Calma, eu (ainda) não estou maluco. Com qualquer outro candidato eleito talvez não ficasse tão claro para todos nós o grande dilema que o Flamengo enfrenta hoje na sua administração: o que tem a ver aquele clube localizado lá na Gávea com o time de futebol do Flamengo? Por que aqueles 1.800 sócios que devem gerar receitas ao clube da ordem de 5 milhões de reais anuais têm o poder de decisão sobre um time de futebol que conta com uma legião de 35 milhões de torcedores e que fatura mais de 120 milhões de reais todo ano?
Pois eu tenho uma resposta, talvez polêmica mas é a minha resposta: muito pouco, quase nada! No passado tudo se misturava mas hoje hoje aquele clube ultrapassado, com piscinas imundas, arquibancadas caindo aos pedaços, quadras vexaminosas e uma meia dúzia de associados - muitos deles torcedores do Vasco e do Fluminense - tem a presidenta que merece: bem intencionada, batalhadora e conhecedora de cada um dos cantinhos da sede da Gávea, a Patricia é certamente a pessoa correta pra tocar em frente um projeto de modernização do clube e transformá-lo numa opção de lazer para a classe média moradora da Zona Sul. E mais, com projetos ligados à Lei de Incentivo ao Esporte é possível sim ter equipes competitivas de diversas modalidades olímpicas elevando cada vez mais o nome da instituição Flamengo - inclusive a canoagem, viu Patrícia?
Mas de futebol essa turma não entende nada. E nem deve ser da responsabilidade dos nadadores, judocas e peladeiros escolher quem deve comandar o futebol do Flamengo numa nova era de alto profissionalismo. Qual a solução então? É simples, quem deve decidir o comandante do futebol do Flamengo é a Nação Rubro-Negra, aquela que torce, vibra, sofre a cada vitória ou derrota. Na minha idéia, todo cidadão que se declarasse rubro-negro teria direito a voto para a presidência do Fla-futebol, desde que se cadastrasse e mantivesse seus dados atualizados. O Fla-futebol seria uma entidade independente, com algumas obrigações relacionadas ao clube, é claro. São poucas linhas para explicar a viabilidade mas acreditem, é possível sim. E desta forma, além do torcedor fazer parte do processo decisório do futebol do clube, seria possível conhecê-lo a fundo, descobrir seus hábitos, suas preferências e, mais importante, seu poder de consumo. O voto vai evitar erros? Claro que não, mas não é assim que elegemos o presidente da república? Por que não o presidente do futebol do Flamengo?
Pra deixar claro minha posição, respeito quem pensa o contrário mas discordo do ponto de vista de que é necessário ser sócio pagante do clube para ter direito de voto no Fla-futebol. Acho que voto não se vende. O consumidor rubro-negro tem sim que pagar mas por um plano que traga benefícos a ele e ao clube.
Mas aí eu pergunto: alguém acha que os Velosos, os Helais, os Rochas, os Bragas, vão deixar com que ocorra uma mudança desta ordem, vão aceitar perder poder dentro do Flamengo? Lógico que não vão, por isso só há uma saída, um único nome pode comandar esta verdadeira revolução rubro-negra, ninguém ousaria se opor a ele dentro da Gávea: Zico! Como sempre disse aqui, sou contra o Zico ter alguma função executiva no clube, por isso o convoco apenas para esta tarefa nobre e que mudará o rumo do Flamengo para sempre. Feito isso, Zico, você será muito mais do que o nosso Rei, mais do que o maior craque da história do Flamengo, você passará a ser o nosso libertador.
Está aberta a discussão, pra mim clube e time de futebol são incompatíveis, e pra você? Na minha visão, enquanto o novo diretor de marketing achar (como vi em sua entrevista na FlaTV) que o grande benefício do sócio off-rio é frequentar a Gávea quando vier ao Rio, não vamos a lugar nenhum. E enquanto 95% de uma receita de 120 milhões de reais for administrada por nadadores amadores e por gente que não tem mais o que fazer da vida, nada no Flamengo vai mudar, a tendência é só piorar.
Pra finalizar, eu churtaria que apenas 10% dos rubro-negros moram na cidade do Rio de Janeiro. E que talvez 10% deles (1% do total) moram perto da sede da Gávea? Ou seja, 99% da nação não tem o menor interesse em frequentar as nossas piscinas mas nos dão 50 pontos de audiência de TV num Flamengo x Corinthians pela Libertadores.
Pois eu tenho uma resposta, talvez polêmica mas é a minha resposta: muito pouco, quase nada! No passado tudo se misturava mas hoje hoje aquele clube ultrapassado, com piscinas imundas, arquibancadas caindo aos pedaços, quadras vexaminosas e uma meia dúzia de associados - muitos deles torcedores do Vasco e do Fluminense - tem a presidenta que merece: bem intencionada, batalhadora e conhecedora de cada um dos cantinhos da sede da Gávea, a Patricia é certamente a pessoa correta pra tocar em frente um projeto de modernização do clube e transformá-lo numa opção de lazer para a classe média moradora da Zona Sul. E mais, com projetos ligados à Lei de Incentivo ao Esporte é possível sim ter equipes competitivas de diversas modalidades olímpicas elevando cada vez mais o nome da instituição Flamengo - inclusive a canoagem, viu Patrícia?
Mas de futebol essa turma não entende nada. E nem deve ser da responsabilidade dos nadadores, judocas e peladeiros escolher quem deve comandar o futebol do Flamengo numa nova era de alto profissionalismo. Qual a solução então? É simples, quem deve decidir o comandante do futebol do Flamengo é a Nação Rubro-Negra, aquela que torce, vibra, sofre a cada vitória ou derrota. Na minha idéia, todo cidadão que se declarasse rubro-negro teria direito a voto para a presidência do Fla-futebol, desde que se cadastrasse e mantivesse seus dados atualizados. O Fla-futebol seria uma entidade independente, com algumas obrigações relacionadas ao clube, é claro. São poucas linhas para explicar a viabilidade mas acreditem, é possível sim. E desta forma, além do torcedor fazer parte do processo decisório do futebol do clube, seria possível conhecê-lo a fundo, descobrir seus hábitos, suas preferências e, mais importante, seu poder de consumo. O voto vai evitar erros? Claro que não, mas não é assim que elegemos o presidente da república? Por que não o presidente do futebol do Flamengo?
Pra deixar claro minha posição, respeito quem pensa o contrário mas discordo do ponto de vista de que é necessário ser sócio pagante do clube para ter direito de voto no Fla-futebol. Acho que voto não se vende. O consumidor rubro-negro tem sim que pagar mas por um plano que traga benefícos a ele e ao clube.
Mas aí eu pergunto: alguém acha que os Velosos, os Helais, os Rochas, os Bragas, vão deixar com que ocorra uma mudança desta ordem, vão aceitar perder poder dentro do Flamengo? Lógico que não vão, por isso só há uma saída, um único nome pode comandar esta verdadeira revolução rubro-negra, ninguém ousaria se opor a ele dentro da Gávea: Zico! Como sempre disse aqui, sou contra o Zico ter alguma função executiva no clube, por isso o convoco apenas para esta tarefa nobre e que mudará o rumo do Flamengo para sempre. Feito isso, Zico, você será muito mais do que o nosso Rei, mais do que o maior craque da história do Flamengo, você passará a ser o nosso libertador.
Está aberta a discussão, pra mim clube e time de futebol são incompatíveis, e pra você? Na minha visão, enquanto o novo diretor de marketing achar (como vi em sua entrevista na FlaTV) que o grande benefício do sócio off-rio é frequentar a Gávea quando vier ao Rio, não vamos a lugar nenhum. E enquanto 95% de uma receita de 120 milhões de reais for administrada por nadadores amadores e por gente que não tem mais o que fazer da vida, nada no Flamengo vai mudar, a tendência é só piorar.
Pra finalizar, eu churtaria que apenas 10% dos rubro-negros moram na cidade do Rio de Janeiro. E que talvez 10% deles (1% do total) moram perto da sede da Gávea? Ou seja, 99% da nação não tem o menor interesse em frequentar as nossas piscinas mas nos dão 50 pontos de audiência de TV num Flamengo x Corinthians pela Libertadores.
Nação Rubro Negra já pras urnas!
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Petkovic, Love e Adriano juntos nunca deram certo este ano, eu não apostaria neste trio pra começar o jogo decisivo de 5a feira. Entretanto, num jogo em campo pequeno e no qual as faltas laterais podem decidir a partida, acho que o Pet não pode jogar somente 15 minutos, ele precisa ficar mais tempo em campo. Vai dar Flamengo no Chile, tenho certeza. Acreditem!