Eram 9 jogos até o fim do ano, o primeiro já passou. Vencemos o campeão da Libertadores com 10 dos seus 11 titulares em campo, vai reclamar do que?
Como diz o título deste post, o importante agora é vencer. Independente do sonho de G3 (ou G4) - e eu vou continuar sonhando até que não tenhamos mais chances matemáticas, é fundamental terminar o ano bem e partir pra montagem do time de 2011, ano em que, pela primeira vez nos últimos 15 anos, teremos uma pré-temporada conduzida por uma comissão técnica de ponta.
Sobre o time, discordo de quem achou que fizemos uma boa partida. Vou repetir, isto não é importante agora! Mas neste espaço me sinto na obrigação de escrever aquilo que eu vi, independente do resultado final. E o que vi foi um time ter uma atuação lamentável - uma das piores do ano - até o zagueiro Indio cometer um penalti infantil que se fosse marcado contra nós, diga-se de passagem, nos causaria bastante indignação e suspeitas contra a comissão de arbitragem.
Após o gol o time continuou jogando muito mal e sendo dominado pela boa equipe do Internacional. O motivo, ao meu ver, era a diferença entre um time escalado num esquema moderno, no qual 3 meias encostam no atacante de referência, e um outro escalado no tal losango que deixa os jogadores muito espaçados em campo e que foi vencedor pela última vez em 2003, há 7 anos atrás. Ou seja, mesmo sem a menor vontade de dividir bolas o Inter mandava no jogo. Aí veio a falta, a boa cobrança do Renato (que por causa dela será mantido mais 10 jogos como titular apesar de não ter jogado absolutamente nada) e o frangaço do Renan.
O 2o gol desanimou de vez o Inter e, por isso, o Flamengo começou a tocar mais a bola e a equilibrar o jogo. Com o 3o gol no início do 2o tempo garantimos a vitória e não fomos mais incomodados até o fim.
De novo, o que eu quero agora é vencer. O méríto da comissão técnica é indiscutível, seja na motivação que trouxe ao grupo, seja na escalação das peças disponíveis. Taticamente, entretanto, não gosto da forma como o time vem jogando e torço para que, com novos jogadores, o Luxemburgo possa repensá-la em 2011.
Rafael Galhardo
Cada dia mais me convenço de que o menino é meia e não lateral. Já o vi como lateral 3 vezes e, sinceramente, não gosto. Claro, ele pode evoluir muito sob o comando do Luxa, talvez esteja aí o pulo do gato. Mas sinto nele um enorme potencial pra atuar mais a frente, encostando nos atacantes, ou até como um dos atacantes pelo lado direito, como fazia o Muller na Copa de 2010.
Pontos corridos
Ô campeonato chato. Dá um sooooooooooooono... zzzzzzzzz