fechados, tal a intimidade que tem com os atalhos que levam até àquele local, que lhe é familiar como nenhum outro aqui em RJ city.
E celebrei por 24h, de domingo a segunda-feira à noite, sem me importar ou preocupar com quem não esteve bem na final com o Boavista, já que momentos de festa em futebol não comportam críticas, nele só cabem o chopp e a alegria para dar sentido ao fato de ser um torcedor.
Encerradas as festas, por enquanto, fico feliz em constatar, mais uma vez, que o Estadual cumpre a sua finalidade de mostrar onde estão as deficiências do time aos que não se deixam enganar e nem ficam deslumbrados, por mais de um dia, com a conquista obtida e a consequente classificação antecipada para a final, se o Flamengo não levar pra casa, também, a Taça Rio.
Luxemburgo é macaco velho e sabe que, nesses primeiros nove jogos oficiais, consolidou-se a premissa surgida ainda no Brasileirão de 2010, que para o Deivid "já deu", infelizmente pra ele e pra nós já era para o ex-brilhante centro-avante dos idos de 2003/04/05. Luxa viu e sabe, também, que o setor esquerdo da defesa do Flamengo é uma avenida enfeitada, permitam essa metáfora já que entramos na semana de Momo, para que os mestre-salas e portas-bandeiras adversários façam um belo desfile por ali. Se forem minimamente competentes levam nota 10 de todos os jurados. Egídio, Ronaldo Original Angelim e R11 não foram capazes de fazer a D. Paty economizar um dinheiro que terá que investir nem que seja em um lateral-lateral, para dar uma paz ao treinador que, pelas constantes modificações introduzidas jogo após jogo, evidencia não estar nada satisfeito com a bola que rola por aqueles lados. Há que promover um garoto da base, aproveitando a oportunidade oferecida por esse campeonato, ou contratar alguém, não tem jeito. O 1º turno mostrou e demonstrou, implacável e definitivamente a necessidade premente de parar com as invencionices e trazer um jogador de valor para vestir o manto de nº 6.
Para o bom cabra do aprazível Nordeste, eu sugiro uma aponsentadoria do futebol, conforme aconselham suas cansadas pernas, que muitas alegrias deram ao torcedor do Flamengo. Para o R11, deixo o presente da permanência no elenco, sem a imutabilidade da titularidade absoluta, justamente contestada por muitos rubro-negros. E para o Egídio, reservo o banco de reservas do Mais-Querido do mundo. Já é alguma coisa, considerando que o grupo tem uns 30 jogadores.
Finalmente, parabéns a todos os amigos e convidados que aparecem no Buteco, com suas flamenguices crônicas, pelo 2º título conquistado nesses dois meses de 2011, um ano que promete.
SRN!