O meu grande amigo Gustavo Brasília ficará orgulhoso de mim. Logo ele que em determinado momento achou que o meu problema com o sérvio Petkovic era pessoal. Pois vou provar aqui que não é, ok Gustavo?
Eu tenho basicamente duas restrições ao Pet. A 1a é fora de campo, pois pra mim ele sempre foi um sujeito desagregador e prejudicial a um grupo, a um elenco. Claro, houve aquele período em que ele esteve humilde em 2009, mas isso definitivamente não era o seu comportamento usual. Pois não é que ele subiu muito no meu conceito depois daquele problema inicial com o Silas há poucas semanas? Tenho reparado nos últimos jogos o Pet mais alegre (mesmo no banco), querendo ajudar, evitando qualquer tipo de reclamação. Talvez tenha caído a ficha, talvez alguém tenha tido uma conversa com ele, o fato é que fora de campo não há o que falar do gringo neste momento.
Dentro de campo, por outro lado, tenho convicção que jogando como meia de ligação não dá mais pra ele. Vontade não falta, fisicamente ele até está bem, mas o fato é que ele não consegue mais jogar em alto nível com os adversários na sua cola. Algumas jogadas dele contra o Palmeiras chegaram a ser constrangedoras.
Só que nas últimas partidas eu percebi que ele ainda nos pode ser útil, pelo menos neste final de campeonato – e, por favor, somente neste ano de 2010. Contra o Prudente, por exemplo, ele entrou jogando ali na intermediária do ataque do Flamengo distribuindo bolas para um lado e para o outro, fazendo os laterais jogarem com mais facilidade. O meio-campo do Flamengo é uma nulidade no que se refere ao toque de bola, mas naqueles poucos minutos em campo, mesmo sem ser efetivo nas enfiadas de bola ou na chegada ao ataque, o Pet fez com o jogo do time fluísse com mais naturalidade.
Ok, o Prudente estava com 1 a menos em campo, o que facilitou bastante a tarefa do nosso time. Mas não é que contra o Grêmio foi a mesma coisa? Ele entrou ali pelo meio, virando bolas, fazendo o time jogar. E aí veio a idéia, porque não mudar a posição do Pet em campo?
Certamente num primeiro momento nós brasileiros pensaríamos: mas o Flamengo perderá o poder de marcação, como abrir mão dos jogadores “de pegada”? Qual marcação? Aquela que contra o Palmeiras, com os volantes de pegada Toró e Willians deixou o Valdívia fazer o que quis o 1o tempo todinho? Apesar de no Brasil a variação máxima que um treinador consegue fazer é trocar 3 volantes por 3 zagueiros, existem outra n maneiras de se jogar futebol. O Barcelona foi campeão da Champions League com Deco como 3o homem fazendo exatamente o que o Pet poderia fazer, simplesmente fazendo o time fluir com facilidade. Por que não tentar?
Enfim, já dei diversas idéia de como os jogadores do Flamengo poderiam ser distribuídos taticamente, essa é mais uma: 2 volantes (que no meu time seriam Maldonado e Kleberson, mas poderiam ser também o Correa e o Willians), o Pet mais à frente e 3 atacantes, 1 aberto pela direita, 1 centralizado e 1 aberto na esquerda. Claro, nesse time os laterais teriam que segurar um pouco mais. Ah, quando eu falo atacante, não necessariamente precisa ser essa a posição de origem do jogador, mas sim seu posicionamento em campo. Quem jogaria pela direira no meu time, por exemplo, seria o Galhardo. Ou até mesmo o Pet de 3o homem com um jogador mais à frente e 2 atacantes enfiados.
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Gustavo, eu realmente não odeio o Pet, acredite, só acho ele menos jogador do que a maioria pensa que ele é. Por outro lado tem um jogador no Flamengo que eu realmente odeio, apesar de o tempo ter diminuído o meu horror, que nas últimas semanas voltou mais forte do que nunca: eu odeio o Renato, eu não suporto o futebol do Renato, eu tenho ojeriza à maneira como ele engana na marcação o jogo todo, além de não produzir porcaria nenhuma no ataque. Ele pode fazer 1.000 gols de falta amanhã no Serra Dourada, mas minha opinião não vai mudar, esse aí, se dependesse de mim, seria sumariamente demitido hoje!
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Silas? Não vou bater em cachorro morto...